logoVão Jogar!

Resident Evil 7: Um retorno às origens

DegustaçãoResident Evil 7: Biohazard

Análise de Resident Evil 7: Biohazard - Resident Evil volta com um digno jogo para a série principal.

autor sucodelarAngela Caldas
datahora 17/02/2017 às 16:51:32   tagarelices 9

Ajude o @tchulanguero a pagar as contas do Vão Jogar!, clique aqui e doe qualquer quantia para o site através do PicPay. Não é assinatura, é só uma moral! ;D

Resident Evil volta com um digno jogo para a série principal.


Spoiler free!

Leia sem medo, esse escrito está livre de spoilers!


Após os sucessivos insucessos de sua franquia, a Capcom assume um risco enorme com Resident Evil 7, cujo objetivo era retornar às origens do survival horror e, ainda assim, dar uma nova cara à série, já saturada dos mesmos personagens, dos enredos absurdos e dos "zumbis" armados até os dentes que passaram a (des)caracterizar a série como ação. E o que eu digo, de cara, após finalizar essa nova fase de Resident Evil é que a ideia deu certo, muito certo.

O início

Tudo começa quando Ethan, nosso protagonista, recebe uma carta/telegrama de sua esposa Mia, desaparecida há três anos. A carta dizia que ela estava em Dulvey (Louisiana) e pedia que Ethan fosse até lá busca-la. Mia estava trabalhando como babá em outra cidade e esperava voltar para casa tão logo seu período de trabalho terminasse, mas ela nunca retornou. Disposto a resgatar sua esposa há tanto tempo desaparecida, Ethan viaja até Dulvey sem pensar duas vezes, nem ao menos avisar a polícia do acontecido, como toda boa história de terror. E assim você inicia Resident Evil 7, controlando Ethan pela mata até encontrar a propriedade da família Baker, onde tudo começa a dar errado...

Veja mais em: Vídeo Degustação - Resident Evil 7: Biohazard

Mia Winters
É... ela já é meio bizarra naturalmente.

Ambientação

A primeira metade do jogo é magnificamente bem ambientada, com Ethan se aventurando, dentre outros lugares, na já conhecida Casa de Hóspedes da demo Beginning Hour, porém trazendo nova localização para os itens que costumávamos encontrar lá, o que nos leva a vasculhar a casa novamente e evitar a repetição de gameplay. O mesmo pode se dizer sobre a fita de vídeo Dulvey Haunted House, que você ainda encontra para assistir, mas também com algumas pequenas alterações nos itens.

Ainda na primeira metade do jogo, conseguimos acesso à Casa Principal da família Baker, um dos meus locais favoritos em todo o jogo, pois foi onde pude perceber as maiores similaridades com o primeiro RE. Apesar de ser bem menos imponente que a Mansão Spencer do primeiro título da série, não há como não ver similaridades entre ambas, não apenas arquitetonicamente, visto que os mapas/plantas baixas tem certa semelhança, mas também nos puzzles encontrados, muitos fazendo clara referência ao primeiro titulo, sendo um deles, inclusive, praticamente idêntico ao do primeiro jogo.

Sala Principal dos Baker
A sala principal da Casa dos Baker lembra, com menos suntuosidade, a sala principal da Mansão Spencer.

Além disso, nessa mesma sala encontramos uma referência direta ao início da franquia, com um quadro retratando as Montanhas Arklay em 1991, local onde aconteceram os primeiros desaparecimentos e onde ficava a Mansão Spencer. Outro ponto que também me lembrou muito o primeiro jogo é que na porta principal da sala, que dá acesso ao quintal, há um emblema onde você deve encaixar 3 cabeças de cachorro: uma referência aos cachorros zumbis que tentavam atacar o jogador caso ele tentasse sair pela porta da frente na mansão.

Há vários outros lugares acessíveis em RE7, mas nenhum deles me foi tão prazeroso quando as casas da propriedade: hóspedes, principal e antiga. A maioria dos mapas presentes no jogo se tratam de áreas fechadas. Mesmo as áreas externas são de tamanho comedido com o propósito de aumentar a tensão pela falta de espaço, assim como nos primeiros jogos: é comum chegar a corredores estreitos e dar de cara com inimigos.

Aliada à ambientação do jogo, a trilha sonora dá um show à parte. As músicas possuem um ar bem sinistro e obscuro, às vezes até quase imperceptível e aumentando a intensidade nos momentos certos, seja para anunciar a chegada de algum inimigo ou boss, quanto apenas para se adequar aos locais e trazer mais desespero sensação de tensão por parte do jogador. A trilha sonora completa e oficial do jogo pode ser encontrada no Spotify.

Gameplay

Apesar de fazer uso da câmera em primeira pessoa, o jogo conseguiu se manter fiel ao estilo survival horror, evitando que seguisse para algo mais parecido com first person shooter e/ou ação, como seus antecessores. Há pouca variedade de inimigos no jogo e absolutamente nenhum zumbi, pelo menos não no sentido clássico da palavra, e também há uma boa parcela de exploração e resolução de puzzles, algo inerente à trilogia inicial. O jogo possui um ritmo estável em praticamente todo o gameplay, aumentando um pouco a ação no último estágio, tal como acontecia na trilogia inicial, causado principalmente pelo aumento do número de monstros a serem enfrentados antes do último boss.

A parte da exploração do jogo também lembra muito a série clássica, com Ethan perambulando pela(s) casa(s) e se deparando com portas trancadas que exigem itens especiais ou chaves específicas. Se em Resident Evil tínhamos as Armor, Shield e Sword Keys e em Resident Evil 2 tínhamos as Diamond, Club, Heart e Spade Keys, em Resident Evil 7 podemos encontrar as Crow, Snake e Scorpion Keys, essenciais para que o jogador consiga itens e acessos que darão andamento à história.

Puzzle das Cabeças
Puzzle das cabeças de cachorro.

Além das chaves especiais, temos puzzles espalhados em boa parte dos mapas, além de algumas armadilhas que surgem na segunda metade do jogo. Infelizmente, os puzzles pareceram de resolução muito fácil e talvez algo mais complexo teria sido ainda mais divertido para os jogadores mais nostálgicos. Já as armadilhas já não exigem nenhum raciocínio lógico do jogador, mas devem ser evitadas para evitar bons danos. Em alguns momentos, também é possível encontrar outras fitas VHS, que mostram detalhes de acontecimentos com outros personagens do jogo, mas também dão dicas importantes de como prosseguir em determinados cenários. As fitas não são difíceis de encontrar, mas podem ser perdíveis assim como algumas armas.

Falando em armas, nem sempre o jogador encontrará munições prontas e deverá craftar suas próprias munições (isso se aplica à arma de mão, ao queimador e ao lançador de granadas). Para isso, é necessário encontrar pólvora e um composto químico, que pode ser normal ou forte, e combinar ambos para fazer a munição desejada. O mesmo raciocínio se aplica aos medicamentos: o jogador encontrará poucos Primeiros Socorros prontos para uso, sendo necessário combinar as ervas encontradas também com o composto químico (normal ou forte). Vale ressaltar que utilizar as ervas sem combinar com o composto químico também recupera HP, porém em uma escala muito pequena. O uso do composto químico também gera dilemas vez ou outra, pois por não serem tão fáceis de achar, você deve analisar a prioridade do momento, ou seja, se vai preferir craftar itens de cura ou munições.

Durante o jogo também é possível encontrar kits de reparo (há apenas dois no jogo inteiro, perdíveis, e usáveis para a arma de mão e escopeta, deixando-as mais potentes), esteroides (há quatro deles, aumentam seu HP total e também recuperam energia), moedas antigas/sujas (que servem para adquirir itens especiais in-game), estabilizadores (que aumentam a velocidade de recarga), psicostimulantes (que permitem por pouco tempo que o jogador veja a localização de itens no cenário) e suplementos (que podem ser combinados com os compostos químicos para criar psicostimulantes).

Inventário
Tela do inventário do jogo.

Com tantos itens para coletar, o gerenciamento dos espaços em seu inventário deve ser sempre bem planejado para evitar que o jogador tenha que ir e voltar várias vezes para as safe rooms. Nessas salas, como de costume, é possível encontrar um baú onde você pode guardar todos os itens desnecessários no momento. Nelas também encontramos os gravadores, que é onde você salva o seu jogo, assim como as máquinas de escrever da trilogia clássica. E apesar de o jogo possuir um sistema de save automático, este só funciona para certos checkpoints do jogo e somente se o jogador morrer e escolher a opção continuar. Se você sair do jogo e for carregar o último save novamente, você vai retornar ao ponto em que salvou no gravador pela última vez.

Resident Evil 7 também possui desbloqueáveis. Ao finalizar o jogo pela primeira vez, é liberado a dificuldade Hospício, onde os inimigos causam mais dano e aparecem em maior número. Além disso, os recursos são bem mais escassos e a localização dos itens muda em relação às outras dificuldades, com o adendo de que haverá bem menos auto saves e, para salvar o jogo, você deve encontrar as fitas cassetes, como acontecia com os ink ribbons. Finalizar o jogo também libera ao jogador a arma Albert-01R, que possui munição limitadíssima, mas causa um puta impacto nos inimigos. Tanto a nova dificuldade quanto a arma podem ser adquiridos ao finalizar o jogo no modo Fácil, mas finalizando no modo Normal, também é liberado um item chamado Os Segredos da Defesa, que ao ser levado em seu inventário, diminui o dano recebido quando o jogador usar a defesa.

Ainda fazendo a linha dos jogos clássicos, se você for capaz de finalizar o jogo em menos de quatro horas, receberá em seu inventário o item Sapatos de Corrida, que aumenta a velocidade de caminhada de Ethan, os Óculos de Raio-X, que você pode utilizar para encontrar os itens escondidos no cenário, e a arma Serra Circular. Finalizar o jogo na dificuldade Hospício recompensará o jogador com munição infinita e, se você encontrar e destruir todas as estátuas do Sr. Onipresente, ganhará o livro A Essência da Defesa, que combinado com Os Segredos da Defesa, faz o jogador receber muito menos dano ao usar a guarda.

Personagens e inimigos

No jogo, você lidará com a família Baker, composta pelo já conhecido Jack Baker (o cara da demo), por sua esposa Marguerite, seu filho Lucas e uma idosa em uma cadeira de rodas, já vista em vários trailers do jogo e cujo nome é desconhecido. Além dos inimigos habituais, a família Baker compõe os bosses principais do jogo e cada membro da família possui uma peculiaridade e forma de ataque. Vale ressaltar que eles não são encarados apenas no momento das boss fight, você também esbarra com alguns deles em outros momentos onde o ideal é tentar manter-se escondido e/ou fugir. Não entrarei em mais detalhes para não gerar spoilers, mas todas as batalhas são bem interessantes, algumas mais desafiadoras que outras.

Família Baker
Da esquerda para a direita: "a velha", Lucas, Jack, Marguerite (e Clancy que aparece como "convidado especial").

Como já havia sido falado por um dos produtores do jogo, o objetivo de Resident Evil 7 era ser mais simples do que seus antecessores no que diz respeito à trama e aos inimigos. Desta forma, durante o jogo, os únicos inimigos a serem enfrentados além dos Bakers são chamados de Mofados e esse nome faz jus à aparência desses monstros, negros e quase disformes, como se realmente estivessem cobertos de mofo. Esses inimigos se tratam de pessoas que foram infectadas e sofreram mutações, e essas mutações podem ser vistas em até três formas: o Mofado padrão, que possui duas variações, sendo uma com um braço diferenciado que causa mais dano; o Mofado Obeso, cujos ataques são mais fortes e é capaz de vomitar ácido a longas distâncias; e o Mofado de Quatro Pernas, que muito se assemelha aos Lickers dos jogos anteriores, tanto na velocidade quanto na forma de movimentação.

Além dos inimigos, também é possível interagir com outros personagens, como a própria Mia Winters, e a enigmática Zoe, ambas peças importantíssimas no enredo do jogo. Também é possível encontrar documentos que fazem referências a outras pessoas, como a equipe do Sewer Gators que conhecemos na demo do jogo.

Relação com a franquia

Ao contrário do que muitos pensavam, Resident Evil 7 realmente não se trata de um reboot para a série. O jogo traz alguns easter eggs para os fãs da franquia, como menções a Clive O’Brian, diretor da BSAA em Revelations e Alyssa Ashcroft, jornalista do The Raccoon Press em Outbreak, e em determinado momento do jogo é possível encontrar uma revista cuja matéria diz “16 anos após o pesadelo de Raccoon City, os sobreviventes ainda estão sofrendo.” Logo, fica claro que os eventos dos jogos anteriores realmente aconteceram e que RE7 se passa após esses eventos.

DLC Not a Hero

Além desses easter eggs, existem evidências sutis da relação dos eventos de RE7 com os jogos anteriores e até mesmo com o famigerado Umbrella Corps. O final do jogo, inclusive, traz um desses elos, um excelente, por sinal, deixando várias perguntas e um gancho fenomenal para a DLC Not a Hero, anunciada assim que você consegue segurar o queixo que caiu o jogo é finalizado. Esse conteúdo será gratuito e estará disponível entre março e maio deste ano, prometendo trazer mais detalhes sobre os eventos finais de Resident Evil 7. Eu poderia até dizer que uma DLC com esse propósito poderia muito bem ter sido uma falha de desenvolvimento, como o que aconteceu com Dead Space 3, mas me pareceu bem claro que o objetivo da Capcom realmente era deixar o jogador com a pulga atrás da orelha em relação a alguns pontos específicos, visto que a situação dos Bakers são bem esclarecidas durante o jogo.

Entraremos em mais detalhes sobre o final de Resident Evil 7 em um escrito à parte para que não tenhamos spoilers por aqui.

Conclusão

Apesar de algumas pequenas falhas, como os puzzles relativamente fáceis e a ausência do nível Hospício já liberado desde o começo, Resident Evil 7: Biohazard é um must-play tanto para os antigos fãs da franquia quanto para os mais novos apreciadores do gênero survival horror. O enredo do jogo é fácil de entender, com quase todas as pontas soltas resolvidas e explicadas, não esquecendo também de fazer relação, mesmo que sutil, com os jogos anteriores da franquia, deixando claro que este não é um reboot para a série, mas uma continuação de eventos. O ambiente de suspense está muito bem executado, com trilha sonora imersiva e gameplay bastante divertido, os sustos garantidos e fica aquela pitada de esperança de que a série vai voltar à sua melhor forma. Ou seja, se ainda não compraram, comprem e Vão Jogar!

Sério, vão jogar mesmo, o jogo está muito bom.

Resident Evil 7: Biohazard
Resident Evil 7: Biohazard

* * * * *  O novo Resident Evil é um retorno digno à franquia e ao estilo survival horror, agradando desde os fãs mais antigos da série quanto aos jogadores mais recentes. Possui excelente ambientação e trilha sonora, boa jogabilidade e enredo cânone de simples entendimento. Como ponto fraco, cito apenas os puzzles de fácil resolução e o fato de o modo Hospício só poder ser acessado após finalizar o game uma primeira vez.
Avaliado no PlayStation 4
(entenda o nosso sistema de notas)


Série: Resident Evil
Estúdio: 
Plataformas: PlayStation 4, PlayStation VR, Windows e Xbox One
5

Compartilhe

Pin it


Leia também



9 tagarelices já foram feitas!


e-mail  
nome  
localização  
site  
tagarelice   ativar o editor de texto desativar o editor de texto


E-mail Receba notificações para novas:
  ok respostas      ok tagarelices
  ok publicações


  • avatar de Reginaldo
    Reginaldo
    17/02/2017 às 19:40:01   localizacao Minas Gerais
    Depois do que eu li aqui,com certeza irei jogar,pois já havia perdido as esperanças com relação a série Resident evil!

    • avatar de sucodelarAngela
      sucodelarAngela
      18/02/2017 às 13:58:33   localizacao São Luís - MA
      Cara, eu tb já tinha perdido as esperanças na franquia, tanto que nao tinha conseguido finalizar o 6, abandonei na metade. Mas o 7, deu até pena quando vi que tava chegando perto do final.

    Responda!
  • avatar de helisonbsb
    helisonbsb
    20/02/2017 às 23:58:07
    Parabéns pela a ótima análise!!!!Um resumo e ao mesmo tempo informações para quem ainda não conhece o jogo e ainda está se aventurando...eu particularmente ainda estou jogando...sou fã da série antiga, de jill valentine...gosto muito dos jogos antigos...o interessante mesmo foi a inovação de RE 7 no quesito jogabilidade e câmera... eu gosto muito desses jogos em que pessoas tem dificuldade de jogar a noite e sozinho... Outra questão que me chama a atenção: ¨Apesar de fazer uso da câmera em primeira pessoa, o jogo conseguiu se manter fiel ao estilo survival horror, evitando que seguisse para algo mais parecido com first person shooter e/ou ação, como seus antecessores. Há pouca variedade de inimigos no jogo e absolutamente nenhum zumbi, pelo menos não no sentido clássico da palavra, e também há uma boa parcela de exploração e resolução de puzzles, algo inerente à trilogia inicial.¨ Nos RE anteriores já não estavam tendo mais zumbis no sentido da palavras...Em RE 6 os zumbis já estavam me lembrando algo de filmes: A Coisa (The Thing) 2011...uma mistura de Alien com monstros de ficção cientifica...então zumbis já não existem a muito tempo mesmo no sentido da palavra. Acredito que se existissem zumbis em nossa realidade...um virus que contamina-se a todos e que não tivesse cura...com certeza aqui seria o caos...seria mais ou menos igual a série The walkind Dead... a série os zumibs foram um pouco colocados de lado e o que se tornou mesmo o perigo foram as pessoas...as pessoas se rebelaram, não existem mais autoridade, governo, médicos para controlar as pessoas e zumbis... comida, água, combustível se tornaram moeda e coisa de luxo na série... Se os produtores de RE quiserem se focar nesse caminho...quem sabe não acabaremos encontrando algo no estilo ¨governador¨ ou ¨Negan¨ que controla-se tudo e a todos. Zumbis e pessoas sendo controlado por Negan...acredito que exista e possa existir essa particularidade entre The Walking Dead e Resident evil... seria uma coincidência entre as duas séries e não cópias de enredo...acredito que no Caos aconteceria isso mesmo....não estamos na época de Racionamento...é mais ou menos parecido...já pensou se a água estivesse contaminda com algum virus ou doença letal... seria o inicio de RE em nossas vidas. O interessante é que RE 7 parece ser o começo...tudo de novo ou uma continuação sendo uma história paralela... eu ainda estou jogando e no texto acima confirma que se trata mesmo de uma continuação...muito bom!!!! Então, vejo que RE 7 com toda sua atmosfera, ambientação, jogabilidade e novidade em termos survivor me surpreendeu muito...como foi dito foi dado um novo ar a séire...uma luz na escuridão da mesmice... a mesmice se renovou... e agora espero mais novidades na trama. Espero ver muitos zumbis, cerberus e corvos que já se tornaram marcas registradas da série. Não tenho muito o que falar...vou tentar finalizá-lo para poder ter uma opinião melhor...mas até agora estou adorando o jogo. Valeu!!!! parabéns pelo o texto!

    • avatar de sucodelarAngela
      sucodelarAngela
      22/02/2017 às 12:32:56   localizacao São Luís - MA
      E aí, Helison!

      Obrigada pelos elogios ao escrito, fico feliz que tenha gostado!

      Também sou muito fã da série antiga, me decepcionei bastante com os últimos lançados (na verdade, venho me decepcionando desde RE4, quando houve a primeira mudança mais drástica na série), mas acho que a Capcom entrou com o pé direito em RE7. Todas as mudanças foram bem executadas nessa nova versão.

      E você tem razão, desde RE4 que não temos mais "zumbis", apenas pessoas infectadas agindo com uma racionalidade exacerbada. Não gosto desse estilo. Os Mofados de RE7, apesar de não possuírem a aparência de zumbis, pelo menos continuam agindo como eles, apenas por instinto, não por inteligência (tanto que nem sabem abrir uma porta, por exemplo). Isso é bem mais bizarro pra mim como experiência.

      Falando em TWD, acredito também nisso que você falou: o verdadeiro apocalipse zumbi não seriam os mortos-vivos, per se, mas a própria sociedade (sobre)vivendo em uma terra sem leis e sem limites. Isso é algo também bem descrito no Protocolo Bluehand: Zumbis, da galera do Jovemnerd, se ainda não leu, leia, é bem bacana.

      BTW, já finalizou o jogo?
    • avatar de helisonbsb
      helisonbsb
      28/02/2017 às 23:21:09
      Protocolo Bluehand: Zumbis, da galera do Jovemnerd não li... e ainda estou jogando aos poucos RE7, só tenho tempo de jogar a noite...trabalhando muito e... em casa é video game vs trabalho,,,mas estou jogando aos poucos...difícil de conseguir tempo para lê também...as vezes nossas vidas parece um verdadeiro RPG real mesmo: dificuldades, pensar em como driblar dificuldades e conseguir tempo...parece video game mesmo a minha vida...acredito que a maioria seja assim!!!!valeu!!!!
    • avatar de sucodelarAngela
      sucodelarAngela
      08/03/2017 às 09:06:23   localizacao São Luís - MA
      Leia, os Protocolos deles são excelentes, apesar de eu achar o Alienígenas muito melhor que o Zumbis. E esse negócio de não ter tempo pra jogar, sei como é, tenho sacrificado várias coisas pra conseguir fazer esses textos e esses vídeos de lançamentos esses dias. Mas depois de MEA, não tenho previsão de comprar nenhum lançamento, então fica mais tranquilo conciliar tudo. Abraço!

    Responda!
  • avatar de sonya
    sonya
    03/03/2017 às 15:19:58
    muito bom! um dos melhores jogos!

    • avatar de sucodelarAngela
      sucodelarAngela
      08/03/2017 às 09:13:15   localizacao São Luís - MA
      Oi, Sonya, bem vinda!

      Realmente, esse foi um dos melhores RE que já joguei, excelente!
    • avatar de sonya
      sonya
      15/03/2017 às 21:31:00
      Olá! site legal

    Responda!
Acompanhe as tagarelices deste escrito por e-mail ou cancele o seu cadastro
e-mail  

       

fechar

Publicações recentes

topo base