Donkey Kong mostrando que sabe muito mais além de pular.
Não faz muitos anos e eu ainda babava jogando Donkey Kong Country no Snes, não só pelos gráficos, mas porque o jogo te permitia explorar as fases sem muitas firulas, era algo bem intuitivo. Quando estava pesquisando sobre os jogos do Cubo pouco antes de comprar, vi que haviam três jogos do macaco, sendo que três deles eram uma espécie de "Bongo Hero" e o outro um outro que eu não consegui descobrir de cara do que era, mas também utilizava os bongos. Depois de dar uma pesquisada e tirar a dúvida se os bongos eram obrigatórios ou não (e não são), animei pegar a parada e encarar pra ver como é. Grata surpresa...
Donkey Kong Jungle Beat apesar de sua jogabilidade diferente e de sua curta duração, trás muito daquilo que a anos muitas empresas de jogos esqueceram, que a diversão sem compromissos, aonde tudo que importa é ir seguindo em frente. Apesar de ter jogado a parada no controle, a forma de jogar ainda é baseada nos tambores, o que é bom por um lado já que mantém uma mesma jogabilidade, e ruim por outro, já que a simulação dos bongos no controle as vezes se mostra um tanto quanto desconfortável.
Pra vocês não estranharem muito o jogo funciona assim: o seu objetivo é ir passando pelas fases, recolhendo o maior número de bananas possível (beats) além de pular e socar os inimigos. Muito simples, se não fosse o fato dos controles, aonde bater no tambor sozinho faz DK andar pro lado correspondente, bater nos dois faz pular e bater palmas (isso mesmo, você batendo palmas) ativa os movimentos especiais. No começo é um pouco estranho mas é fácil se acostumar, no final das contas acaba se tornando algo viciante, fazia tempos que não tinha tanto gosto com um jogo.
Os gráficos são um show a parte, utilizando o pederio do Cubo no 3D aliado a uma jogabilidade 2D, dando um ar bem moderno ao jogo. Principalmente na apresentação dos chefes, também são utilizadas várias tomadas de câmeras dando o clima certo antes de cada batalha. Aqui fica um ponto baixo do jogo, os chefes são praticamente sempre os mesmos, a diferença é que vão ficando mais difíceis. Isso já acontecia nos jogos anteriores, mas como nesse cada mundo é formado de apenas duas fases e um chefe a coisa fica bem repetitiva. O som nem preciso dizer está exclente, até por se tratar de um jogo meio musical, isso é quase uma obrigação.
Meio difícil ficar falando sobre DKJB, o jogo é bem simples e criativo, além de ser bem curto o que é até bom, típico jogo de fechar em um fim de semana. Porém fica o desafio extra de ir conseguindo todas as medalhas nas fases (quanto mais bananas, maior a pontuação, que é necesária para se conseguir as medalhas), o que alonga um pouco a vida útil do jogo. Parece que também há uma versão para o Wii (pra variar), mas não sei se é a mesma, porém fica a dica. Pra quem ainda tá meio boiando fica um vídeo ae em baixo. Depois disso já sabem, vão jogar!
Esse jogo é muito legal, eu recomendo. O Donkey Kong Country RETURNS é melhor que ele, mas isso porque ele é posterior, esse game é curto, mas é muito divertido e nostalgico, vale a pena.
Ele não tem muitas fases mesmo, mas como existe o esquema de medalhas rola o desafio extra de conseguir ouro em todas o que prolonga a diversão. Ainda vou arrumar ele completo com os bongos pra poder jogar de verdade, deve ser outra coisa.
Tchulanguero, Caara, eu vi esses bongos pra vender no mercadolivre. Será que é bom jogar com eles ? Eu sou muito fã da Nintendo. Tenho um SNES (The best), um 64 e um Wii. Tô afim de comprar um 8 bits (só pra coleção), e um Cube, porque apesar do Wii rodar os games de Cube, o Metroid Prime Collection do Wii por exemplo. virou raridade e não se encontra mais (eu só compro jogo original), além, claro do fato de colecionar. Uma pergunta: MG é legal? Boa de viver? Eu sou do RS e não vejo futuro na minha cidade..
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