Sim, eu sei que tem muita gente falando do Tropical Freeze, mas eu só tive a oportunidade de jogar o Returns pouco tempo atrás. E como boa fã da trilogia inicial da macacada, eu reverencio a Retro Studios pelo trabalho lindíssimo, digno do nome Donkey Kong Country.
DKC Returns é o primeiro jogo da série para consoles de mesa depois de Jungle Beat, e o primeiro sem a participação da Rare, o que não afetou em nada a qualidade e diversão do jogo. Esqueça a exploração 3D zoada e a jogabilidade sofrível de Donkey Kong 64. Sim! A Retro Studios traz de volta nossa querida jogabilidade side-scrolling com algumas de nossas trilhas sonoras favoritas em uma dificuldade infernalmente deliciosa (pode isso, Arnaldo?). Mas vamos por partes...
O jogo já começa daquele jeitinho que todos conhecem: com todas as bananas de Donkey e família sendo roubados pelos Kremlingspelas criaturas malégnas da Tribo Tiki Tak. "E cadê os Kremlings?" você me pergunta. Caras, não sei com certeza, mas o que se diz por aí é que os eles são propriedade da Rare, e como ela é agora da Micro$oft, a Retro Studios não teria tido o direito de usá-los... Se alguém souber se essa informação procede, por favor, deixe uma resposta nos comentários!
Sei que se os Kremlings existissem no jogo, o fator nostalgia seria muito melhor, mas a Retro não fez feio ao criar os Tikis. Por mais que hajam muitos haters por aí dizendo que eles não são inimigos dignos para a série, eu os achei formidáveis e interessantes. Os Tikis chegaram à ilha após serem acordados pela erupção do vulcão lá presente e hipnotizam os animais para roubarem as bananas da família Kong. Como Donkey e Diddy são imunes à cantoria dos Tikis, eles resolvem sair em busca de suas bananas, passando por oito mundos: Jungle, Beach, Ruins, Cave, Forest, Cliff, Factory e Volcano. Cada um desses mundos acaba fazendo algumas (ou várias) referências aos jogos da primeira trilogia, como a própria trilha sonora e/ou as boas e velhas fases com o mining cart!
Muita parte da jogabilidade da trilogia inicial foi respeitada. Você continua com a boa e velha corrida, o roll, as porradas no chão e o voo (que é executado pelo Diddy Kong com um Jet Pack #SaudadesDixie), além da habilidade de soprar. A diferença em relação aos demais jogos é em como essas ações são executadas, já que o jogo foi adaptado para os sensores de movimento do Wii. Na minha opinião, boa parte da dificuldade absurda se deve à execução desses movimentos nas horas certas e com a habilidade necessária, afinal, pra dar uma rolada, você tem que correr e sacudir o Wiimote, o que não é algo com que os jogadores estejam habituados a fazer... imagine fazer o combo roll + jump na beira de um puta buraco com uma plataforma pequenininha para você "pousar"? Sim, você vai cair... fora da plataforma... várias vezes...
Para muitas pessoas, esses comandos não foram nada bem aceitos. Eu aceitei de boas, sem preconceitos. Apesar de não ser a melhor jogabilidade do mundo, vejo como um desafio a mais, além de todas as outras manobras que devem ser feitas. Vale ressaltar que eu joguei com o Wiimote na horizontal, não me dou bem com a combinação com o nunchuk. Ah, e eu senti falta de jogar com o Diddy no single player, já que não se pode trocar de personagens. Too bad.
Outras características que também remetem aos primeiros jogos é a coleta das letras para formar a palavra KONG, a possibilidade de se balançar em cipós e o uso dos barris em diversas fases. Alguns dos nossos buddies também foram mantidos, como Rambi, que destrói geral e é muito foda, e Squawks, que foi uma certa decepção pois eu adorava voar com ele e agora ele só nos serve de guia para encontrar itens - precisamente, as peças de quebra-cabeça escondidas nas fases. Colete todas as puzzle pieces em uma fase e libere uma imagem na galeria. Colete todas as puzzle pieces em um mundo e libere um diorama. Colete todas as letras K-O-N-G do jogo para abrir o Golden Temple e liberar o Mirror Mode, onde você além de jogar na fase invertida, você não tem a ajuda do Diddy Kong e o Donkey só tem um . "Simples" assim.
Ah, quase esquecia de outra parada adaptada pro Wiimote: sempre que você vence um boss no jogo, ou até mesmo no final de cada fase, você pode dar hits no boss ou no barril de fim de fase. E eu apanho DEMAIS para conseguir o timing certo para fazer isso, quase nunca acertava e acabava ficando frustrada e irritada. Chegou um momento que eu acabei desistindo de querer dar hits, porque acabou ficando chato. Quase no fim do jogo eu me toquei que teria que pular exatamente quando o símbolo DK aparecesse, só ele me permitia dar vários hits. Depois de ser tão dããã, acabei tentando sacudir o Wiimote mais algumas vezes, apenas para descobrir que eu realmente sou uma mula no timing ... =T
E, olha, vou falar para vocês que... Putaquepariuquejogolindodaporra! Os jogos de Donkey Kong sempre foram elogiados pela sua beleza, que sempre pareceu além do seu tempo (aqueles gráficos 3D lindos do SNES), e DKC Returns não fica para trás, eu babaaaaava com os cenários! Mas eu dou destaque especial para as minhas fases favoritas: as fases que mostravam apenas a silhueta dos personagens. Gente, quase morro do coração a primeira vez que vi e joguei naquela do pôr-do-sol... Nem dava vontade de finalizar ela...
Ainda, posso dizer que, por mais que todo mundo as odeie, eu senti falta das fases da água, que sempre foram algumas das minhas favoritas nos outros jogos, tanto pela própria beleza da fase em si, quanto das músicas. Eu sempre gostei muito de tudo relacionado ao mundo submerso, e Donkey Kong sempre representou lindamente o fundo do mar, do rio, da lagoa, de whatever que tivesse água pelo meio! Além disso, eu acho que era uma quebra bacana na jogabilidade "corrida" do jogo, sabe? Depois de muito " Pula! Corre! Saca do barril! Rola, desgraçado!" era legal ter uma fase mais tranquila, mais devagar. Não sou fã de correria, se fosse, gostaria de Sonic...
E o que dizer da trilha sonora? O jogo traz muita referência da trilogia inicial também, com remixes de algumas das músicas que marcaram toda uma geração de jogadores! Quase todas as músicas são versões das originais, claro que sem a mesma maestria, mas ainda assim muito boas e nostálgicas. Quase dou um treco quando joguei e escutei Vine Valley (World 5-1) e Switcheroo (World 7-6), que para mim são duas músicas foooooodas do primeiro DK. Se você ainda não escutou a trilha sonora do jogo, senta o dedo nessa porra!
Enfim, por mais que Donkey Kong Country Returns tenha tido algumas mudanças um pouco bruscas (como a ausência dos Kremlings), acho ele um título excelente, digno da nome que carrega, extremamente divertido, desafiador e belo, e um tanto discriminado também. Muita gente o condena por ter mudado certas coisas, e acabam ficando cegos a tudo que o jogo traz de bom. Depois de Donkey Kong 64 eu desanimei com os jogos, passei a fingir que só existia a trilogia inicial, mas assim que abri meu coração e joguei DKC Returns, eu voltei a sentir tanto amor por ele quanto pelos outros.
Se você nunca jogou essa lindeza, esqueça tudo que leu por aí, e jogue de mente e coração abertos, porque esse jogo vai te conquistar assim como me conquistou. Então, façam como o Donkey aqui embaixo, relaxem, peguem seu Wii ou 3DS e Vão Jogar!, macacada!
É um dos jogos mais bonitos e divertidos que se pode jogar no Wii, destacando-se também o sentimento de nostalgia em relação ao primeiro título da série, Donkey Kong Country. A ausência dos Kremlings e sua substituição pelos Tikis em nada afeta esse sentimento, tampouco a jogabilidade no console da Nintendo, que é muito boa, mesmo com os controles de movimento. A dificuldade infernal do jogo, no entanto, pode ser um empecilho para o divertimento de alguns. Avaliado noWii (entenda o nosso sistema de notas)
todos elogiam o retorno dos Kongs ao Wii, 3DS e WiiU, o jogo é incrível, nostálgico e tals. mas nunca senti carisma pelo Donkey Kong...
não estou falando da trilogia do SNES, mas do "Kongão mesmo. ele era mais pesado do que aparentava e nos saltos em abismo, tinhamos que fazer uma reza para ele conseguir acertar o salto, uma bigorna jogada do alto do Empire States é mais leve que o Donkey no DKC1. sem brincadeira
mas pelos vídeos do jogo, PARECE que o Kongão está mais leve. que eu acredito que é mais fácil de evitar penhascos. e é mesmo! porque não há Kremlings? tem ao menos um Easter Egg deles?
e não te culpo Laranja, também ignoro a existência do DK64. tudo bem que a maioria não gosta do Kidd Kong (eu tenho uma pelúcia de enfeite dele e acho um personagem show de bola!!), mas botar o Chunky e o Larry no seu lugar e sem a Dixie? HERESIA!!!!
boa matéria essa, jogarei esse na casa do Biu aqui no bairro.
Que texto Ótimo! Estava faltando alguém escrever sobre ele por aqui...
Eu me surpreendi muito quando vi o game, não por sua beleza -e é bonito à beça! - mas justamente por algo que você comentou no inicio, sua jogabilidade. No início tudo começa bonitinho, soprando florzinhas, um jetpack aqui e acolá, mas a dificuldade vai aumentando gradativamente.
Admito que não sou o maior fã de Donkey Kong assim - mesmo gostando muito. É que eu adorei os controles inusitados do Jungle Beat adaptados pro Remote e gostaria de jogar algo assim de novo. Mas o fato é que Returns é obrigatório, não só pra quem é fã da Nintendo, mas pra qualquer um que já tenha jogado videogame na vida!! #Exagerado
Ow, esse jogo é foda! Tanto que eu até perdoo a Retro de ter largado Metroid pra fazer ele, hwa hwa hwa. O legal foi que eles chutaram o balde no lance da dificuldade, e é como se o treco estivesse em um "European Extreme" da vida, pena que não dá para desligar aquele assistente chato. Pra mim a novidade mais bacana foram as fases do barril foguete, aquela dos morcegos então é sensacional. Ainda não cheguei a abrir todas as fases secretas, mas volta e meia eu pego pra jogar ele um pouco e tentar. Mais pra frente vou comprar Tropical Freeze, que dizem ser melhor ainda.
Valeu pelo escrito Larangela, me tirou um da lista
Engraçado que eu sempre gostei de jogar com o Donkey Kong, sempre foi um dos meus favoritos. Quando lançaram DKC2 eu fiquei chateada de não ter ele, e nunca gostei taaanto assim da Dixie, só aprendi a gostar dela muito depois, mas mesmo assim, até hoje ela é estranha... E acho o Kidd Kong ainda mais pesado do que o Donkey, de verdade. Eu gosto dele por ele ser bruto, mas pra velocidade e altos saltos, ele não é meu preferido. Quanto aos Kremlings, o que eu sei é essa história da Rare ter exclusividade deles. Mas não fizeram falta ao gameplay, os Tik Taks deram conta! Jogue o quanto antes, não vai se arrepender!
@Painhobirkin
Hey, Tio Cebola, que nome é esse? Huahuahuahuahuahuahuahuahuahuahua Sério que é a burrice que salva eles da hipnose? Caraca, não sabia, hehehe.
@Professor
João, seu sumido, obrigada! Saudades de ver você por aqui, moço! A dificuldade desse jogo é absurda, e sim, vai aumentando gradativamente. É um dos jogos em que você realmente sente esse aumento de dificuldade a cada mundo que você chega. Nunca joguei o Jungle Beat, mas tenho muita curiosidade em jogá-lo. Vale a pena mesmo? E acho que o Returns é sim obrigatório pra quem tem Wii ou 3DS, não é exagero, não!
@Tchulanguero
Eu achava que não ia gostar do Returns no início, mas o bicho é viciante! As fases do barril-foguete me custaram dezenas de vidas, principalmente a do mundo Volcano, putaquepariu! Eu também ainda não peguei todas as fases extras, ainda tou me recuperando da canseira e do sofrimento que foi finalizar ele, hehe! E eu vi que tava bobeando um escrito do Returns aqui no VJ!... aproveitei a oportunidade! ^_~
Muita vontade de experimentar esse jogo. Encho os olhos ao ver os videos e perceber que é a mesma coisa que via na época do Nintendo, sim, pois quando criança, olhava a trilogia inicial, puxa era tudo tão real, tão colorido, tão bonito e viciante... Como eu sempre só ganhava 25centavos pra jogar não saía da fase na chuva do Country, mas não precisava, ainda enchia os olhos assim mesmo. Quando tiver o Wii esse será meu primeiro jogo eu acho.
@SUCODELARANGELA Primeiro, parabéns pelo escrito, me emocionei em lembrar os bons tempos aqui e muito obrigado pelo link com a Soundtrack, vc não faz ideia do quanto isso relaxa durante o expediente agitado do serviço *___*
A fase da chuva do Country era tão difícil na época, hahaha! Eu tb apanhava! E 25 cents até que dava pra jogar bastante na época, lembro que com 1 real eu comprava um guaraná jesus e um pacote de biscoito recheado!
E que bom que gostou do escrito e da soundtrack, as músicas de DK são algumas das melhores!
Hmmm... tem muita gente falando de Congelamento Tropical? Que coisa, não eu, não passei nem pelo 1, 2 e 3! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Olha só que coisa bacana ver vc falando de jogo da Nintendo! Aí sim! Fiquei contente! Nunca vi muito sobre esse jogo, não sabia que ele te forçava a chacoalhar o Wiimote para certos comandos. Isso é meio ruim, mas não acho que deve ser considerado um fator que "estraga" um jogo. Tem muita gente birrenta por aí, tá louco! kkkkk E por falar em birra, eu mesmo preciso superar a minha e encarar todos os jogos da franquia. Eu sempre travo na primeira fase dos trilhos no DKC (1), nem sei se tem outras (não responda isso! kkk), mas isso sempre me desmotivou. Ainda vou parar com essa birrentice e jogar todos. Fora que preciso ter calma pra procurar tudo, quando joguei o 1 não tive muita paciência. E perder o tal Mirror Mode me parece ser um enorme sacrilégio! E vc precisa perder essa birra de Sonic... kkkk Ah, e claro, queria saber como ficou a parte do chacoalhão no 3DS. Se tiraram isso, já escolhi a versão que jogarei... hehehe! Ótimo post, Çaçina Country Retornas!
Gostei muito do post. Vim parar aqui caçando um lugar onde pudesse esculachar - rsrsrsrs - desabafar sobre a dificuldade dessa nova versão. MEU DEUS!!!!!!!!!!!!!kkkkkkkk Acho que exageraram muitissimo. Teve fase que não consegui de jeito nenhum passar sozinho tendo que usar o super guide (é esses o nome?) para conseguir chegar ao final. Para mim que esperei 5 anos para jogar esse jogo no conforto da minha casa, confesso que estou um pouco decepcionado com essa dificuldade demasiada. No mais, concordo com tudo que o post diz.
Comassim você não passou pelo 1, 2 e 3??? Que isso, cara? Eu gosto da Nintendo, só não curto muito os jogos dela, mas... huahuahuahuahu, Donkey Kong é o jogo da minha infância, aproveitei que o VJ! ainda não tinha nenhum post sobre o assunto e taquei o pau! A versão de DS nem chacoalha nada, vai só nos botões mesmo. Quiseram dar uma aproveitada nas funções móveis do Wiimote, só isso. E não, continuo não gostando de Sonic, huahuahua!
@Wagner Obrigada, man! Fique à vontade pra aparecer e dar pitaco por aqui sempre que quiser! O DKCR é realmente MUITO difícil, infernalmente difícil, difícil pra baralho, mas ainda assim é um excelente jogo. Confesso, ainda não consegui pegar tudo que o jogo tem pra oferecer, sempre penso nas dificuldades, hahaha! Volte sempre!
Eu já acho que a grande sacada dos novos DK é justamente aquela dificuldade absurda, mas sem ser sacana, que é definida mais por uma questão de prática. Isso remete muito aquele sentimento saudosista que muitos de nós temos da era 8 bits, e DKC Returns parece ser direcionado bem para esse público mesmo.
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