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Uma sessão pela série Tony Hawk’s Pro Skater: THPS1

DegustaçãoTony Hawk’s Pro SkaterUma sessão pela série Tony Hawk’s Pro Skater

Análise de Tony Hawk’s Pro Skater - A estreia de uma das séries que marcaram a quinta geração de consoles.

autor Rafael "Tchulanguero" Paes
datahora 21/10/2016 às 15:18:48   tagarelices 6

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A estreia de uma das séries que marcaram a quinta geração de consoles.


Embora para muitos os clássicos da infância estejam todos sob a forma de pixels dentro de cartuchos, vale lembrar que o PlayStation original já ultrapassou os vinte anos e muitos cresceram jogando ele. E como todo console, existem aqueles jogos clássicos que os definem, e se tem um jogo que representa bem o PlayStation, esse jogo é Tony Hawk’s Pro Skater.

Leia também: Uma Sessão Pela Série Tony Hawk’s Pro Skater

O primeiro título da série é o que talvez mais se aproxime da realidade por ser o menos exagerado de todos, mas desde esse princípio o jogo nunca se propôs a ser um simulador do esporte. Apesar da presença digital de vários skatistas profissionais da época, assim como suas manobras replicadas fielmente, a proposta era de algo mais descontraído do que qualquer outra coisa, o que fica claro quando você tem personagens secretos como Officer Dick, um policial skatista.

THPS Gameplay

O jogo é todo dividido em fases, cada uma em uma localidade diferente, e para conseguir passar para a próxima é necessário alcançar um certo número de objetivos, que são acumulados ao longo de sessões de dois minutos. Existem alguns básicos, como conseguir determinadas pontuações, fazendo o maior número de combos e manobras possíveis, até outros um pouco mais complexos, como encontrar as famosas fitas de VHS escondidas nas fases. Também há alguns campeonatos, onde o objetivo é simplesmente tentar fazer uma pontuação maior que os outros competidores de acordo com um juri controlado pela IA do jogo. Ainda é possível fazer algumas customizações básicas no skate para facilitar determinados estilos de manobras.

Mecanicamente não existe muito mistério, você controla o seu skatista, que "anda" sozinho, com o direcional, tem um botão para pulo, outro para flip (manobras em que o skate gira em um de seus eixos), outro para grind (corrimão) e por fim um para grab (manobras onde o skatista segura o skate). A ideia é que você mescle esses comandos, apertando o botão de pulo e imediatamente uma direção mais botão de manobra e caia em pé para conseguir pontos, contando claro com todos os obstáculos que o cenário te proporciona, como rampas, corrimões e afins. Após várias manobras sem cair, uma barra de especial se enche e você pode executar uma manobra especial exclusiva do skatista que garante muito mais pontos.

THPS Gameplay

Embora o modo carreira, que é o modo principal e solo do jogo, fosse por si só interessante, o jogo contava também com um modos multiplayer, onde você podia disputar com os amigos em algumas modalidades simples com a tela dividida ao meio na vertical. Sinceramente eu sempre curti mais jogar o modo carreira mesmo no esquema de passar o controle a cada sessão e assim todos irem abrindo as fases juntos.

Mas vamos realmente ao que interessa, falemos da trilha sonora. Além de toda questão de jogabilidade, THPS já chamava a atenção por trazer uma trilha sonora de rock / punk rock de fazer qualquer um que curte o gênero pirar. Como ignorar um jogo que abre com uma banda tão emblemática como Dead Kennedys? Ou não pirar com Goldfinger, ainda que pela primeira vez ou rir do clipe insano do The Suicide Machines? Eu particularmente passei a escutar muito de punk rock nessa época justamente por conta do jogo. Engraçado lembrar também que em uma das fases, a da escola, havia um telão onde dependendo da música o clipe da mesma era exibido, e como internet naquele tempo não permitia o luxo de assistir a um clipe assim, não era incomum parar com o personagem em frente apenas para assistir. O mesmo valia para os finais dos skatistas que eram desbloqueados após finalizar o jogo.

Abrir um jogo com Police Truck do Dead Kennedys, uma das maiores bandas de punk rock já existentes, já faz o jogo merecer respeito. Ah, e não estranhem o nome na apresentação, em alguns lugares do mundo o jogo se chama Tony Hawk’s Skateboarding mesmo.

Superman da banda Goldfinger é uma das músicas mais lembradas, porém infelizmente eu não consegui achar o clipe que aparecia no jogo.

New Girl da banda The Suicide Machine é outra de minhas faixas favoritas do jogo. E sim, a qualidade da imagem é essa mesma, pense que isso rodava em uma pequena porção do jogo que nem em HD era.

Apesar de ter surgido no PlayStation, o jogo também ganhou versões para Nintendo 64, Dreamcast e até mesmo para o Nokia N-Gage. Mas a versão para GameBoy é de longe a mais diferente de todas, estando mais para um spin-off. Há poucos anos atrás um remaster em HD também foi lançado, sendo um pouco diferente do original.

THPS GameBoy
A versão para GameBoy era bem diferente e consistia em pequenos modos baseados em conseguir a melhor pontuação dentro do tempo estipulado.

Hoje a formula pode parecer simples e batida, e realmente jogar os primeiros jogos da série não são lá a coisa mais agradável do mundo atualmente, seja pelos gráficos que nunca foram lá muito bonitos ou pela jogabilidade, mas foi um jogo que fez sucesso tanto junto a crítica especializada quanto junto ao público, e que vale a pena ser lembrado até como memória histórica dos jogos.

* Revisado em 17/05/2017 às 14:51:18

Tony Hawk’s Pro Skater
Tony Hawk’s Pro Skater

* * * . .  O primeiro jogo da série está muito longe de ser algo incrível, mas definitivamente foi um marco em sua época, por conseguir unir o realismo das manobras com a diversão de um jogo arcade, embalado por uma excelente trilha sonora.
Avaliado no PlayStation
(entenda o nosso sistema de notas)


Série: Tony Hawk’s Pro Skater
Estúdios:  e
Plataformas: Dreamcast, Game Boy, NGage, Nintendo 64 e PlayStation
3

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  • avatar de Minquis
    Minquis
    22/10/2016 às 16:58:39   localizacao Belo Horizonte
    Esse é um clássico atemporal mesmo. Muito bom pra quem gosta do esporte sobre as quatro rodinhas. Trilha sonora é dez mesmo e lhe coloca dentro da atmosfera eletrizante do game. Os gráficos realmente não envelheceram bem, mas como os jogos 3d estavam bem no começo de tecnologia isso é normal para época. Muito bom texto, legal ler e relembrar este jogo e poder assistir a intro ao som Dead Kenneddys novamente.

    • avatar de Rafael "Tchulanguero" Paes
      Rafael "Tchulanguero" Paes
      24/10/2016 às 23:46:53   localizacao Vespasiano - MG
      Te falar que sempre achei os jogos da série bem feios no geral, mesmo para a época, he he he.

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  • avatar de José
    José
    22/10/2016 às 22:44:51
    Vinte anos de play 1? Nossa, to velho, eu joguei Atari, assoprei muito cartucho.

    • avatar de Rafael "Tchulanguero" Paes
      Rafael "Tchulanguero" Paes
      24/10/2016 às 23:48:16   localizacao Vespasiano - MG
      Na real já está indo para 22, o lançamento dele no Japão foi em dezembro de 1994.

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  • avatar de Fgap10
    Fgap10
    28/10/2016 às 19:09:38   localizacao São Paulo
    mano, eu ainda sou muito viciado em toda a serie thps kk meu, primeira vez que joguei o thps1 no ps1 do meu primo, mano, fiquei doido kk ainda lembro todos os comandos kk

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  • avatar de Bruninho Ferreira
    Bruninho Ferreira
    08/10/2018 às 22:36:17   localizacao Taubaté
    Clássico , conheci na locadora do meu pai no começo dos anos 2000 , e me seguiu durante 22 anos anos da minhha vida , obrigado Deus por essa obra de arte ! <3

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