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O Mercado Não Tem Me Agradado

Papo Livre

Será que eu to ficando chato porque não tenho mais tempo pra jogar e me falta dinheiro ou o mercado realmente tá ficando bagunçado?

autor Hugo "Somari" Couto
datahora 13/03/2015 às 07:58:36   tagarelices 9

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Será que eu to ficando chato porque não tenho mais tempo pra jogar e me falta dinheiro ou o mercado realmente tá ficando bagunçado?


Antes de tudo, vamos deixar uma coisa clara: esse post é uma visão minha de como andam as coisas no mercado e do meu gosto pra jogos. Obviamente cada um tem o seu e eu gostaria que vocês também tagarelassem suas visões disso, de acordo com o gosto de cada um. Bora bater um papo legal aqui!

Vamos por partes. Pra quem me conhece sabe que eu sou aquele tipo de cara chato que reclama de todo lançamento de jogos FPS e esportes que vem se repetindo há anos, por mais que eu tenha jogado alguns no ano passado. Não me levem a mal, não é que os gêneros sejam ruins, mas o que mata é a quantidade do que sai por aí. Isso significa (pra mim) uma saturação incômoda no mercado de jogos. Lógico, não sou eu quem dito o mercado, mas sim o que vende mais e, infelizmente, é isso que anda vendendo. Por mais que hajam diferenças basante significativas, vejo Battlefield, Call of Duty e outros como o mesmo jogo. E quando digo “outros”, é UM MONTE mesmo.

Mas tá, esse é um gênero que eu não gosto. E no caso de algo que eu já falei bem, como por exemplo os indies? Bom, aí... é um caso parecido.

Diferente dos jogos AAA que andam saindo por aí e que são feitos em cima do que dá dinheiro, os indies fazem jogos por paixão, por gosto e isso é muito bonito na teoria. Mas na prática, pode até ser legal, mas mais uma vez a saturação ou a falta de criatividade tá batendo forte. Não é por nada não, mas acho que já passou a onda dos jogos pixelados estilo NES. Era legal há uns anos, mas agora todo mundo resolve fazer isso. E no geral acabam saindo um pouco mais do mesmo: plataforma sem muita personalidade ou algo mais estilo Mario. Isso pode ser tanto bom quanto ruim, afinal não é um estilo para se falar mal, mas já é algo batido. Inclusive o próprio Mario Bros. já está caindo nesse ciclo. O jogo vende por nome, pois o resto é o mesmo desde lá o Famicom. E quando eu digo o mesmo, é o mesmo mesmo!

O que dá o destaque aos jogos então? Bom, o básico: gráficos chamativos, trilha sonora marcante, jogabilidade simples e história impactante. Como eu já disse, os jogos indies “8 bits” já passaram da boa fase a agora tá no estágio de “cumprir cota”. Com exceção de alguns como Shovel Knight que tem uma linda história e jogabilidade e proposta diferentes.

Evidentemente que eu não esqueci de títulos como Rime, Firewatch, Gunman Clive 2, A Hat in Time, Heart Forth Alícia e talz, mas a maioria parece que se perdeu no que significa “indie”.

Voltando aos jogos de empresas grandes, também não há muito que tenha me atraído muito. Tirando jogos como Sky Soldier Rodea, Metal Gear Phantom Pain, Bloodborne, Zelda Wii U e o mais recente Tembo the Badass Elephant, não tenho visto tanto que me agrade. Espero que isso mude com o tempo e que mais e mais jogos interessantes venham.

Enfim, agora é a vez de vocês! Larguem um pouco o controle e botem a boca no trombone (no bom sentido, viu?). Sentem todos aqui e Vão Conversar!

PS: Eu sei que decepcionei vocês por não fazer um post sobre sexta-feira 13. Vocês esperaram algo bem bugadão, mas como eu ando TOTALMENTE sem tempo e praticamente não sei o que é videogame desde o fim de janeiro, deixo aqui uma imagem bem bonitinha para comemorar essa data tão admirada.

Majora’s Mask Amaldiçoado
Feliz sexta feira 13! :3

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  • avatar de leandro (leon belmont) the devil summoner
    leandro (leon belmont) the devil summoner
    13/03/2015 às 09:52:56   localizacao Recife-Pe
    o seu ponto sobre a criatividade dos jogos, aí depende, se COD e BF geram vários "filhotes". nos anos 80 e 90, cada empresa queria fazer seu Renegade e seu Street Fighter, a mesma coisa com Doom naquela época. e se até os indies estão se repetindo...bom, o négocio é procurar outros jogos do gênero indie e procurar o que é diferenciado.

    Responda!
  • avatar de D00d!
    D00d!
    13/03/2015 às 20:03:28
    Sim o mercado está ruim.

    Antigamente era mais trabalhoso para se fazer um game, era mais difícil divulgar etc... E portanto, eles tinham que fazer o melhor se quisessem vender e chamar atenção dos jogadores, e ainda havia o porém de videogame ser visto como brinquedo.

    Hoje temos uma indústria de ponta, que utiliza mais recursos que outrora e tende a transformar os jogos em algo próximo ou igual a filmes interativos. Só que enfrentamos outro porém: o desenvolvimento é mais trabalhoso, demora mais pra lançar e quando se apressa o negocio sai cagado como vejo por aí.

    Os indies correm por fora: porque eles não tem compromisso com alto custo de desenvolvimento: o cara desenvolve com o que tem e da maneira como lhe é mais viável e consegue resultados impressionantes. A mesma coisa que desenvolve conteúdo digital mais simples: é um caminho mais garantido, sem muitos riscos e dificilmente sai problemático necessitando de fazer alguma atualização pra corrigir bugs.

    Eu diria que os games vivem num paradoxo: porque temos a grande necessidade de mais realismo, mas estamos deixando a qualidade e o capricho de lado muitas vezes. Por conta de lucro. Por isso que não saem tantas franquias novas com gráficos de ponta e com alguma novidade. Os jogos são moldados em uma engine pronta aí vivemos de jogos com mecânicas similares e personagens diferentes.

    Resultado: produz-se muito menos do que antes e pouca coisa inova.

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  • avatar de Gamer Caduco
    Gamer Caduco
    16/03/2015 às 17:48:31   localizacao SP
    Curto e grosso... a criatividade está no Japão, o resto é imitação!
    Beijos pra toda indústria e muitos independentes!

    Responda!
  • avatar de Rafael "Tchulanguero" Paes
    Rafael "Tchulanguero" Paes
    16/03/2015 às 18:13:48   localizacao Vespasiano - MG
    No que toca as grandes produções, sim, está deixando muito a desejar. A velha fórmula de dar um tapa na jogabilidade e se apoiar em gráficos já não está mais dando certo, e as grandes já não estão mais conseguindo manter o equilíbrio entre produção, gastos e vendas.

    Mas eu acho que essa vai ser uma das gerações mais confusas com relação a isso, porque os jogadores querem jogos inovadores, mas suas maiores expectativas ainda estão nos gráficos.

    Agora no caso dos indies, eu vejo de forma diferente. Não acho que esteja rolando nenhuma crise, mas como a quantidade aumentou muito, fica essa impressão de que a quantidade de bons jogos diminuiu, quando na verdade eles estão lá, tão bons quanto sempre, só que agora cercados de uma quantidade maior de títulos ruins.

    Abraço Suma, estou esperando o boletim! Hwa hwa hwa

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  • avatar de D00d!
    D00d!
    16/03/2015 às 18:38:50
    Ou seja: vamos ter uma geração frustrante de games se continuar assim.

    O que realmente mostra alguma coisa nova são os desenvolvedores independentes.

    Responda!
  • avatar de Romário Alves Gondimário
    Romário Alves Gondimário
    18/03/2015 às 02:50:16   localizacao São Mateus, São Paulo
    Gente é o seguinte, na minha opinião, tudo hoje decaiu de qualidade, filmes, jogos, desenhos animados o único setor que se diferencia um pouco hoje é o de séries e olhe lá, a crise é geral de um certo aspecto, mas se tratando de games, acho que os games perderam a essência, a industria perdeu a chama revolucionária de se superarem a cada game lançado que eles tinham, uma frase de um amigo que vou pegar emprestado aqui sobre o que ele comentou sobre os Donkey Kong clássicos: -"poxa cara! os games que os caras faziam antigamente, pareciam que estavam criando algo para ser eterno, a musica a jogabilidade, o desafio! enfim tudo!" e isso é verdade, me lembro bem eu queria comprar um playstation só por causa de 2 games, Akumajo Dracula X: Nocturne in the Moonlight e o Final Fantasy da vida (sim sou fã da franquia: do IV ao X apenas pois nunca mais fizeram um que prestasse), eu tinha um SNES, e seus games eram magníficos, o Mega Drive também, assim como o Saturn, cada console tinha seus games magníficos, a maioria eram jogos bons, ficava difícil escolher o melhor... já hoje a coisa é diferente, é raro ter um game muito bom, e quando tem muita gente não dá a atenção devida... bom talvez porque naquela época a transição do 2d para 3D empolgava e o mercado fervia com novas possibilidades e idéias, ainda assim com a chegada do 3D muitos games 2D fizeram imenso sucesso, pois a criatividade borbulhava, o desejo e briga das produtoras em querer fazer o melhor jogo possível tornava o mercado empolgante, competitivo e saudável, claro que tinham jogos ruins, mas as produtoras ARRISCAVAM sem medo, agora elas se tornaram preguiçosas, se mantem na zona de conforto enquanto estão vendendo essas porcarias com uma roupagem bonita, com a desculpa de que é o que o povo quer jogar, tem publico que só joga isso porque é a unica coisa que conhecem, e acredito que a grande maioria das pessoas nem sabem o que querem jogar, esbravejam a Deus e o mundo o que querem ver nas continuações de seus games favoritos... quando não se concretizam ficam decepcionados, quando se concretiza... "-Ah não é o que eu esperava", ai ficam decepcionados também... .Ao meu ver os criadores de games tem que ter 100% de liberdade de fazer os seus games, não querer tentar agradar um publico gamer grande, mas parece que preferem tirar vantagem de um publico gamer mimado, faturando dinheiro fácil, com suas belas produções ilusórias disfarçadas de bons jogos, com games que quase jogam sozinhos, mas sai tanto jogo ruim que o povo tá cansando... nós só queremos bons jogos só isso, é simples assim, gamer de verdade só deseja um bom jogo... mas tá osso, empresas destruindo suas franquias, outras repetindo idéias e formulas já estagnadas, e as empresas que só fazem obras primas não lançam jogos novos, né Valve?... pois é, é isso.

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  • avatar de sucodelarangela
    sucodelarangela
    20/03/2015 às 15:13:07   localizacao São Luís - MA
    Confesso que eu também tenho um preconceito enraizado por FPS e jogos de esporte, justamente pelo que você disse: é repetitivo, é demasiado e pra mim é tudo a mesma coisa.

    Também não sou maior fã de jogo indie, a não ser que o jogo tenha um apelo mais artístico, como Journey, Rain e Child of Light. Jogos indie pixelados eu acho muito mais do mesmo também, prefiro pegar um emulador e jogar um NES mesmo.

    Ultimamente também tenho visto poucos jogos que me chamem a atenção, até porque é 40% cópia do que já saiu, 40% remake/remaster e 20% algo realmente empolgante. Disse que ia comprar meu next-gen esse ano, mas já vou deixando pro ano que vem, porque né? Nem tem como (BTW, acabei de ver que God of War III vai ser remasterizado para PS4).

    O que eu realmente aproveito pra fazer hoje em dia é procurar games mais antigos pro meu PS3, tipo Dead Space 3 que eu ainda não havia comprado e consegui por 47 reais. E assim, vou aproveitando meu console com jogos bacanas que eu, com certeza, perderia a oportunidade de jogar se já estivesse na next-gen.

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  • avatar de helisonbsb
    helisonbsb
    22/03/2015 às 23:26:21
    ¨Diferente dos jogos AAA que andam saindo por aí e que são feitos em cima do que dá dinheiro, os indies fazem jogos por paixão, por gosto e isso é muito bonito na teoria. Mas na prática, pode até ser legal, mas mais uma vez a saturação ou a falta de criatividade tá batendo forte. Não é por nada não, mas acho que já passou a onda dos jogos pixelados estilo NES.¨ curto muito esses jogos fora de moda ou da moda não sei,,,esses dias estava jogando mega man 2 do nes o meu preferido,,,bons tempos,,,acho que o mercado atual está pensando em realismo como citado,,, e conheço muitas pessoas voltando para os ¨¨jogos quadrados¨ de antigamente...acho que a criação e enredo era mais divertido,,,existem pessoas que dizem que os jogos de hoje são mais extratégicos do que divertido,,,pensar demais as vezes desanima,,,são opiniões e eu sou a favor do jogo divertido,,,valeu

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  • avatar de Daniel
    Daniel
    24/04/2015 às 15:18:16   localizacao SP
    Apesar de não acompanhar os indies, me parece que tem muita gente querendo aproveitar o lance, porque viu um público ali e acha que dá pra faturar. É onde está o problema, pois se não for feito por gosto, meio que perde o sentido.

    Mas acho que no fim das contas, o mercado hoje não é TÃO diferente de antes. Pegue o monte de lixo que surgiu na rabeira de SF e MK, por exemplo, mudando pouco ou nada (só piores de modo geral). A diferença é que ainda focam demais em gráfico e apostam pouco em jogabilidade. Se num futuro próximo os gráficos forem abundantes e nivelados, quero ver pra onde as desenvolvedoras vão correr...

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