Sabe aquela coleção de jogos que você tem em casa? Aposto que, sempre que você vai fazer uma faxina e arrumar tudo, tem aquele jogo que você pega com mais cuidado, limpa com mais carinho, olha alguns segundos (ou minutos) a mais do que os outros antes de retornar à prateleira. Se duvidar, até coloca ele no console e dá aquela jogadinha, porque você simplesmente não resiste a esse jogo! Todo mundo tem um jogo favorito, aquele que, independente de época, plataforma ou estilo, te faz voltar a ser criança e esquecer seus problemas só por lembrar que ele existe! Sim, estamos falando daquele jogo que você não cansa de jogar e, hoje, os Butequeiros mais ressacados do planeta falam do seu amor incondicional a alguns desses games! Com vocês, os eternos apaixonados:

Tchulanguero

Olha, vou falar que todas as vezes que vou dar uma manutenção em minha coleção, é necessário que eu separe praticamente um dia inteiro para isso. Além de limpar bem consoles, jogos e acessórios, eu sempre gosto de dar uma ligada em todos, até mesmo no Dreamcast que não lê mais nada, só para garantir que estão todos funcionando corretamente. E é nessa brincadeira que eu sempre acabo jogando um pouco de uma ou outra coisa que gosto bastante.

No caso do GameCube por exemplo, é quase que obrigatório que eu jogue um pouco de Twilight Princess, só para dar um passeio a cavalo pelos campos de Hyrule sob a luz do crepúsculo. Quando estou mais animado, sempre tenho um save na batalha contra Argorok, que é o meu chefe preferido, ou até mesmo no final do jogo, só para ficar triste com a Midna partindo para o Reino do Crepúsculo. Engraçado, que raramente faço isso com Metroid, minha série preferida. Acho que é por ser uma experiência que exige bem mais que uma simples jogada, então aproveito para rezerá-los de tempos em tempos de maneira completa mesmo.

Mas talvez dentre tantos outros jogos, como Star Fox 64, Killer Instinct Gold, Shadow Of The Colossus, Hyrule Warriors, Mario Kart 8 e afins, uns do que mais me prende é Space Channel 5 Part 2. Não é apenas por eu amar esse jogo, mas como é fácil de zerar ele em coisa de umas duas horas, é uma das melhores experiências para aquela jogada rápida de meio de tarde. E tenho praticamente certeza que Parappa The Rapper logo vai conquistar uma posição parecida, depois conto mais detalhes para vocês. Eu acho que não consigo largar é jogos musicais

Rafael Alencar (a.k.a. Kratos Vudu)

Primeiramente preciso fazer só uma puxaçãozinha de saco e agradecer ao @Tchula e equipe pelo convite de participar mais uma vez do VJ!. É uma grande honra estar entre estes amigos falando sobre o que mais gostamos: cerveja jogos.

Pois bem... Pra falar a verdade eu sou bem conservador em alguns aspectos e confesso que me apego demais a coisas “antigas”, então é inevitável eu falar sobre favoritismo sem me remeter a um passado mais distante. Acho que com essa minha listinha fica mais fácil de entender:

Half-Life (PC Não consigo descrever o que sinto só de lembrar. Quem jogou e sabe o que ele representa para o gênero (até mesmo para o conceito de jogos em geral) provavelmente me entenderá. Uma coisa eu posso afirmar sem exageros ou fantasias: HL não é apenas um jogo de tiro em primeira pessoa. Sempre instalado no PC, HL me trás uma experiência única.

Doom 1 e 2 (PC Conheci Doom durante um curso rápido de informática que eu fiz quando era criança. Um colega na escola disse que tinha o jogo e me arrumou uma cópia. Não tenho certeza, mas na época Doom podia ser compactado em uns 4 ou 5 disquetes de 3"1/2 e eu implorei pedi minha mãe uma daquelas caixas com 10 unidades. Hoje tenho Doom 3 BFG Edition pra PS3 que trás portados Doom 1 e 2 + expansões, então quando bate uma vontade de destroçar demônios com uma espingarda calibre 12 de cano serrado já sei o que fazer.

Rock ‘n’ Roll Racing (SNES Pistas em “2,5D” (visão isométrica) e estilo de corrida fora do padrão Top Gear e similares me deixaram confuso a principio, mas após a primeira jogada tudo mudou. RRR é aquele jogo que pegou a mecânica básica de um antecessor, deu uma “arrumadinha” no audiovisual, introduziu uma historinha fútil, acrescentou alguns elementos aqui e ali e pá! Ganhou a fama. Lembro de jogar RRR multiplayer no PC de um amigo via emulador sem usar nenhum joystick e era muito louco! Fazer “carnificina” ouvindo rock pauleira dos bons é muito divertido cara!

Castlevania: Symphony Of The Night (PS1 Já perdi a conta de quantas vezes finalizei. Sério mesmo. Eu joguei muito e ainda jogo. Sei praticamente tudo decorado e se passo algum tempo sem jogar e esqueço algo é só questão de poucos minutos até tudo se redesenhar na minha memória. Um objetivo: evoluir até o level 99. Fé em Zeus, ó Pai! Tenho a versão PSOne Classic no PS3, mas quero mesmo é o CD original do PS1.

Qualquer Mario Kart: Simplesmente dispensa comentários.

Cada um desses jogos tem um significado muito especial, um sentimento único em relação a qualquer outro, até mesmo God of War que é minha franquia favorita. Alguns deles eu só tenho acesso via emulador, mas tenho a certeza que esses são os que sempre irei jogar enquanto houver vida em minhas células gordas!

Sucodelarangela

Bom, ultimamente tenho rejogado pouca coisa, mas isso não quer dizer que meu amor incondicional por certos jogos não estejam firmes e fortes por aqui. Tenho alguns favoritos que até mesmo não jogo há bastante tempo, mas vez ou outra eu pego um emulador e taco-lhe pau nesses joguinhos, Marcos!

De cara, posso dizer que a minha grande paixão reside em Donkey Kong Country, o primeiro da saga. Foi o primeiro que eu joguei e, por mais que os fãs julguem DKC2 como o melhor da trilogia clássica, eu curto mesmo é esse primeiro jogo, com Donkey e Diddy Kong no seu melhor estilo basicão de agir. Não sei porque mas, quanto mais elaborados esses jogos, mais "sem graça" eles foram ficando. Não me levem a mal, DKC2 e DKC3 são excelentes, mas eu prefiro de longe o primeiro. Tem as melhores músicas, as fases mais marcantes e não tem a Dixie Kong me dá uma sensação de nostalgia e felicidade sem comparação! Nessa mesma vibe de nostalgia, vou dizer que também adoro Super Mario Bros. 3, que é o melhor jogo do Mario que já existiu (quase empatando com Yoshi’s Island, coisa linda). Não preciso dizer mais nada sobre ele.

Outro jogo que eu sempre dou um jeito de jogar vez ou outra é The Sims 2. Mas nem tanto por meu lado psicopata matando Sims por diversão controlar os Sims e fazê-los ter uma vida próspera, mas pelo lindo e maravilhoso Modo Construção. Sério, eu posso passar horas e horas apenas nesse modo, fazendo casas dos mais diversos tipos para meus Sims (que nunca vão poder comprá-la se não for na base de Motherlode). E mesmo quando coloco um Sim para começar em uma das casas padrão do jogo, eu acabo usando todos os Simoleons que consigo para fazer reformas nelas, o que me diverte tanto quanto (ou talvez mais do que) construir a casa do zero. Não sou Arquiteta à toa, huahuahua!

Com jogos mais recentes é bem mais complicado você ficar rejogando sempre que sente vontade. Os jogos são bem mais complexos e longos que os de antigamente, então não dá pra ser tão casual e pegar sempre. Ainda assim, tive o prazer de rejogar The Last of Us e Tomb Raider, do PS3, pouco tempo atrás e confesso que são jogos que eu acho simplesmente fodásticos. Eu até mesmo pego TR de vez em quando, de forma aleatória, só pra explorar e pegar alguns colecionáveis que ficaram para trás.

(Eu ia citar algumas menções honrosas, mas no meio do caminho percebi que estava formando uma lista grande demais, então deixa pra lá, hehe).

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E vocês? Prontos para compartilhar um pouco de suas grandes paixões conosco? Fiquem à vontade e comentem aqui embaixo, venham tomar uma cerveja bem gelada de testa com a gente, porque falar sobre paixão pede Butecada e bebedeira! Abraços!