Ainda que o calendário de lançamentos de jogos não siga bem o nosso calendário tradicional, além de muitas coisas só serem anunciadas ao longo dos meses, nós já estamos aqui na expectativa do que está por vir. Então nas palavras de nós mesmos, o que queremos para 2018 é...
Hugo "Somari" Couto
Ansioso por 2018? Sim, muito!
O ano que chegou promete ser bem recheado no que diz respeito à joguinhos. De coisinhas retrô a super produções, começo falando de Mega Man 11. Finalmente a Capcom lembrou que a série existe e lembrou que os fãs não querem gráficos e mecânicas de jogos de NES para sempre na linha principal da franquia. Agora repaginado e com gráficos dignos de um jogo atual, a nova aventura do robozinho azul chega no final do ano.
E ainda relembrando da velhice, Toejam & Earl: Back in the Groove também está marcado para chegar esse ano. O jogo original, lançado no Mega Drive, não era tão lá essas coisas, mas eu adorava e o saudosismo bateu forte quando soube que seria lançado um novo jogo, apoiado pelo kickstarter dessa vez. E falando em kickstarter, é importante citar Indivisible, um RPG side scroller desenvolvido pelo estúdio Lab Zero Games, que é um jogo com uma arte sensacional e jogabilidade única. Uma demo da versão beta se encontra disponível para download para PC e PSN, vale a pena vocês darem uma olhadinha. E a minha menina dos olhos receberá uma continuação: Freedom Planet 2 está vindo aí e também já tem uma demo disponível.
Por parte do Xbox One (e PC), Sea of Thieves é um MMO que me parece ser bem promissor. Não é bem a minha praia, mas não deixa de ser promissor. Já Ori and the Will of the Wisps é algo que eu estou de olho e desejando bastante na minha biblioteca.
Por sua vez o PlayStation 4 (e alguns no PC também) segue devendo informações sobre Death Stranding, do qual eu já falei lá em 2016 que esperava novidades sobre em 2017 e tudo que ganhei foi mais um trailer bizarro, o que tem me desanimado bastante. Além disso, Ni No Kuni 2, continuação do lindíssimo RPG fruto da parceria entre a Level-5 e o estúdio, está marcado para chegar em 23 de Março e esse sim eu estou bastante empolgado para jogar, tanto quanto estou empolgado por Kingdom Hearts 3. Detroid: Become Human é outro jogo que também me interessa bastante no conceito, mas não é algo que me agradaria de jogar. Talvez esse eu me divirta vendo os outros jogarem. E é claro que não me esqueci de Shenmue III, que sigo na curiosidade de saber como está seu desenrolar.
Já a Nintendo vem chutando a porta com os dois pés. Tem jogo novo do Yoshi, tem jogo novo da Bayoneta, tem No More Heroes novo, Pokémon novo... Claro, boa parte disso aí nem vai vir em 2018 de fato, mas espero que tenhamos mais informações ao longo do ano.
E é isso! Esse ano promete bastante e estou bastante empolgado. E parafraseando eu mesmo em 2017: "espero conseguir comprar um PlayStation 4, ou um Switch, ainda esse ano, se essa crise toda passar." Vamos continuar aguardando cenas dos próximos capítulos.
sucodelarAngela Caldas
Bom, já devo ter dito isso em anos anteriores, mas acredito que meus interesses em 2018 não são muito amplos, prevejo poucas compras. Então vamos lá:
Acho que meu primeiro grande interesse do ano, cronologicamente falando, é God of War, que já me foi prometido de presente de aniversário! No fundo, no fundo, eu sinto que vou me decepcionar um pouco com o jogo, assim como aconteceu com Ascension, mas confesso que estou me coçando de curiosidade em ver como vai funcionar toda essa nova mecânica pro Cleiton. Câmera em posicionamento novo, sem capacidade de nadar ou pular, sem apertar bolinha nas "moças" e com um guri de tira-colo, Cleiton não é mais o mesmo. Vamos ver o que a Sony Santa Monica nos trará.
Considerando que The Last of Us: Part 2 muito provavelmente só será lançado em 2019, ouso dizer que o lugar para Jogo Mais Aguardado pela Sukita é ocupado por Detroit: Become Human. Toda a campanha de marketing e tudo que já foi demonstrado sobre o jogo promete uma gama enorme de ramificações da história que são afetadas de acordo com as decisões tomadas no gameplay, e esse é meu tipo de jogo, ou pelo menos um deles, haha. O último game que peguei nesse estilo Telltale foi Life is Strange, que achei simplesmente fenomenal, mas não vamos esquecer que já teve Fahrenheit, Heavy Rain, Beyond Two Souls e The Walking Dead no caminho. Todos me agradaram, uns mais, outros menos, então com Detroit não deve ser diferente.
Outro que também deve vir pra minha prateleira de jogos é Days Gone, do qual nunca mais ouvimos falar por aí. Achei muito boa a aplicação do esquema semelhante ao de Dead Rising, onde os zumbis são afetados dependendo do horário. Em Days Gone, o clima também vai afetar o comportamento deles, deixando-os mais ou menos velozes e furiosos (#PunNotIntended), porém com o que parece ser uma narrativa mais bem trabalhada, como já é costume dos exclusivos da Sony. Espero que uma data de lançamento seja anunciada em breve.
Existem outros títulos que atiçam minha curiosidade, mas não são compras certas. Dentre eles, destaco a remasterização de Secret of Mana, que parece bem bonito no pouco que vi; Spider Man, que apesar de parecer super scriptado, está com o visual impecável e parece ser mais divertido que os anteriores; Ghost of Tsushima, que é o novo sandbox da Sucker Punch (adoro InFamous, mas a SP estava precisando de um novo grande título); e Vampyr, que tem uma temática bacana de vampiros, mas que ainda acho que vai floppar.
Eu posso até dizer que não existem muitos jogos que eu desejo em 2018, mas eu sempre quebro minha cara e acabo comprando mais do que o previsto, haha!
Rodrigo Borges
O ano novo veio com duas mudanças na minha mentalidade de jogador: mais organização para jogar e zero de compras impulsivas nas liquidações da Steam. Como em 2017 eu comecei a acompanhar mais avidamente o desenvolvimento de jogos, agora eu começo a colher os frutos com jogos saindo da etapa de produção e vindo para minhas mãos sedentas.
Começando pelo Switch, que passou a governar minha vida de jogos, Celeste, dos criadores de Towerfall Ascention, que foi lançado por esses dias. No fim de Maio terei de novo a oportunidade de morrer indefinidamente em Dark Souls Remastered, mas pela primeira vez na cama, no banheiro e em viagens. O port de Hollow Knight e Darkest Dungeon também estão em minha lista, além do novo Metroid e Fire Emblem que devem chegar em breve.
Falando em metroidvanias, Iconoclasts conseguirá finalmente sair do limbo do desenvolvimento depois de nove anos e mal posso esperar para jogá-lo. Pelo alpha aberto que joguei e o que acompanhei do desenvolvimento, o foco está nas mecânicas e no design do mundo. Tempo não faltou para produzir algo bacana. Além dele, Blasphemous está trazendo um visual perturbador que ainda não vi em um jogo de plataforma, e por enquanto isso é tudo (e o bastante) que me chama a atenção. Por fim, Unworthy vem com um visual minimalista muito agradável, além de uma dificuldade desafiadora. Ele usa o já quase banal sistema de "morrer é inevitável, agora busque suas almas no local de sua morte", mas em um sistema consistente e fluido de batalha. Tenho esperado que seja o equivalente de Dark Souls que Salt and Sanctuary não foi.
Desviando para RPGs, Death Trash tem parecido muito promissor, com o desenvolvedor Stephan Hövelbrinks frequentemente elaborando uma nova mecânica "simples" que dá profundidade à narrativa do jogo. Griftlands, da minha querida desenvolvedora Klei, parece misturar o RPG de exploração de diálogo de Fallout com tática em um campo quadriculado. Não sei se há mistura que me agrade mais nesta vida. Por fim, estou muito curioso para ver o que sairá de Xenonatus 2. Quando Chris England trouxe sua reinterpretação da série original de XCOM, a Fireaxis lançou o famoso remake que tanto joguei nos últimos anos. Agora temos duas linhas paralelas de jogos fundamentadas na mesma origem. Enquanto XCOM 2 trouxe de volta mecânicas dos clássicos, Xenonauts 2 parece estar indo atrás do visual do remake.
Por fim, minhas sucintas expectativas baseadas nas pessoas por trás dos jogos. George Fan (Plants vs. Zombies) e Derek Yu (Spelunky) são dois desenvolvedores que considero mestres em game design, então aguardo ansiosamente o lançamento de Octogeddon e Spelunky 2.
Agora é fazer a "escolha de Sofia" de qual metade desta lista vou ser capaz de bancar.
Rafael "Tchulanguero" Paes
Depois da euforia toda que foi 2017 com Breath ot the Wild, este ano será bem tranquilo, uma vez que eu não tenho nenhum console da geração atual, ao menos nenhum ainda ativo comercialmente (malz Wii U). Será o ano em que darei um jeito na fila de jogos comprados, e se eu gastar dinheiro com alguma coisa, será em algum título que deixei passar. Mas apesar disso, tem algumas coisas que eu estou de olho por mera curiosidade.
Um que já foi lançado nos últimos dias e me parece algo sensacional, é o jogo de luta Dragon Ball Fighter Z. Eu já tentei adentrar nos Budokai da vida, mas sempre achei a jogabilidade muito travada e burocrática, mas esse, mais na pegada da escola Street Fighter, parece bom demais.
Um que me atrai mais pela beleza e alta taxa de quadros é o remake de Shadow of the Colossus, um dos meus jogos preferidos. É provável que se eu possuísse um PlayStation 4 ele estaria na minha lista de compras, mas por enquanto eu me contentarei em ver algumas cenas no YouTube, enquanto jogo a minha versão original no PlayStation 2 mesmo, com aqueles gráficos lindos, trilha sonora maravilhosa e taxa de quadros toda cagada.
God of War é com certeza um dos que quero mais saber como será, pela abrupta mudança nos rumos da série, colocando Kratos finalmente como um personagem verossímil. Infelizmente o último trailer, apesar da empolgação inicial, me deixou um pouco com o pé atrás, por apresentar uma história bem clichê, matando um monte de suposições sobre o que poderia ser o novo jogo. O jeito agora é esperar o lançamento
Da Nintendo, que é a empresa da qual eu mais comumente espero alguma coisa, esse ano eu espero... nada! Não que eu não tenha interesse em nada literalmente, mas sem um Switch eu acabo não ficando antenado em lançamentos menores, e coisas como Bayonetta 3, Travis Strikes Again: No More Heroes e, principalmente, Metroid Prime 4, definitivamente não são lançamentos para 2018.
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