ATENÇÃO: eu sei que você chegou aqui doido para ler mais uma comparação nostálgica entre dois grandes consoles da sexta geração, mas deixa eu dizer algo antes. Este é um texto que foi escrito em 2008, faça as contas de quantos anos se passaram. Pois é, naquela época eu pensava diferente e escrevia muito pior, então bobagens foram ditas, o que eu até tentei remediar um pouco na parte intitulada "Considerações Póstumas". Então fiquem a vontade para ler e comentar, mas tenham esta informação em mente. Agradecemos muito que este texto tenham lhes trazido para o nosso humilde buteco, mas nós temos muitas outras coisas a oferecer, esperamos que aproveitem.
Primeira Parte
Segunda Parte
Terceira Parte
Quarta Parte
Última Parte
Considerações Póstumas
SOM: Tá aqui uma coisa que pelos menos pra mim é muito mais importante que os gráficos. Cara, som é tudo. É igual fazer sexo no escuro, o treco é bom do mesmo jeito e você nem tá vendo nada. Um jogo dublado é muito mais emocionante do que um com gráficos ao máximo mas sem vozes. E nisso (qualidade do som) o Dreamcast se equipara e em muitos casos até supera o PlayStation 2. Vamos pelos números: o Dreamcast possui um processador de som da Yamaha de 64 canais de 45 MHz e 2 Mb de RAM enquanto o PlayStation 2 tem suporte a fontes ADPCM, tem 48 canais com capacidade de processar múltiplos canais digitais independentes com 2 Mb de RAM. No entanto na prática, veremos que a qualidade de som vai variar muito de jogo para jogo, sendo que normalmente os de Dreamcast tem uma qualidade superior. Vantagem apertada, mas ponto para o DC.
CONTROLE: Outro ponto importantíssimo em um console. O Dreamcast tem um controle que em um primeiro momento causa uma certa desconfiança, lembrando um pouco o controle do Nintendo 64 pelo tamanho. Na verdade ele é baseado no controle analógico do Sega Saturn e embora pareça desconfortável, não o é. Ele não é pesado, tem um bom analógico e direcional, os botões estão dispostos de uma maneira bem tradicional e confortável (destaque para os gatilhos na parte de cima, L e R, que tem função analógica com 255 níveis de pressão). O fio sai para o lado do jogador, mas há um encaixe na parte de baixo para prende-lo para a frente. No centro do controle fica o encaixe para o VMU (depois eu falo melhor dessa budeguinha inovadora) e para o Jump Pak, dando a função rumble ao controle. Mesmo com ambos os acessórios, o peso ainda fica em um nível satisfatório. Na minha opinião, o único porém no controle do Dreamcast é a falta de botões. Ele deveria ter mais dois botões no conjunto XYBA assim como acontecia no Saturn. Juntando isso aos gatilhos analógicos, ele teria ficado perfeito.
O controle do PlayStation 2 é praticamente o mesmo modelo Dual Shock do PSX (que sempre lembrando, foi projetado pela Nintendo) com a diferença que agora todos os botões de jogo são analógicos (com três níveis de pressão). Já inclui a função rumble, tem dois analógicos e oito botões de jogo, o tornando muito versátil e adaptável a maioria dos jogos. É um excelente controle, mas acho que a Sony poderia ter dado uma inovada.
Aqui vai mais uma questão de gosto, pois ambos os controles são bons. Eu particularmente fico com o do DC pelo quesito inovação, mas criticamente falando aqui não há vencedores. Empate.
Por enquanto vou ficar por aqui. No próximo texto irei falar sobre o que realmente move os videogames: os jogos. E como o assunto merece atenção, melhor dedicar mais tempo (e espaço) para eles. Então, até mais.
* Revisado em 05/12/2016 às 18:59:59
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