Relembre também: O que eu joguei em 2015 - Somari
Então, sem mais delongas, vamos à nossa já famosa listinha!
Sonic the Hedgehog / Sonic the Hedgehog 2 (Mega Drive)
Como já é de praxe, começo esse texto com uma série de jogos do Sonic, pois é algo que sempre jogo em todo ano, casualmente na maioria das vezes. Dessa vez não vou fazer descrição, pois é um jogo que vocês já conhecem (mas caso queira saber mais, veja a minha lista do ano passado). Ah! E só pra constar, nesta lista entra Sonic the Hedgehog e Sonic the Hedgehog 2.
Leia mais em: 20 anos de Sonic
Sonic the Hedgehog (2006) (Xbox 360)
A novidade este ano entretanto, é a entrada do famigerado Sonic the Hedgehog, ou Sonic 2006, ou Sonic Next-gen, enfim, aquele Sonic que ninguém gosta, todo mundo fala mal, transforma em memes e que fez Yuji Naka sair da Sega.
Verdade seja dita: o jogo é até bonito graficamente e tem uma trilha sonora fantástica, então ele até serve para se colocar no sound test e animar algumas festinhas. Agora, caso você queira jogar para valer, recomendo começar treinando com algo mais simples, como Somari ou Cheetarmen.
Sonic & All-Stars Racing Transformed (Android)
O “Mario Kart” do ouriço e a galera da Sega. É aquela velha fórmula de sempre: corridas em pistas absurdas que desafiam todas as leis da física, itens para fazer os seus amigos se emputecerem, etc etc. Os gráficos são exatamente os mesmos da versão de 3DS e aqui a jogabilidade não é aquela porcaria do giroscópio, um pequeno analógico aparece no touch para você controlar os carrinhos. E sabe o que é melhor? O jogo é de graça para Android! Então obviamente ele vale muito a pena.
Tetris (Game Boy)
O clássico da União Soviética está de volta em minha lista. É outro jogo que dispensa apresentações (até porque, já fiz isso também no ano passado), mas que vale ressaltar que esse é um ótimo jogo para se jogar como passatempo, em filas de banco e etc, já que ele roda em qualquer coisa que tenha tela.
Puyo Puyo Tetris (PS3)
Puyo Puyo Tetris é, como posso dizer, o jogo de encaixar bloquinhos perfeito. É a mistura de dois dos meus jogos de puzzle favoritos e a integração entre eles foi bastante interessante. Há modos para se jogar os dois separadamente, os dois na mesma partida ou até mesmo os dois ao mesmo tempo, e isso deu ao gameplay tanto de Puyo Puyo quanto de Tetris uma carga de novidade considerável, além de você ter que aprender a jogar o jogo de novo.
Freedom Planet (Windows / Steam)
Considerado meu jogo favorito no ano passado, Freedom Planet continuou sendo jogado, desta vez com ainda mais intensidade, pegando os extras e terminando o jogo com os demais personagens. É um jogo que vale a pena ser jogado várias vezes, especialmente se você for do tipo que gosta de ficar decorando estágio, fazendo time attack e tentar superar a si mesmo a cada rodada.
Cally’s Castle 3 (Windows / Steam)
Como o pessoal do VJ! disse no nosso grupo, WTF é esse jogo? Cally’s Castle 3 é um título que comprei por R$ 2,00 na Steam, assim como vários outros que também comprei por esse preço e que ainda não joguei.
É um joguinho super simples de andar, pular e atirar bem ao estilo Mega Man. Não é um suprassumo dos jogos, até por conta de sua simplicidade excessiva, mas por dois reais porque não? A jogabilidade é boa, os gráficos são ok e até tem uma historinha, que não sei muito sobre o que se passa, já que comecei pelo terceiro jogo da série (duh), mas as músicas são bem enjoativas e repetitivas.
Enfim, se você tiver um trocadinho jogado aí na sua carteira ou mochila, vale a pena pegar esse joguinho para passar o tempo.
Castle of Illusion Starring Mickey Mouse (Android)
Castle of Illusion foi um jogo bastante aguardado por mim na época que anunciaram e mesmo eu já tendo jogado diversas vezes, continua sendo ótimo. Dessa vez a aventura foi jogada no meu celular e eu fiquei de boca aberta com a qualidade do jogo que vi na telinha. Não perdia em nada pra versão de console e o downgrade gráfico não era tão absurdo assim. O único problema era a jogabilidade, mas afinal, qual jogo de plataforma para celular tem jogabilidade boa?
Super Smash Bros. for 3DS & Wii U (3DS)
Ah! E eu botei meu 3DS para trabalhar pesado este ano. Para começar, Super Smash Bros.. Finalmente pude bater nos meus amiguinhos (e apanhar pra caramba também). Super Smash Bros. é um jogo bastante bonito, com gráficos muito bem trabalhados e diversos efeitos visuais, além dos vários elementos simultâneos na tela, o que mostra o porquê o jogo fica absurdamente pesado no portátil.
Mario Kart 7 (3DS)
Outro jogo que já apareceu nas listas anteriores. É aquela coisa de sempre: corrida surreal, itens, blá blá blá. Entretanto esse jogo teve um momento especial em 2016: esse quem vos fala, jogando junto de seus amigos em um Subway daqui da minha cidade, em primeiro lugar na última volta quando, de repente, voando sobre um enorme precipício, um casco azul o atinge e, além de cair no precipício, vai para a oitava posição. Por um lapso de segundo, o ser humano esquece que está num estabelecimento familiar e solta um sonoro e pomposo “VAI TOMAR NO [...]”. Levei um mês até voltar a comer nessa lanchonete. Ainda bem que os funcionários não lembraram de mim.
Mario Kart é isso, gente. Jogando, xingando e assim a vida segue.
Duck Tales: Remastered (Windows / Steam)
Outro jogo que tem meu profundo carinho, seja pelos personagens, pela empresa que o fez ou pelo jogo em si. Duck Tales: Remastered é a remasterização feita pela WayForward do clássico do NES, o qual também joguei bastante. E que jogo difícil, viu? Aliás, por curiosidade, algumas mídias especializadas deram notas baixas para esse jogo devido a sua dificuldade.
Duck Tales: Remastered tem gráficos 2.5D com personagens desenhados em 2D, todos muito bem feitos, totalmente dublados e com ótimas músicas, além de um stage design muito bem trabalhado. É um jogo que todo fã do gênero plataforma deveria jogar.
FEZ (Windows / Steam)
Outro jogo genial.
Para quem não conhece FEZ, é um jogo que mistura plataforma com puzzle e conta a história de um personagem que vive em um mundo 2D, que ao receber um chapéu passa a ser capaz de “se mover” (na verdade girar) o mundo em uma perspectiva 3D. Isso faz com que você possa montar caminhos, encontrar coisas escondidas em outros planos e etc.
Ragnarök Online (Windows)
E olha só um MMORPG aqui! Outro jogo que já joguei ano passado e sua descrição pode ser lida lá.
A diferença este ano foi que, apesar de não ter jogado por muito tempo devido a correria do dia a dia, consegui atingir o nível máximo. Como? Jogando em um private server, claro! Esses servidores são feitos justamente para o jogador atingir o nível máximo em uma velocidade absurdamente rápida, voltado principalmente para jogadores de PvP ou para pessoas que só querem se divertir mas não tem tempo, como é o meu caso.
Outlast (PS4)
Certa madrugada alguns amigos foram para a minha casa, levaram um PS4 e, nessa mesma madrugada, fechamos Outlast, um jogo de terror em que a única arma do personagem são suas pernas e sua munição é a intensidade na qual consegue correr.
Diferente dos outros jogos de “terror” que se tem por aí, que sejamos francos, já perdeu a graça há tempos, Outlast tem uma proposta um pouco mais realista dentro do contexto da coisa. Você é um repórter que resolve investigar um caso em um manicômio e aí o barato fica louco.
Sendo sincero, fazia um tempinho que não me divertia com algum jogo do gênero.
Leia mais em: Baseados em fatos reais - Parte 2
Tembo the Badass Elephant (Windows / Steam)
O jogo do elefante baseado no Rambo, feito pela Game Freak em parceria com a Sega e que não foi lançado pra nenhuma plataforma da Nintendo. Possui uma jogabilidade muito boa, gráficos excelentes e um level design bem digno.
Em Tembo the Badass Elephant você joga com Tembo, um elefante que no passado lutou lado a lado de um general do exército e que, devido ao caos na cidade sobre a invasão de um grupo de vilões, é recrutado por seu velho amigo para ajudar a resgatar a paz.
Apesar do jogo ser relativamente curto, é um excelente título que vale a pena sua compra.
Metroid Prime: Federation Force (3DS)
Considerado a ovelha negra da família Metroid, Federation Force foi muito mal falado por sua proposta, afinal, não teríamos a bounty hunter Samus como protagonista dessa vez, mas sim soldados (genéricos) da federação, introduzidos na história durante segunda aventura da série Prime.
O jogo não é ruim, inclusive você pode conferir um review feito por mim aqui no Vão Jogar!, mas para resumir tudo, eu fui bem feliz com o jogo, especialmente nas partidas multiplayer.
Leia mais em: O Metroid que não é Metroid (Mas é muito bom)
Monster Hunter 4 Ultimate (3DS)
E falando em multiplayer, outro jogo com o qual eu me diverti bastante com amigos foi Monster Hunter 4 Ultimate. Passamos horas e horas discutindo estratégias de como derrubar os monstrões, construção de armas e trocas de itens. É um excelente título para se jogar com a galera, mesmo ainda tendo alguns probleminhas técnicos, sobretudo na jogabilidade. Já para se jogar sozinho, o jogo ainda é divertido, mas nem tanto assim.
Life is Strange (PS4)
Logo após terminarmos Outlast, já começamos Life is Strange. Confesso que era um jogo que eu torcia um pouco o nariz, já que jogos de história nesse estilo não são muito os meus favoritos. Porém ao passar um tempo com o controle descobri que Life is Strange é um ótimo jogo. A história prende bem o jogador, já que é o fator principal aqui. A jogabilidade é simples, exatamente o que se espera desse gênero. Joguei apenas o primeiro episódio e assim que tiver oportunidade terminarei o resto.
Leia mais em: A estranha vida de Maxine Caulfield
Tomb Raider Underworld (Windows / Steam)
Dei a sorte de conseguir uma promoção na Steam por R$ 5,00. Eu adoro a série Tomb Raider desde a primeira vez que joguei no Sega Saturn, e Underworld é um dos meus favoritos, sem contar o reboot, claro.
Os cenários são lindos, com muitas ruínas encrustadas em florestas paradisíacas e tudo mais que é digno da série. Aliás, esse é um dos mais bonitos da cronologia antiga.
A jogabilidade, praticamente a mesma de sempre, também não é um grande empecilho aqui. Tirando as partes em que se deve atirar, pois verdade seja dita, não é muito boa, o resto é basicamente o mesmo e isso é muito bom pra quem já veio de outros jogos da franquia ou quer jogar outros mais para frente.
Pokémon Alpha Sapphire (3DS)
Ah, Pokémon. Comigo é um caso de amor, sem dúvidas. Assim como Sonic e Tetris, esse jogo figura todas as listas de todos os anos desde que entrei para o Vão Jogar!, desta vez com o remake da terceira geração iniciada no Game Boy Advance.
Pokémon Omega Ruby / Alpha Sapphire foi um excelente jogo, que só tive oportunidade de jogar à partir do começo desse ano e é aquela velha coisa de sempre: capturar, trocar, batalhar. A história sofreu alguns incrementos em relação ao seu original, mas é basicamente tudo o mesmo.
Leia mais em: (Ainda) Temos que pegar!
É um ótimo jogo e teria tudo para ser o meu jogo favorito de 2016, se não fosse…
Pokémon Moon (3DS)
… a chegada da nova geração.
Pokémon Sun e Pokémon Moon, a sétima geração dos monstrinhos de bolso, chegou no final do ano de 2016 e conseguiu vendas absurdas. Como sempre os elementos simples da série estão lá, mas dessa vez o jogo foi todo repaginado, quase como se fosse um reboot.
Os gráficos, totalmente refeitos e muito mais bonitos, as músicas ainda melhores (destaque aqui para a batalha final da liga), elementos novos do gameplay como os Z-Moves, o fim do sistema de HM, ausência dos ginásios, novas formas, monstrinhos antigos com tipos e habilidades diferentes, as integrações online melhoradas… enfim, novidades.
Mas o que mais chama atenção aqui é que dessa vez o jogo está mais com cara de RPG tradicional e menos parecido com os jogos anteriores da série, tendo inclusive algumas inspirações em Earthbound e Zelda, há quests de diversos tipos e um maior foco na história. Aliás, foco total na história, mesmo no pós game, o que mostra também algo que havia pouco em outros jogos: personagens carismáticos. E ah! Falando em personagens, em Pokémon Sun / Moon há uma boa lista de rostos conhecidos dos jogos anteriores.
Desde que comecei a jogar Pokémon Moon no seu lançamento, não parei para jogar outra coisa. Apesar da falta de tempo da correria do dia a dia, nas quase 60 horas de jogo já dá pra notar que esse é, sem dúvidas, o meu favorito de 2016. E olha que nem fiz tudo que quero fazer no jogo, hein. Afinal, temos que pegar todos!
Pokémon Moon desbancou fácil Pokémon Crystal como o meu jogo favorito da franquia.
Veja mais em: Vídeo Degustação: Pokémon Sun & Moon (Demo)
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E é isso, galera! Essa foi a minha humilde listinha de 2016. Apesar de não ter tido tempo de jogar muita coisa, o pouco que joguei já me rendeu bastante. Com títulos como Tomb Raider Underworld, Metroid Prime: Federation Force e Pokémon Moon, posso dizer com categoria que o meu ano foi bem servido.
Claro que joguei mais coisas, mas não foram por tempo suficiente para considerar que joguei para valer e fazer uma análise aqui.
Enfim turminha, ano que vem tem mais. Mais títulos, mais novidades e mais um meme do que joguei. Até 2017!
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Esta publicação faz parte do meme gamer "O que você jogou em 2016?", que foi organizado pelo sexto ano consecutivo pelo nosso grande parceiro e companheiro de buteco, Marvox. As publicações irão acontecer entre os dias 26/12/2016 e 09/01/2017, e todos estão convidados a participar através de seus sites, blogs, canais no YouTube, redes sociais ou seja lá mais aonde o coração de vocês mandar.
Não deixem também de conferir os demais participantes da edição deste ano:
Arquivos do Woo arquivosdowoo.com.br
Gamer Caduco gamercaduco.com
Gamerniaco gamerniaco.wordpress.com
Jogatinas Saudáveis youtube.com/vigiabr
Jornada Gamer youtube.com/jornadagamer
MarvoxBrasil marvoxbrasil.wordpress.com
Point Games Brasil pointgamesbra.blogspot.com.br
QG Master qgmaster.blogspot.com.br
Retiro da Jogatina - retirodajogatina.com.br
U-8Bits ulisses8bits.blogspot.com.br
Videogames com Cerveja vgscomcerveja.com.br
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