Relembre também: O que eu joguei em 2015 - Tchulanguero
Mas de qualquer forma, também não posso reclamar e dizer que não joguei nada, foram vários títulos que no geral eu gostei bastante e que vocês podem conferir a seguir, com a minha participação no tradicional meme sobre o que jogamos este ano, mais ou menos na ordem em que eu joguei.
Xenoblade Chronicles X (Wii U)
Xenoblade Chronicles X não é um jogo perfeito, mas foi de longe o que eu mais gostei de jogar. Ele já havia entrado na lista do ano passado, mas com mais de duzentas horas de jogo ele invadiu 2016 facilmente. Eu já gostava das mecânicas que mesclam ação e RPG de turno desde o título anterior, o que foi ampliado em muito neste, além de todo foco em exploração que foi dado, principalmente por conta dos Skells. Mas o que mais gostei mesmo foram das missões secundárias, que exploram a diversidade daquele universo, fazendo paralelos com a nossa sociedade e abordando questões como racismo, choque de culturas e intolerância religiosa.
Veja mais em: Vídeo Degustação: Xenoblade Chronicles X
Leia mais em: A humanidade sem o seu pálido ponto azul
Super Smash Bros. for Wii U (Wii U)
Super Smash Bros. for Wii U definitivamente não conseguiu me pegar de modo a fazer eu querer jogar ele sempre. Embora tenha sido o primeiro jogo da série que eu realmente consegui sentar com calma e entender o seu funcionamento, ele definitivamente virou o jogo para quando várias pessoas estão aqui em casa e eu quero jogar algo divertido com elas, mas não para me dedicar o tempo todo.
Mario Kart 8 (Wii U)
Vai parecer estranho, mas a minha febre de Mario Kart 8 passou. Eu continuo achando ele um jogo incrível e de longe o melhor da série, ainda mais com adições como as 200cc, pacote de pistas e personagens novos, mas em comparação com ano passado eu o joguei em uma frequência bem menor, até por eu não ter conseguido formar um grupo de jogo tal qual rolava comigo em Mario Kart Wii.
Leia mais em: A nova "dorga" da Nintendo
Splatoon (Wii U)
Por outro lado, um título que para mim ganhou mais força esse ano foi Splatoon, que me proporcionou e ainda me proporciona muita diversão online, algo que não é muito do meu perfil. Confesso que um pouco disso foi devido a despedida das Splatfests no meio deste ano, eventos que aconteciam periodicamente dentro do jogo, mas é impressionante ver como mesmo assim a comunidade ainda continua ativa, sendo fácil encontrar partidas em qualquer um dos modos. As coisas melhoraram bastante também depois que eu assumi completamente a minha falta de habilidade com os dois direcionais analógicos e passei a jogar utilizando os sensores de movimento do GamePad.
Leia mais em: O jogo de colorir chamado Splatoon
Horizon Chase (Android)
De longe foi a melhor experiencia mobile que eu tive em muito tempo. Horizon Chase me pegou de tal forma que durante um bom tempo ele foi a única coisa que eu estava jogando, porque era a única coisa que eu queria jogar. Os controles dele são precisos de uma forma rara de se ver em jogos para celular, além de não exigir um hardware muito poderoso, o que é um conjunto não muito comum em jogos para esta plataforma, fora que ele sabe perfeitamente usar a nostalgia a seu favor, mas sendo um bom jogo por méritos próprios.
Leia mais em: A nostalgia saudável de Horizon Chase
Yoshi’s Woolly World (Wii U)
Além de ser um jogo com um dos visuais mais fofos dos jogos, Yoshi’s Woolly World é um excelente jogo de plataforma como há muito tempo eu nao jogava. Ele é extremamente acessível para todos os tipos de jogadores, mas possuí fases realmente desafiadoras, em especial nos últimos mundos, que em alguns momentos me fizeram ter vontade de quebrar o meu GamePad ao meio.
Veja mais em: Vídeo Degustação: Yoshi’s Woolly World
Leia mais em: O mundo lanoso de Yoshi
Space Channel 5: Part 2 (PlayStation 2)
Space Channel 5: Part 2 é aquele jogo que vai se repetir praticamente todo ano em minha lista de jogos, porque eu literalmente o amo! Ritmo é a mecânica que eu mais gosto em jogos e além de SC5P2 utilizá-la muito bem, toda a ambientação do jogo e a forma como ele é construído para funcionar como um grande musical faz com que seja impossível para mim escapar ao seu charme.
Leia mais em: Up, Down, Left, Right, Chu, Chu, Hey!
Metroid Prime (Trilogy) (Wii U)
A série Metroid é a minha predileta sobre todas as outras, por utilizar muito bem mecânicas de exploração e utilizar a solidão da protagonista como uma ferramenta forte na ambientação. Metroid Prime conseguiu transportar tudo isso de um ambiente 2D para o 3D de forma magistral, sendo provavelmente o primeiro jogo que me mostrou que o gênero de tiro em primeira pessoa pode ser algo além do que o tiroteio desenfreado, além de saber referenciar muito bem a série ao longo de sua história.
Zen Pinball 2 (Wii U)
Ao contrário de muitos, o meu contato com videogames durante a infância e adolescência se limitou a idas ao fliperama quando meu pai me levava, o que na época significava ir a algum bar. E algo que eu sempre via com muito fascínio eram as máquinas de pinball, embora na época eu não gostasse muito por considerar jogo de gente velha, o que no meu caso acabou se tornando verdade, pois hoje é algo que eu realmente gosto. Eu comprei Zen Pinball 2 para o meu Wii U há muito tempo, mas é um jogo que eu sempre gosto de tirar um tempo para jogar, sempre na mesa "Tesla", que é uma das poucas que eu tenho e apesar de saber o motivo, me orgulho de ser o detentor do recorde nacional na plataforma.
Assassin’s Creed IV: Black Flag (Wii U)
Black Flag foi o primeiro jogo da série Assassin’s Creed que joguei e provavelmente será o único por um bom tempo. Embora o inicio tenha me impressionado bastante e as batalhas navais tenham de fato me empolgado, a repetição da jogabilidade aliada a uma história que para mim é qualquer coisa, me fez perder totalmente o interesse no jogo, ao ponto de eu só o ter finalizado por algum senso estúpido de obrigação que tenho.
Leia mais em: Yo Ho Ho e uma garrafa de rum!
Leia mais em: Yo Ho Ho e uma baita ressaca
Pokkén Tournament (Wii U)
O lugar na minha vida de jogador que Super Smash Bros. for Wii U não conseguiu ocupar, Pokkén Tournament conquistou de maneira fácil. Para ser justo, boa parte do motivo é por eu não ter acesso a um jogo de luta como Street Fighter V, que obviamente está anos luz a frente de Pokkén, mas isso não tira o mérito dele. Só é uma pena que a versão para Wii U não esteja recebendo as constantes atualizações da versão para fliperamas, fazendo com que eu não tenha ânimo de jogá-lo tão frequentemente devido ao seu pouco conteúdo.
Veja mais em: Vídeo Degustação: Pokkén Tournament
Leia mais em: Os Pokémons Vão A Luta!
Metroid Prime 2: Echoes (Trilogy) (Wii U)
Falar qual é o melhor jogo da nossa vida é sempre algo falho, uma vez que isso varia muito do momento em que estamos e nossa bagagem cultural, mas eu ainda gosto de colocar Metroid Prime 2 nesta posição. Ele consegue reunir todas as qualidades que constroem um bom Metroid, mas com uma identidade totalmente própria, sem precisar apelar para a nostalgia presente no primeiro título da série Prime, além de possuir um nível de dificuldade bem elevado, no bom sentido.
Watch_Dogs (Wii U)
Eu não sou um jogador muito fã de jogos de mundo aberto nesse estilo, mas Watch_Dogs foi um que conseguiu me divertir. Eu entendo o motivo das duras críticas ao título em seu lançamento, na verdade eu concordo com a maioria delas, mas talvez por eu ter entrado no clima do jogo de maneira despretensiosa, as coisas fluíram mais facilmente e eu tenha conseguido aproveitar melhor algumas boas mecânicas que o título possuí.
Leia mais em: Vigiando os cachorros
Star Fox Zero (Wii U)
Esse foi um título que eu acabei deixando passar batido aqui no site, mas prometo eventualmente falar sobre ele, mesmo que de forma tardia. De qualquer forma, Star Fox Zero ainda não é aquele que vai tirar Star Fox 64 do trono, mas também não é tão ruim quanto muitos dizem por aí. A verdade é que os seus controles, que mesclam sensores de movimento, segunda tela e controles tradicionais, não são muito diferentes de algumas outras experiências do Wii U, mas realmente errou em ser a única opção de jogo, que eu concordo que nesse caso funcionaria melhor de uma maneira mais tradicional. Ainda sim foi um título que aproveitei bastante, até porque ele realmente possuí boas fases, que infelizmente estão escondidas em atalhos só acessíveis após zerá-lo pela primeira vez.
Metroid Prime 3: Corruption (Trilogy) (Wii U)
Quando as pessoas tentam defender Other M sob a justificativa de que queriam uma Samus mais humana, eu sinceramente só consigo pensar que ou elas não jogaram Metroid Prime 3 ou então não entenderam nada sobre ele. Embora ele seja na minha opinião o mais fraco da trilogia Prime, quebrando muitos conceitos que são pilares da série, com um foco maior na ação e narrativa, esse é de longe o título de toda a saga que mais mostra que a Samus não é uma caçadora de recompensas fria e sem sentimentos, com diversos momentos em que ela demonstra os seus limites físicos e psicológicos. O problema é que tudo isso é colocado de maneira sutil e os jogadores parecem ter um gosto mórbido por narrativas expositivas para que possam compreender os personagens. Vale destaque para a excelente implementação do Wiimote nas mecânicas do jogo.
The Legend of Zelda: Twilight Princess HD (Wii U)
Jogar novamente Twilight Princess acabou quebrando um pouco da magia que eu tinha a respeito desse jogo. Não que eu tenha descoberto nada de novo, eu só acho que os defeitos dele acabaram pesando mais com o tempo e o fato da versão em HD para o Wii U pouco ter acrescentado ao jogo, diferente de Wind Waker, acabou por contribuir com isso. Porém ainda é um título da série Zelda do qual eu gosto, existem momentos e batalhas realmente memoráveis e eu ainda considero Midna de longe a melhor parceira que Link ja teve, ao ponto de eu considerar ela a protagonista da história, com um desenvolvimento muito melhor do que o do jovem herói hyruliano.
Leia mais em: A princesa do crepúsculo
Monument Valley (Android)
Monument Valley foi outra excelente experiência mobile que tive, embora menos intensa que Horizon Chase. Apesar da sua curta duração, os quebra-cabeças que ele apresenta são extremamente criativos e exigem bastante raciocínio espacial para serem concluídos.
Parappa the Rapper (PlayStation)
Parappa the Rapper é um daqueles jogos perdidos do primeiro PlayStation que eu não entendo ter ficado no limbo por tanto tempo, só voltando a dar as caras agora com o remaster para o PlayStation 4. De qualquer forma, para quem curte jogos de ritmo ele é um título perfeito, mas que exige um nível de precisão absurdo, além de um "bom ouvido". Embora seja uma aventura curtinha, é impossível não curtir a sua trilha sonora e querer jogá-lo várias vezes por conta disso.
Leia mais em: I Gotta Believe!
Um Jammer Lammy (PlayStation)
Dá para considerar Um Jammer Lammy um Parappa the Rapper 1.5 e a bem verdade é que ambos os jogos são bem semelhantes, porém com temáticas diferentes e do qual eu gostei mais. Saem o rap e o microfone, entram o rock e a guitarra, em uma aventura maluca que passa por incêndios e shows no pós-morte, tudo para que a jovem e tímida Lammy consiga chegar a tempo de tocar em seu primeiro show de sua banda, MilkCan.
Leia mais em: My Guitar Is In My Mind!
Tokyo Mirage Sessions #FE (Wii U)
Sendo o crossover entre Shin Megami Tensei e Fire Emblem, Tokyo Mirage Sessions #FE é a síntese do JRPG tradicional: personagens estereotipados e previsíveis, história baseada em um sentimento de amizade surreal, batalhas por turnos sem muita inovação e muito fan service. Mas apesar disso o jogo conseguiu me entreter o suficiente para que eu o tenha terminado sem maior esforço, além de possuir uma boa trilha sonora, ainda que de um gênero que não seja muito do meu gosto. Embora eu não conheça a série Fire Emblem muito a fundo, também achei que ele faz a sua homenagem de forma respeitosa, em especial no último capítulo.
Veja mais em: Vídeo Degustação: Tokyo Mirage Sessions #FE
Leia mais em: Teenage Pop Anime Idol Rpg: The Game
Rayman Origins (Wii)
Eu gosto muito desse jogo, mas tenho uma história pessoal com ele que acaba me desanimando um pouco de jogá-lo. Não que tenha rolado nenhum trauma, longe disso, mas é que ficou difícil reencontrar o fio da meada depois de anos com o save parado, o que eu até tentei remediar em 2016, mas sem muito sucesso. Vamos ver se em 2017 a coisa vai, até porque Legends já está me esperando no HD do Wii U.
Her Story (Windows / Steam)
O Rafael de alguns anos atrás provavelmente estaria se contorcendo de ódio neste momento, mas felizmente o Rafael de 2016 teve uma das melhores experiências em jogos com foco em narrativa de todas jogando Her Story. Com uma mecânica extremamente simples e uma excelente atuação de Viva Seifert, Her Story me prendeu na cadeira com olhos vidrados na tela por cerca de duas horas incríveis, onde eu pude montar o quebra-cabeças que é a história da protagonista.
Leia mais em: A história dela
Rainy Day (Linux / itch.io)
Infelizmente depressão é um transtorno ainda cercado de muito preconceito, onde a falta de empatia só dificulta a vida de quem passa por esse problema. Mas embora jogos não sejam a solução, ao menos eles podem servir para nos fazer entender um pouco melhor sobre como é o cotidiano de uma pessoa depressiva e Rainy Day faz isso de uma maneira bem simples, com a sensibilidade que o tema pede. Produção da game designer Thais Weiller (estúdio Miniboss) com base em suas experiências pessoais e contando com ilustrações de Amora B. (Towerfall), o jogo pode ser experienciado facilmente aqui mesmo pelo seu navegador de preferência totalmente de graça, bastando acessar o endereço thaisa.itch.io/rainy-day, com textos em inglês e português disponíveis.
Sonho de Jequi (Android)
Sonho de Jequi é um runner bem simples e bem feito do estúdio mineiro Tower Up Studios, o qual me foi uma grata surpresa durante a BGS 2016. O jogo tem como o ambientação o Vale do Jequitinhonha, região do estado de Minas Gerais que é assolada por grandes períodos de seca que castigam boa parte da população local, mas que possuí uma cultura riquíssima, o que é explorado no jogo através de sua sua direção de arte e principalmente nas músicas, cantadas por artistas da região. Além do mais, Sonho de Jequi também promove uma ação social ao recolher doações que são direcionadas a uma ONG local que constrói cisternas para que as famílias da região possam sobreviver, ação que felizmente vem tendo sucesso.
Leia mais em: Brasil Game Show 2016: Tower Up Studios
Leia mais em: Campus Party MG 2016: o sucesso do Sonho de Jequi
Shovel Knight (Wii U)
Apesar de ter comprado a versão física com muita empolgação, eu ainda não consegui dar a devida atenção a Shovel Knight. Não que eu tenha achada o título ruim, muito pelo contrário, eu apenas não me encontro na vibe dele no momento, mas pretendo remediar isto assim que possível, até porque o jogo vem recebendo diversas adições gratuitas até hoje.
The Legend of Zelda: Skyward Sword (Wii)
Ainda que jogar novamente Skyward Sword tenha realçado os seus defeitos tal como aconteceu com Twilight Princess, neste caso eu vi que ainda continuo gostando muito do jogo, em especial pela sua excelente jogabilidade com o Wiimote Plus, muito bem utilizada nas armas do jogo (melhor arco de todos) e nas batalhas contra os chefes. O romance adolescente de Link e Zelda embora bobo, é cativante o suficiente para que você se importe com os personagens, mas por outro lado, Fi se mostrou como uma das piores parceiras de Link devido a sua total falta de carisma e dicas óbvias.
Leia mais em: Fatie Os Bokoblins!
Pokémon Y (3DS)
Não, eu não comprei um 3DS, mas peguei um emprestado com um amigo junto com Pokémon Y, que eu não posso falar muito ainda por estar no começo, mas bem, é o bom e velho Pokémon de sempre. Embora eu não tenha jogado nenhum título desde a terceira geração no GameBoy Advance, Pokémon Y ainda me é um jogo extremamente familiar, sendo que eu não encontrei nenhuma dificuldade em jogá-lo, mesmo com a avalanche de mecânicas novas e tipos diferentes de pokémons. Falarei mais da minha experiência com ele aqui no site assim que terminá-lo.
---
Findada a minha humilde lista deixo aqui os meus (e nossos) agradecimentos à todos que nos acompanharam durante este ano com um desejo de feliz 2017, repleto de muita jogatina! Levantem os seus canecos para brindar o ano novo, depois peguem os seus controles e Vão Jogar!
---
Esta publicação faz parte do meme gamer "O que você jogou em 2016?", que foi organizado pelo sexto ano consecutivo pelo nosso grande parceiro e companheiro de buteco, Marvox. As publicações irão acontecer entre os dias 26/12/2016 e 09/01/2017, e todos estão convidados a participar através de seus sites, blogs, canais no YouTube, redes sociais ou seja lá mais aonde o coração de vocês mandar.
Não deixem também de conferir os demais participantes da edição deste ano:
Arquivos do Woo arquivosdowoo.com.br
Gamer Caduco gamercaduco.com
Gamerniaco gamerniaco.wordpress.com
Jogatinas Saudáveis youtube.com/vigiabr
Jornada Gamer youtube.com/jornadagamer
MarvoxBrasil marvoxbrasil.wordpress.com
Point Games Brasil pointgamesbra.blogspot.com.br
QG Master qgmaster.blogspot.com.br
Retiro da Jogatina - retirodajogatina.com.br
U-8Bits ulisses8bits.blogspot.com.br
Videogames com Cerveja vgscomcerveja.com.br
* Revisado em 29/12/2016 às 10:58:44
Compartilhe