Obviamente em meio a tudo isso sobrou pouco tempo para o site e até mesmo para jogar, porém desta vez eu nem vou reclamar muito, pois no final das contas foi mais uma questão de escolha mesmo. Eu ainda adoro videogames, mas dosar um pouco as coisas não faz mal para ninguém, não é mesmo?! Ainda assim eu consegui curtir um bocado de jogos, então hora de conferir o que eu joguei em 2018!
Relembre o que eu joguei em 2017
Darksiders 2 (Wii U)
Eu já havia falado sobre esse jogo ano passado e eu juro que eu tentei mais um pouco, mas não deu: Darksiders 2 é muito ruim! Tipo, não é ruim no nível de um Other M, mas é ruim. Minha maior vitória com ele foi justamente a de ter conseguido largá-lo no meio, quem me conhece pessoalmente sabe que eu tenho uma certa dificuldade com esse tipo de coisa.
Super Mario 3D World (Wii U)
Que jogo D-E-L-I-C-I-O-S-O!!!
Presentaço que ganhei da Angela ( ), foi o jogo certo para o momento certo, depois da intensidade de Super Mario Galaxy 2 e frustração com Darksiders 2. Ele tem uma pegada bem mais leve do que os títulos anteriores, mas nem por isso é menos precioso, com um level design bem criativo e mecânicas muito divertidas (soprar o controle para executar uma ação no jogo sempre será algo mágico para mim).
Também foi o principal multiplayer aqui em casa durante a virada de ano, garantido muitas gargalhadas e momentos de "o que é que está acontecendo?".
Mario Kart 7 (3DS)
Confesso que não joguei muito a fundo, mas é um jogo excelente mesmo assim. Talvez o maior problema dele para mim seja o fato de eu não curtir muito esse tipo de jogo em portáteis hoje em dia. A similaridade com Mario Kart 8 também, que é um jogo que eu tenho, não favoreceu muito.
Fire Emblem Heroes (Android)
Com um celular novo eu pude voltar a jogar mais um pouco de Fire Emblem Heroes, que apesar das mudanças constantes continua bem divertido e desafiador, sendo um excelente jogo de estratégia para momentos mais descompromissados. Infelizmente as atualizações deixaram ele bem grande e por falta de espaço tive que desinstalar do meu aparelho. Acho que preciso comprar um cartão de memória para colocar as músicas...
Shadow of the Colossus (PlayStation 2)
De tempos em tempos eu retorno para esse jogo, e ele continua maravilhoso! Quer dizer, a câmera ainda é aquela coisa zoada de sempre, mas até hoje a sensação de escalar aqueles bichos ao som de The Opened Way dá uns arrepios pelo corpo.
Leia a nossa análise de Shadow of the Colossus
Metroid Samus Returns (3DS)
Isso Sakamoto, finalmente! Finalmente um Metroid bom em que você não tenta enfiar uma história ruim sob o pretexto de dar maior complexidade à Samus!
Samus Returns tem lá seus probleminhas, mas foi um jogo bem redondinho para o 3DS que qualquer fã da série deveria jogar. Eu escrevi uma análise dele por esses dias, então se quiserem saber mais detalhes vão ler!
Leia a nossa análise de Metroid Samus Returns
Horizon Chase (Android)
Esse aqui eu já tinha zerado, mas aproveitei o celular novo para jogar novamente. Horizon Chase é um excelente jogo de corrida aos moldes clássicos, que funciona de maneira muito fluída nos celulares. Não cheguei a conferir a versão para consoles, mas acredito que esteja tão foda quanto.
Leia a nossa análise de Horizon Chase
PlayerUnknown Battlegrownds Mobile (Android)
Ok, já deu para sacar que esse ano eu joguei muito no celular, não é?! Mas como é basicamente o único aparelho viável para eu conseguir conferir certas novidades, não tem motivos para não aproveitar, e foi assim que eu experimentei PlayerUnknown Battegrownds. Eu sei que esse não é o tipo de jogo muito legal para dispositivos móveis, mas deu para ter uma sensação sobre o título que praticamente iniciou essa era de battle royales.
Sinceramente ele não me pegou muito, mas das vezes que eu joguei foi bem divertido, com eu tentando sobreviver o máximo possível e sempre feliz por não ser o primeiro dos cem jogadores da partida a morrer. Cheguei uma vez inclusive a ficar em segundo lugar, que poderia ter sido o primeiro se não fosse um erro estratégico meu...
This War of Mine (Android)
Que jogo tenso! This War of Mine faz uma abordagem da guerra diferente do que estamos acostumados, nos colocando no papel de pessoas que não estão no campo de batalha e apenas buscam sobreviver o suficiente até que tudo passe.
Eu sofri bastante tentando manter vivos os meus personagens, que passaram por dificuldades como fome, doenças, frio, roubos, tiros e depressão. Infelizmente um a um eles foram morrendo, até o fim trágico do último deles, que me impactou bastante.
Outro fator que pesa bastante é que o jogo foi baseado em um conflito real, o Cerco de Sarajevo durante da Guerra da Bósnia, que ocorreu entre 1992 a 1996. Eu me lembro de quando mais novo ouvir as notícias constantes nos telejornais a respeito.
Recomendo muito, mas não jogue se não estiver muito legal, muitos gatilhos. Sério!
Pokémon GO (Android)
Um tanto quanto atrasado, finalmente pude experimentar a caça de pokémons no mundo real e... não é que o jogo é divertido! Tipo assim, claro que minha paciência não durou muito tempo, eu joguei esporadicamente por algumas semanas, mas não posso dizer que não valeu a pena. Mas como o lance de pegar todos os pokémons nos jogos da série principal nunca foi muito um objetivo que eu procurava, então aqui também a coisa acabou esfriando, mesmo eu ainda tendo pego o início do sistema de interação entre os jogadores.
ZombiU (Wii U)
Não, eu não joguei a campanha maldita desse jogo mais uma vez, mas ele foi por um tempo o multiplayer favorito meu e da minha namorada. Sim, no Wii U ele tem um modo em que um jogador joga com um controle normal tentando sobreviver o máximo possível aos zumbis colocados no mapa pelo outro jogador, com o uso do GamePad. Só que a ideia é que os dois jogadores alternem os controles e comparem as suas pontuações, o que foi recusado por ela, que só queria ficar com enviando tropas de zumbis. Quando questionei sobre o sentido de eu ficar enfrentando os zumbis dela indefinidamente até morrer ad infinitum, obtive apenas um "é assim mesmo, você só tem que aceitar e esperar a morte chegar". Confesso que me deu um pouco de medo, mas o namoro continua.
Leia a nossa análise de ZombiU
Jurassic World: Alive (Android)
Um clone de Pokémon GO, só que com dinossauros. Foi lançado um pouco antes do filme Jurassic World: Reino Ameaçado como parte da campanha de marketing, mas confesso que só me segurou um pouco por eu gostar muito de dinossauros. Ele até tentar introduzir umas mecânicas diferentes do jogo da Nintendo, mas definitivamente não tem o mesmo esmero e nem vale a pena o esforço.
The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Master Mode (Wii U)
Eu não resisti e voltei a jogar Breath of the Wild, depois de acompanhar a epopeia da Letícia, aka minha namorada, para terminar o jogo. Dessa vez eu fui de Master Mode, que é basicamente o modo mais difícil, em que os inimigos vem em um nível mais alto, recuperam energia com o tempo e otras cositas más.
Na segunda jogada eu não fiz tudo o que tinha feito na primeira, mas esse jogo ainda continua sendo uma das coisas mais maravilhosas já feitas para um videogame. Infelizmente ele acabou perdendo muito do seu brilho depois que eu já sabia exatamente o que me esperava atrás de cada montanha, mas ainda assim me segurar depois de mais de 500 horas não é para qualquer jogo.
Leia a nossa análise de The Legend of Zelda: Breath of the Wild
Pokémon Quest (Android)
Esse aqui eu joguei muito pouco, e apesar de ter achado um título bem divertido, em que você monta um grupo de pokémons fazendo cosplay de Minecraft para sair batalhando por aí, não durou muito tempo no meu celular. Fica para uma próxima.
Deus EX: Human Revolution - Director’s Cut (Wii U)
Joguei um pouco de Deus Ex: Mankind Divided na casa de um amigo e bateu aquela saudade da série. Mas como não tenho um PlayStation 4, resolvi jogar Human Revolution novamente, dessa vez pelo New Game+.
Foi bem mais fácil passar por tudo com todas as habilidades já disponíveis de cara, mas mesmo assim esse jogo continua excelente. E sim, dessa vez eu consegui salvar a "minha amiga" da morte.
Leia a nossa análise de Deus EX: Human Revolution
Rayman Origins (Wii)
Acabou! Depois de anos de enrolação, finalmente terminei Rayman Origins, que continua sendo um jogo de plataforma bem divertido, apesar de ter uns picos de dificuldade meio esdrúxulos. Daqui um tempo eu parto para Rayman Legends.
Lost Journey (Android)
Eu ainda não terminei, mas Lost Journey é um jogo de plataforma com algumas mecânicas de quebra-cabeças bem interessantes, em que você tem que alternar entre duas versões interligadas do cenário para seguir em frente. Não é a coisa mais incrível do mundo, mas por ser de graça vale bastante a pena de jogar.
Mad World (Wii)
Essa foi a minha segunda grande decepção do ano. Comprei esse jogo há uns anos atrás e sempre ficava na expectativa por ser um jogo da Platinum, mas apesar dele ter umas coisas interessantes, o gráfico em preto e branco só me deixava confuso, a história é qualquer coisa, o personagem principal é só um "estereótipo machão de filme de ação dos anos 1990" e a repetição das mecânicas só me gerou tédio. Depois de um tempo eu acabei desistindo dele e não voltei mais, pela segunda vez em 2018... acho que minha terapeuta ficaria orgulhosa se eu falasse sobre isso nas minhas sessões.
Candy Crush Soda Saga (Android)
De tanto ver a Letícia jogar eu acabei experimentando o match 3 preferido do planeta. Vou falar que até achei ele divertido, e por alguns dias eu fiquei tentando quebrar os recordes dos meus amigos do Facebook, mas logo eu enjoei e desinstalei.
Hyrule Warriors (Wii U)
Depois de mais uma desilusão nos consoles eu não sabia para onde ir, então tirei um tempinho para jogar despretensiosamente algo apenas para me divertir, o que me levou para Hyrule Warriors. Até hoje eu não fechei o cenário básico do Adventure Mode e me pergunto como as pessoas conseguiam fazer tudo tão rápido quando ele foi lançado, mas isso acaba funcionando a meu favor, pois sempre tenho uma coisinha para fazer quando vou jogar.
Leia a nossa análise de Hyrule Warriors
Bayonetta 2 (Wii U)
Se as novidades decepcionam, mas os antigos são garantia de sucesso, porque não jogar algo que eu já conheço mais uma vez, não é?! Pois foi meio nessa pegada, e na vontade de jogar algo que não me consumisse mais que um final de semana, que eu fechei mais uma vez Bayonetta 2, que continua sendo um hack ’n’ slash delicioso de se jogar, ainda que por alguns momentos você só torça para estar batendo ao invés de apanhando em meio ao caos psicodélico que vira a tela.
Leia a nossa análise de Bayonetta 2
Dandara (Android)
Apesar de eu ainda não ter terminado Dandara, eu recomendo fortemente que vocês joguem esse jogo. Feito pelo pessoal da Long Hat House, um estúdio brasileiro de Belo Horizonte, esse jogo traz um novo jeito de jogar títulos da escola Metroid, em que você só se movimenta através de saltos pelas paredes, funcionando muito bem em dispositivos móveis.
Com uma temática que fala sobre liberdade e abusa de referências a história do Brasil, de Tarsila do Amaral a Ditadura Militar de 1964, o jogo vem acompanhado de gráficos e trilha sonora impecáveis, e uma dificuldade bem elevada, com elementos vindos diretamente da série Dark Souls.
Lembrando também que Dandara foi eleito o melhor jogo brasileiro de 2018.
The Legend of Zelda: A Link Between Worlds (3DS)
Por que vocês não me avisaram antes que esse jogo é tão bom!
Apesar de ele usar o mesmo mapa de A Link to the Past, A Link Between Worlds sabe muito bem como usar a nostalgia a seu favor, mas sem prejudicar os novos jogadores. A mecânica de andar pelas paredes também é muito bem utilizada nos quebra-cabeças, e a liberdade que você tem de fazer os castelos em qualquer ordem através do aluguel de itens é sensacional. Você vê claramente ali a semente do que viria a ser Breath of the Wild em vários momentos. Vale ressaltar que foi o primeiro jogo que me fez ligar o 3D em alguns momentos para ter uma melhor visão do ambiente.
Pretendo falar mais sobre ele em breve, então me aguardem!
Magenta Arcade (Android)
Anos atrás alguém me disse que tinha um amigo ou primo que havia participado da produção de um jogo chamado Magenta Arcade, que por um acaso é do mesmo pessoal que fez Dandara. Na época eu só joguei a demo, mas como o jogo é baratinho resolvi pegar para jogar direito.
A ideia é bem diferente, ele é um shoot ’n’ up em que a "navinha" é a ponta do seu dedo, e você pode tirar ele da tela a qualquer momento como estratégia para desviar dos tiros inimigos. Apesar de parecer fácil o jogo é bem desafiador, possuí poucas fases, além de ter uma história maluca em que você na verdade é um deus que interage com os seus adoradores com o seu dedo gigante. Vale a pena experimentar pelo menos a demonstração para ver a ideia em prática.
Daikon Set (Wii U)
Apesar de obviamente serem jogos bem limitados e puramente baseados em mecânica, eles são bem feitos e desafiadores, ótimos para passar o tempo.
Humanitarian Helicopter (Wii U)
Ok, esse aqui é para fechar a lista com tristeza, mas eu preciso dividir isso com o maior número possível de pessoas para não sofrer sozinho nesse mundo. Na mesma busca em que eu achei Daikon Set, eu achei também Humanitarian Helicopter. Também achei um joguinho de cartas que não tive muito saco para entender, mas não vem ao caso.
Enfim, HH lembra jogos da era 8-bit, só que ele é muito, mas muito mal feito. A ideia é basicamente controlar um helicóptero por um cenário cheio de obstáculos e lançar umas caixas de suprimentos para pessoas que estão pedindo ajuda por algum motivo, provavelmente para que você as tire daquele jogo. Não é algo complexo e nem seria um problema se tudo não fosse feito da forma mais tosca possível. Gráficos, sons, mecânica, nada se sustenta. O pior de tudo é que o jogo é tão consciente das suas limitações, que existe um botão para exibir as hitboxes dos elementos do cenário e do seu helicóptero.
Mas segue comigo que a história fica mais interessante. Ele foi desenvolvido por uma empresa polonesa chamada Peaceful Games, que tem como proposta fazer jogos não violentos e de qualidade. Bom, aparentemente ter falhado miseravelmente na segunda parte da proposta não os impediu de lançar um segundo Humanitarian Helicopter, dessa vez todo em 3D e apenas para computadores, que sinceramente parece ser tão promissor quanto o primeiro.
Pelo visto nem só de boas intenções se fazem jogos.
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Fica aqui então a minha lista com o que eu joguei em 2018, que apesar dos tropeços foi até bem aproveitada. Vamos ver o que 2019 me reserva na área de jogos, as previsões para comprar um console mais atual não andam muito boas, mas eu tenho muita coisa de diversas plataformas paradas aqui só esperando eu ter ânimo para zerá-las.
Que vocês aproveitem bastante também o ano de vocês, afinal, apesar dos pesares, amanhã há de ser outro dia. Então animem-se, peguem os seus controles e Vão Jogar!!
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Esta publicação faz parte do meme gamer "O que você jogou em 2018?", que foi organizado mais uma vez pelo nosso grande parceiro, Marvox, e irá ocorrer entre os dias 21 de janeiro a 04 de fevereiro. Segue a lista com os demais participantes dessa edição:
Blogs/Sites
Arquivos do Woo - Cyber Woo
Desocupado - Paulo Victor
Gamer Caduco - Gamer Caduco
Gamerníaco - Eduardo Farnezi
Locadora Resident Ivo - Ivo Ornelas
MarvoxBrasil - Marvox
RetroPlayers - Sabat
Vão Jogar! - Hugo "Somari" Couto
Vão Jogar! - Rafael "Tchulanguero" Paes
Vão Jogar! - sucodelarAngela Caldas
Videogames com Cerveja - Felipe B. Barbosa
Canal (YouTube)
5 Pixels - Games - Carlos Henrique
Aleskis o Alx - Alexis
Jogatinas Saudáveis - Rodrigo Vigia
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