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A essência da Trilogia Mass Effect

A trilogia Mass Effect me conquistou em todos os aspectos e se tornou minha franquia favorita. Hoje abandono meu capuz de Çaçina e coloco minha dogtag da N7 para expressar aos leitores um pouco do que sinto por essa obra de arte da BioWare.

autor sucodelarAngela Caldas   datahora 08/08/2014 às 08:12:50   tagarelices 16

A trilogia Mass Effect me conquistou em todos os aspectos e se tornou minha franquia favorita. Hoje abandono meu capuz de Çaçina e coloco minha dogtag da N7 para expressar aos leitores um pouco do que sinto por essa obra de arte da BioWare.


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"No ano de 2148, exploradores em Marte descobriram os restos de uma antiga civilização alienígena. Nas décadas que se seguiram, esses misteriosos artefatos revelaram surpreendentes novas tecnologias, permitindo a viagem às estrelas mais longínquas. A base dessa incrível tecnologia foi uma força que controlava o próprio tecido do espaço e do tempo.

Eles a chamaram de maior descoberta da história humana.

As civilizações da galáxia a chamam de
Mass Effect."

É assim que se inicia um dos maiores títulos de ficção científica que eu já conheci - a que se tornou a minha favorita de todas as mídias, minha saga favorita nos videogames. Se você me conhece bem ou se visita o Vão Jogar! com certa frequência, sabe que minha franquia favorita dos games era Assassin’s Creed. Sim, era. Ela agora é apenas minha segunda franquia favorita e eu espero, sincera e humildemente, que este meu escrito consiga explicar o porquê, por mais difícil que seja expressar essa coisa chamada sentimento.

De prontidão, afirmo com toda certeza que, se você é fã de Star Trek, Star Wars e Battlestar Galactica, a série Mass Effect é exatamente a sua praia. Até mesmo se você assistiu Starship Troopers, como eu, vai se identificar em alguns aspectos. Eu encontrei semelhanças até com O Segredo do Abismo.

Loading Screen de ME3

Mass Effect é um universo de escolhas

Para quem não conhece, Mass Effect é uma trilogia híbrida com elementos de RPG e Third-Person Shooter. Você pode chamá-lo de Action RPG, se quiser. Teve seu primeiro jogo lançado em 2007 e quando paro para pensar nisso, me pergunto porque diabos demorei tanto para jogá-lo. Vou tentar não dar spoilers sobre o jogo, até porque algumas pessoas que conheço - e que sei que irão ler esse escrito - ainda não jogaram a saga. Na verdade, pretendo expor mais acerca das minhas impressões sobre a essência do universo Mass Effect do que de seus aspectos técnicos.

Mas falando rapidamente sobre aspectos técnicos, devo afirmar que minha experiência com a saga foi com o PlayStation 3 e o primeiro jogo foi lançado, à princípio, apenas para Xbox 360 e PC. Dessa forma, se você jogou (ou vai jogar) a trilogia no PlayStation 3, não se deixe levar por alguns bugs e outros probleminhas que possam ter surgido por se tratar de um port, ou pela falta de física do Mako ao explorar planetas, ou pela repetitividade das sidemissions: o primeiro Mass Effect é uma obra prima, tanto quanto os outros, além de conter momentos e decisões importantíssimas que afetarão o desenrolar da história nos demais jogos, além de alimentar substancialmente seu background de informações.

Física do Mako. Ou a falta dela.
A física do Mako. Ou a falta dela.

Mais importante ainda, a série possui um sistema de importação de personagem e decisões, ou seja, as decisões tomadas pelo jogador ficarão arquivadas no save file e, ao iniciar o próximo jogo da franquia, você poderá exportar seu personagem, bem como o registro de todas as decisões que você tomou no jogo anterior. Caso você não tenha um save anterior, o jogo irá considerar decisões aleatórias, e eu realmente não recomendo que você jogue dessa forma. Para você ter uma ideia do quanto isso influencia em seu jogo, a combinação de algumas decisões e diálogos de Mass Effect 1 com Mass Effect 2 geram cerca de mil variáveis em Mass Effect 3.

E é por isso que também recomendo: não jogue com o Shepard padrão. Você estará perdendo a oportunidade de criar algo que é realmente seu, que realmente te representa, o que aumenta a sua imersão no universo Mass Effect. Outra questão que posso reforçar é: se possível, jogue com UMA Shepard. Jennifer Hale fez um trabalho magnífico ao fazer o voice acting da FemShep e consegue passar emoções de uma forma brilhante. Ela dá vida à Shepard. A voz do MaleShep não é ruim, mas em minha opinião, não consegue passar emoções tão bem. Não me cativou. É uma voz genérica (se não conhece os trabalhos de Jennifer Hale, pode dar uma olhada nesse vídeo aqui).

O seu personagem - sua ou seu Commander Shepard - não é sua criação apenas no aspecto físico, mas também no aspecto emocional. Ele/a é uma representação do seu próprio eu em um universo extremamente rico em detalhes e onde os humanos não são os favoritos.

Sukita Shepard
Sukita Shepard e suas versões ME1, ME2 e ME3.

Como eu disse lá em cima, quem gosta de ficção científica sabe que o gênero é um dos que melhor lidam com questões morais e étnicas, com as relações sociais e, principalmente, com o propósito dos seres humanos. Com Mass Effect não é diferente. Todas essas questões são abordadas no jogo desde a criação do seu personagem, visto que Shepard pode ser mulher, afrodescendente e bissexual, tudo ao mesmo tempo, algo que você não veria nunca em um filme de ficção científica dos anos 60/70 (ou até mesmo hoje), por exemplo, e isso por si só já representa uma quebra de paradigmas. O mais interessante é que isso possibilita que sua/seu Shepard seja único e, mais ainda, que essas questões de raça e sexualidade é o que menos importa no contexto da civilização humana em Mass Effect.

Por mais que eu quisesse agir como um simples personagem do jogo, logo eu estava agindo como eu mesma, colocando os meus valores pessoais nas respostas e decisões que eu tomava. As decisões de Mass Effect são uma questão de narrativa, ela não vai influenciar em nada no seu combate: a dificuldade das batalhas do jogo não vai ser afetada por suas escolhas. A dificuldade das suas relações com os demais personagens do jogo, sim.

A roda de diálogo de Mass Effect permite que você tenhas as mais variadas respostas em uma conversa e a emoção é um fator determinante nas decisões que você tomar. Você pode expressar desdém, alegria, preocupação e uma série de outras emoções. Suas atitudes influenciarão diretamente na sua reputação, o que pode abrir novas opções de diálogos em determinadas situações e afetar consideravelmente as consequências. As escolhas erradas podem até ser responsáveis pela morte de algum membro de sua equipe. Mass Effect é um jogo não apenas de exploração de planetas e sistemas, mas de exploração de caráter também.

Sukita Shepard e sua squad
Sukita Shepard não seria nada sem seus Comrades. Sim, eu escolhi "Comrades".

Mass Effect é um universo de diversidade

E quando eu uso a palavra diversidade, não me refiro apenas ao que já foi exposto acima, como diversidade de reações, interações ou de customização de seu personagem. Mass Effect também é rico em diversidade de raças e rico em detalhes de sua história. Ao chegar em Citadel pela primeira vez, por exemplo, não ache que você vai encontrar uma grande quantidade de humanos perambulando por lá. Na verdade, humanos são a raça que você menos verá. Você encontrará os Turians, raça disciplinada de cultura militar conhecida por sua ética. Ou os Krogans, uma sociedade reptiliana recrutada para impedir a invasão de "insetos inteligentes" (quem já viu Starship Troopers?) e que sofre com o risco da extinção de sua espécie pelo Genophage, uma arma biológica criada pelos Salarians que faz com que 99 a cada 100 kroganzinhos nasçam mortos. Ou as Asaris, uma espécie composta apenas de fêmeas com um ciclo de vida de milênios, uma das raças mais poderosas e respeitadas da galáxia. Ou os Quarians, que são uma raça nômade que criou sintéticos inteligentes e entrou em guerra com os mesmos (Battlestar Galactica e os Cylons mandam lembranças). Cada raça em Mass Effect é um novo mundo rico em detalhes.

Codex

Ao jogar Mass Effect, você tem um Codex onde ficam armazenadas informações diversas sobre o universo do jogo, incluindo raças, tecnologias, lugares e acontecimentos. Sempre que algo novo aparece no Codex, eu leio e aprendo sobre o universo do jogo pois, por mais que você esteja no ano dois-mil-cento-e-lá-vai-pedra, as relações interraciais no jogo são embasadas em acontecimentos diversos, em diversas épocas da história do universo. Fatos históricos como as Rachni Wars, a First Contact War e as Krogan Rebellions são itens-chave para entender alguns comportamentos entre uma raça e outra. A importância de tais fatos históricos é tão grande que fica evidenciada em diversos diálogos. Você sempre vai encontrar alguém, algum humano, que vai dizer que estudou sobre uma ou outra raça nas aulas de história.

O mais importante de tudo é que você terá representantes das principais raças em sua equipe. E você aprenderá muito mais com eles, sobre suas culturas, seus hábitos e, principalmente, sobre eles mesmos, e vai ver o quanto o passado deles influencia no que eles são. Em Mass Effect 2, você poderá fazer as chamadas Loyalty Missions de seus companheiros, ajudando-os e conhecendo melhor suas histórias pessoais. É aí que você percebe que aquela menina chata, antipática e que parece só se preocupar com a missão, na verdade tem alguém na sua vida que depende dela mais do que qualquer coisa no mundo. Que alguém tem que superar a dificuldade de sacrificar algo que ama pelo bem maior. Que o assassino que você achava ser sangue frio e calculista na verdade é um cara com uma espiritualidade e senso de dever bem maior do que qualquer outro que você já conheceu. Mass Effect é algo mais que a raça humana. É algo mais que a galáxia. Mass Effect é tanto sobre quem é você quanto sobre quem está com você. São companhias apaixonantes com histórias cativantes. Logo, apesar de seu uma franquia baseada em ficção científica com o mínimo possível de technobabble e o máximo possível de embasamento científico, em sua essência, no núcleo de tudo, Mass Effect é um drama social e essa mistura de estilos causa um certo equilíbrio da narrativa que agrada aos mais diversos jogadores.

Diversidade em Mass Effect

Você pode encontrar essa mesma diversidade de raças e fatos históricos muito bem representadas em Star Wars ou Star Trek. No entanto, enquanto esses dois tratam a raça humana com um espaço maior e mais respeitados na sociedade galáctica - como Luke Skywalker e Capitão Kirk como melhores exemplos - em Mass Effect os humanos são os novatos na sociedade interestelar. Pior: nós estamos entre as espécies de segunda classe. O próprio conselho intergaláctico é formado por outras raças, sem a participação humana. Os humanos lutam contra o preconceito de outras raças para provarem que são importantes e que merecem espaço. Sendo assim...

Mass Effect é um universo de Cosmicismo

Ou seja, a raça humana não é nada além de insignificante. O primeiro Mass Effect, principalmente, lembra você a todo instante que você é um humano e que não pode trazer benefício algum às outras formas inteligentes de vida, afinal, como Javik fala em Mass Effect 3: "Human, I met your ancestors long ago. They were living in caves, throwing rocks at wildlife."

Salarian

Para quem não é familiarizado com o conceito de Cosmicismo, o termo foi criado por H.P. Lovecraft e designa uma filosofia que declara que "não há presença divina reconhecível, tal como um deus, no universo, e que os humanos são particularmente insignificantes no esquema maior da existência intergaláctica, e que talvez não passem de uma pequena espécie projetando suas próprias idolatrias mentais ao vasto cosmos, estando eternamente suscetível à possibilidade de ser varrida da existência a qualquer momento. Esta ideia também sugere que a humanidade inteira não passa de criaturas que possuem exatamente a mesma relevância e significância que plantas e insetos, mas em uma luta muito maior com forças igualmente muito maiores que, dada a pequeníssima e insignificante natureza desprovida de visão do ser humano, o mesmo não reconhece".

Sim, o Cosmicismo é um tapa na cara da sociedade. E é exatamente como os humanos são inicialmente vistos em Mass Effect, o que é reforçado pelo que nos é dito ao longo do jogo: "Vocês [humanos] existem porque nós permitimos. E vocês vão acabar porque nós queremos". O próprio roteirista da série - Mac Walters - confirma essa inversão de valores em uma entrevista, quando diz que eles inseriram "essa complicação [...] de que a humanidade não está no centro de tudo. Shepard encarna isso, nunca realmente confiado, nunca realmente apoiado", ou seja, nós somos os verdadeiros alienígenas.

Você não vai criar um personagem respeitado na galáxia, e isso desestabiliza a autoconfiança do jogador. Os humanos não estão em posição privilegiada. Você não vai controlar um personagem que vai resolver todos os seus problemas contando apenas com a ajuda dos humanos, você precisa das outras raças mais do que elas precisam de você. E por essas outras raças terem papel tão fundamental no universo e na vida de seu personagem é que você se importa tanto com elas. Tanto ao ponto de não ser incomum você ouvir vários jogadores dizerem que gostariam de jogar como um Turian ou como uma Asari, por exemplo. E não é à toa que as principais escolhas de romance nos jogos são pelos personagens de outras raças também.

Mass Effect coloca a raça humana em um mundo sem deuses e onde somos irrelevantes. Em meio à tensão dos tiroteios, aos dilemas das relações interpessoais, aos romances e amizades construídas, Mass Effect trata principalmente de companheirismo, perseverança e sobrevivência, por quem e por quê realmente vale a pena lutar, não apenas da existência de vida inteligente em outros planetas. Mass Effect te faz repensar o mundo e o universo de outra maneira.

* Revisado em 19/12/2016 às 01:59:47

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  • avatar de Juninho
    Juninho
    08/08/2014 às 09:09:08
    Na boa, post FANTÁSTICO!

    Mais foda que o que a minha Shepard teve com a Liara e...

    Não, Pera. Falei demais.

    Mas falando sem putarias agora (parte da graça de ME pra muita gente)o post ficou formidável, apresentando cada aspecto presente em Mass Effect de forma que não é minha franquia favorita mas com toda certeza ME2 entraria sem dúvida alguma pra um dos melhores jogos que eu já tive contato e uma das melhores experiências que já tive.

    O irônico é que nunca foi atraído por RPG’s americanos e me tornei um puta fã dessa série, de forma que eu ainda prefiro o padrão japonês de RPG’s e não consigo curtir o modelo americano de modo geral mas amo Mass Effect com todas as forças.

    E tem mais, os problemas do ME1 não são por ser port, o problema da física do Mako já era existente no Xbox 360 e no PC. Só que no PS3 os outros problemas que eram pouco evidentes no 1 ficaram totalmente gritantes no PS3, que são carregamento de texturas, personagens sumirem durante cutscenes, mira subir e descer aleatoriamente e demais inconsistências que não tiram o brilho dessa fantástica perseguição à Saren.

    Brilhante Sukita, meus mais sinceros parabéns pela analogia inteligentíssima sobre deuses e demais problemas sociais ligados em ME.

    Responda!
  • avatar de Felipe B. Barbosa
    Felipe B. Barbosa
    08/08/2014 às 10:42:01   localizacao Americana, SP
    Excelente, excelente e excelente!

    Quando listei a trilogia Mass Effect em terceiro lugar no meu Top 10 pecados gamísticos da 7ª geração ( goo.gl/8ml4is ) achei que eu podia estar enganado e que esse jogo eu poderia até deixar de fora da lista, mas hoje descobri que acertei, ou melhor, que deveria ter colocado em primeiro e que inclusive, estou perdendo tempo! rs

    Parabéns pelo post, me tirou todas as dúvidas se eu devia ou não jogar essa série! :D

    Responda!
  • avatar de Lica Santana
    Lica Santana
    08/08/2014 às 12:43:57
    Excelente post!
    Como super fã de Star Trek vejo muitas semelhanças quanto à narrativa. As questões filosóficas tratadas são densas e instigantes. Isso é sensacional!
    Adorei o texto, as referências e os sentimentos envolvidos.
    Parabéns!

    Responda!
  • avatar de sucodelarangela
    sucodelarangela
    08/08/2014 às 13:30:07   localizacao São Luís - MA
    @Juninho

    Thanks, man! Mas não supera o que minha Shep teve com Liara, isso foi bem mais... deixa pra lá, hehehe

    Mas que bom que gostou do escrito, eu tentei expressar da melhor forma tudo que eu senti - e ainda sinto - quando jogo esta maravilha.

    Quanto ao primeiro ME, eu confesso que estranhei muita coisa quando voltei a jogar ele depois do ME3, que na minha opinião é o superior em gameplay e fluidez. Dentre as coisas que estranhei, coloco o carregamento das texturas e as pausas pra save e load, coisa que não acontecia no ME3 e bem pouco no ME2. Ainda assim, o enredo do primeiro é foda demais, e agora que estou rejogando, depois de conhecer melhor a história, você percebe detalhes que não percebera antes, além das conexões.

    Jogo lindo demais!

    @Felipe Barbosa

    Obrigada pelo elogio! ^_~

    Recomendo fortemente jogar essa série. Como disse antes, o enredo dela é fantástico. Assim como você, Mass Effect era um pecado gamístico meu, e eu realmente me pergunto até agora porque não o joguei antes.

    Tava vendo aqui seu post de pecados gamísticos, e olha, eu tb ainda não joguei vários indies, Braid e Fez são exemplos. Vou comentar por lá os outros jogos! A gente aqui no VJ! também já fizemos um post sobre nossos pecados gamísticos, ainda tenho muita coisa a jogar!
    E corre pra jogar Mass Effect! Quem sabe a gente não bate uns multiplayer, hein? o/

    @Lica

    Licaaaaa, corralinda! Primeiramente, bem vinda ao VJ!

    Acho que você gostaria bastante de Mass Effect - como fã de Star Trek. Mas existem relações com muitas outras obras de ficção científica, e sei que você curte essa temática espacial, então vai fundo! Sei que voc~e vai se amarrar!

    S2

    Responda!
  • avatar de Rafael "Tchulanguero" Paes
    Rafael "Tchulanguero" Paes
    09/08/2014 às 12:04:34   localizacao Vespasiano - MG
    Nossa, ando jogando tanto que você já terminou, já escreveu sobre e eu ainda nem comecei, sendo que comprei antes, rzs. Mas tá valendo, excelente escrito (eu já disse isso antes né?), vou usar ele pra me animar mais a começar a jogar. Depois nós até podemos gravar um podcast só sobre ele, ok? Hwa hwa hwa... abraço!

    Responda!
  • avatar de sucodelarangela
    sucodelarangela
    10/08/2014 às 11:56:23   localizacao São Luís - MA
    @Tchula

    Eu já terminei, já escrevi e já estou jogando de novo, huahuahua!
    Obrigada mesmo pelo elogio, eu fiquei super feliz com aquele zapzap que você me mandou, de verdade!
    Quanto ao podcast, tu vai ter que terminar logo ele, então. Mas pelo que sei, tua fila tá gigante!
    Abraço!

    Responda!
  • avatar de Rafael "Tchulanguero" Paes
    Rafael "Tchulanguero" Paes
    10/08/2014 às 23:06:18   localizacao Vespasiano - MG
    @sucodelarAngela

    Eu juro que ele (trilogia) é o próximo da minha lista, mas é que tá osso mesmo arrumar tempo pra jogar ultimamente, até hoje não fechei o Majora’s Mask, rzs.

    Responda!
  • avatar de Brunno dos Santos
    Brunno dos Santos
    14/08/2014 às 11:30:05   localizacao São Paulo
    Aew dona SucodelarAngela! E eu achando que só seus posts no Alvanista eram ótimos hein?! Sabe de nada inocente! :)

    Parabéns pelo ótimo texto, esse é mais um animo para eu continuar minha busca por Saren no primeiro ME! Estou curtindo bem o jogo! :D

    Obrigado pela ótima recomendação!

    Responda!
  • avatar de sucodelarangela
    sucodelarangela
    14/08/2014 às 12:31:14   localizacao São Luís - MA
    @Tchulanguero

    já zerou Majora’s quantas vezes? Huahuahuahua

    @Brunno dos Santos

    Falaê, Squiter!
    Primeiro de tudo, bem vindo ao Vão Jogar!
    Agradeço por ter gostado do escrito, e fico feliz que tenha servido de impulso pra você jogar essa coisa linda chamada Mass Effect, huahuahua! Apesar de ser meio bugadinho, a história dele é foda demais, e Saren até conquista a gente, ainda mais lá pra perto do final. Vi lá na Alva que você já chegou na Matriarch Benezia, aquela mulher é o cão! Força, foco e fé, porque não é mole o bagulho!
    Valeu!

    Responda!
  • avatar de Rafael "Tchulanguero" Paes
    Rafael "Tchulanguero" Paes
    14/08/2014 às 18:46:08   localizacao Vespasiano - MG
    @sucodelarangela

    Na minha vida inteira? Não muitas, essa deve ser a terceira ou quarta, a primeira no Nintendo 64 :P

    Responda!
  • avatar de José Francis
    José Francis
    26/07/2015 às 22:10:12   localizacao Londrina
    Caramba, Sukita... que post bem escrito, gostei demais!
    Da mesma forma que você, também comprei o jogo tardiamente (paguei R$100,00 na Trilogia Completa) e ficou parado aqui na minha estante por muuuuuito tempo... tudo bem que os fatores que a gente já conhece (trabalho, estudo etc.) afetam nosso tempo disponível para jogar, mas agora que estou quase finalizando o segundo game é que vejo que deveria ter jogado Mass Effect muito antes!
    Confesso que é um jogo que também está se tornando minha franquia favorita, acho que ganha fácil o topo de qualquer lista de "melhores jogos", definitivamente um must buy e um must play...

    E noto que é a primeira vez que comento aqui no Vão Jogar!, e também que o último comentário é do ano passado, hahahaha!
    Serei o responsável pela ressureição do post, será? hahahahhaa

    Responda!
  • avatar de sucodelarangela
    sucodelarangela
    27/07/2015 às 13:10:11   localizacao São Luís - MA
    Thanks, @Francis!!!

    Espero que continue com esse pensamento, mesmo com o final da saga sendo meio comprometido pela EA. Mas acho, sim, que é uma das coisas mais fodas que eu já joguei na vida, e dificilmente algo vai tirar ME do primeiro posto do meu coração gamer.

    E pela ressurreição do post, pega essa cartinha:

    www.nerdbb.com/download/file.php?id=11667

    Responda!
  • avatar de Flávia Ramalho
    Flávia Ramalho
    11/01/2016 às 18:18:19   localizacao Rio de Janeiro - RJ
    Posso também ressuscitar esse post? hahaha
    Primeira vez que visito aqui, e, no meio de minhas infinitas buscas sobre Mass Effect, encontrei esse artigo e gostei muito da sua escrita, queria te parabenizar por isso.
    Em segundo lugar, gostaria de dizer que raramente encontro muita gente pra falar sobre Mass Effect, até porque a trilogia já acabou há alguns anos, mas eu só joguei esse ano e os jogos me marcaram muito, digo com facilidade que são meus jogos favoritos. Então é muito bom ver que eu não sou a única que ficou viciada hahaha.
    E eu concordo com tudo que você falou, ME é uma franquia que vai além da ficção científica: ela explora relacionamentos, política, diversidade, intolerância, e sempre com personagens complexos, que podem parecer uma coisa a primeira vista, mas que sempre te surpreendem depois (menos o Jacob, aquele ali pode jogar fora, hahaha).
    E não dá pra deixar de mencionar a questão do romance do jogo. Se você for do tipo que se apaixonada por uma pessoa só (tipo eu) e aí você passa três jogos e mais de 150 horas cultivando seu relacionamento, é muito difícil largar o jogo afetivamente, hahahaha
    Ah! E sua Shepard é muito bonita! Realmente a dublagem da Jennifer Hale é um espetáculo a parte no jogo. A minha Shepard era bem ruiva, assim como eu quando comecei a jogar.
    beijinhos :D

    • avatar de sucodelarangela
      sucodelarangela
      13/01/2016 às 13:36:38   localizacao São Luís - MA
      E aê, Flávia, tudo beleza? Primeiramente, seja bem vinda, fique à vontade para ressuscitar qualquer post por aqui, huahua!

      E obrigada pelo elogio!

      Nossa, Mass Effect também é minha franquia favorita, tanto que meu foco agora está sendo o universo expandido da saga. Já li alguns dos quadrinhos e o primeiro livro e fiz um texto aqui também. Já comprei o segundo, mas ainda não comecei a ler para continuar os textos...

      Ai, cara, o Jacob... porque? Acho que tem tanto personagem foda pra se criar, acho que até um Batarian fodão na squad seria bacana... mas não, criaram o Jacob que realmente é bem meh.

      E sim, minha paixonite do jogo é a Liara e ela é exclusiva da minha Shepard (obrigada pelo elogio à ela, eu demorei demais pra fazer algo decente desde o primeiro jogo, huahua)! Joguei também com um BroShep, ele se chamava Nigga Shepard - o Renegão. Mas ele foi feito mais pela zoeira e teve romance com Jack (nada de Liara pra ele).

      Pensei em criar uma Shepard ruiva, mas eu não consegui não rejogar com a minha Shep original... até criei uma versão fodástica com o cabelo branco no ME3, mas ainda assim não tive coragem!

      Abraços, moça! Volte sempre! =*
    • avatar de Flávia Ramalho
      Flávia Ramalho
      13/01/2016 às 19:13:31   localizacao Rio de Janeiro - RJ
      Minha paixonite se chama Kaidan Nunca criei um shepard menino porque pra mim não existe shepard sem ser mulher. É muito estranho assistir meu namorado jogar e ver um homem lá. Acho que a Shepard ser mulher faz muito mais sentido.
      Ganhei o segundo livro de amigo oculto esse natal hahaha e essa semana comprei o primeiro! To doida pra chegar!
      De qualquer forma, espero ainda ler várias outras coisas aqui!
      Beijos
    • avatar de sucodelarangela
      sucodelarangela
      18/01/2016 às 14:48:54   localizacao São Luís - MA
      Eu também não consigo imaginar Shepard sendo menino... eu criei o Nigga, mas sei lá, era tão estranho jogar com ele. Nem tenho vontade de rejogar com um BroShep.

      Kaidan foi o primeiro romance da Sukita Shepard, na minha primeira jogatina. Eu gosto dele, mas fiquei #chateada com a reação dele no ME2, huahuahua! Brinks, eu até entendo o rapaz...

      Abração!

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