Motivo
Hoje em dia todos os nerds compram o console que tem mais números: maior processador, maior placa de vídeo, maior número de vendas, maior qualquer outra coisa. Mas no final das contas todos esquecem o propósito principal de um videogame: jogar. Como eu tenho isso bem claro na minha mente, minha opção pelo GameCube foi altamente influenciada pela biblioteca de jogos. Claro, eu poderia ter comprado um PlayStation 2 e ter um mundo de jogos disponíveis, mas como já disse várias vezes, do PlayStation 2 são poucos os jogos que me interessam, e eles não são suficientes para me fazer comprar o console, pelo menos não pra ter ele como único. Depois do Dreamcast, eu cheguei a conclusão que jogos como Mario, Metroid, Zelda, Star Fox e afins me fazem falta. Levando em consideração tudo isso, dei uma olhada nos jogos para GameCube e cheguei a conclusão que apesar da ausência de uma Street Fighter valia muito a pena. Feito isso, foi só arrumar a grana e correr atrás.
Aparência
O GC é um console bem compacto, sempre via as fotos e achava ele grande, mas na prática ele tem um tamanho bem reduzido, sendo que cabe muito bem em pequenos espaços. Uma parte disso é pela mídia utilizada, o mini DVD, que faz com que ele não precise ser muito largo. Fuçando mais um pouco nele notei que boa parte de sua altura vem de espaços ocos na parte de baixo, que são entradas para acessórios diversos, como modem, adaptador para banda-larga, etc. Fora que o negócio tem uma alça, não chega a ser lá a melhor ideia do mundo, mas enfim.
Manete
O que sempre me chamou mais a atenção no GC foi a sua manete. Na primeira olhada você vai ver que ela é estranha, mas na hora de jogar... vai ver que é mais estranha ainda. A disposição dos botões não é ruim, muito pelo contrário, mas são anos jogando mais ou menos com o mesmo padrão, ainda estou apanhando um pouco, principalmente em jogos de luta. Fora isso ela tem um peso bom, tem dois analógicos excelentes, os botões respondem bem, só não tive como testar muito o digital dela, já que o ideal seria com jogos de luta, e o que tenho é Soul Calibur II, que não é nenhum teste de fogo para isso.
Leitor / Mídia
Bem, depois do Dreamcast fiquei um pouco traumatizado com essa parte, ainda mais sabendo que o GC é bem chato quando se trata de alternativos. Mas se tem uma coisa que me surpreendeu no console foi a velocidade de leitura. Em Soul Calibur II mesmo, os loadings praticamente não existem, me senti como se estivesse com um console de cartuchos. Mesmo em jogos como Luigi’s Mansion e Crazy Taxi a leitura é muito rápida, o que para mim ou significa que o leitor é muito bom, ou então que eu fiquei realmente traumatizado com o meu DC do canhão estragado.
E é claro, jogando...
Como acabei de comprar a budega, ainda tenho pouquíssimos jogos, mas que já estão me divertindo um bocado. Para uma pancadaria tem Soul Calibur II, que está tão bonito ou mais que o primeiro para o Dreamcast. Não é o jogo de luta que eu mais gosto, mas é uma boa opção para duas pessoas e na versão do GC ainda é possível jogar com o Link de Zelda. Crazy Taxi está igual a qualquer outra versão dele, mas um que já está comendo solto mais em casa é Luigi’s Mansion, primeiro jogo lançado para o console. Título simples, tecnicamente muito bom e bem divertido, depois
E vocês com isso?
O fato é que, agora além de escrever mais sobre o Dreamcast, vou poder falar mais também do GameCube por motivos óbvios. Quanto mais o Tchulanguero joga, mais ele tem do que falar e mais vocês se ferram perdendo o tempo de vocês aqui. Não é uma maravilha? Agora não sei vocês, mas da licença que vou ali jogar.
* Revisado em 09/03/2020 às 12:52:52
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