Quem já leu meus escritos sabe que quando a Terra se alinha com o Sol, a nave mãe do Independence Day, a Enterprise, o grão nº 425 dos anéis de Saturno e a rebimboca da parafuseta roda para a esquerda ao invés da direita o meu Dreamcast funciona. Pois é, esses dias eu estou passando por esses raros períodos de alinhamentos cósmicos que permitem a minha jogatina. Claro, não são todos os jogos que funcionam, mas pelo menos o zumbi tem bom gosto, me deixou jogar Power Stone.
Pra quem não conhece, Power Stone foi um dos jogos fodas lançados exclusivamente para o Dreamcast na época em que a SEGA seguia com sua ideia suicida de superar o PS2 antes do mesmo nascer (se bem que antes ele saiu para fliperama, mas como foi pra NAOMI então tava tudo em casa pra SEGA). Pra variar quem fez essa belezinha foi a Capcom, então o jogo dispensa maiores comentários.
O grande barato de PS é ser um jogo de luta simples e extremamente divertido. Nele você tem quatro comandos básicos: socar, chutar, agarrar e pular, bem ao estilo dos bons e velhos beat’n up, mais uma vez, diversão garantida. O lance dele é, dois personagem se espancando em uma arena aonde praticamente tudo pode ser usado. Isso mesmo, se você estiver em um bar, dá pra pegar mesas e cadeiras e arremessar no adversário, subir em pilastras para pular na cabeça do oponente, e se o personagem for forte o suficiente ele arranca a pilastra e bate no adversário, jogoviolentoprakct!!!
A trilha sonora não é excepcional mas acompanha bem o jogo, os efeitos sonoros são bacanas, nada daqueles sons parecendo mid de celular velho. Os comandos respondem bem, então nada de usar aquela velha desculpa de que o golpe não saiu. Aliás, os combos são bem simples, você vai apertando soco ou chute e o personagem se encarrega do resto. Na parte gráfica PS fica devendo um pouco, o Dreamcast com certeza aguenta mais, mas levemos em consideração os cenários em 3D, que apesar de não serem imensos são totalmente "quebráveis" e "agarráveis". A câmera também é bem eficiente, ela fica em uma posição praticamente fixa, apenas alternando o zoom de acordo com a necessidade. Você sempre conseguirá ver o seu personagem e oponente (aprendam Sonic Team).
Outro barato de PS são os itens que vão aparecendo em baús pelo cenário, passando por lança-chamas, bazucas, espadas, canos e mais um monte de outras coisas que machucambragarai. Por falar em itens, os mais importantes do jogo são aqueles que dão nome ao mesmo (putz, gastei agora), as Power Stones. Cada personagem começa com uma e logo aparece outra no cenário. Espancando o oponente você vai arrancando as pedras dele, e se juntar três você se transforma no Megazord em alguma coisa mais forte, com golpes especiais que arrancam bastante sangue, altamente apelativos, e ainda de quebra ganha dois especiais mais fodões ainda com apenas um apertar de botão. Claro que essa barbada não dura o resto da vida, o poder vai acabando até que as pedras são espalhadas novamente no cenário. Na parte de baixo tem um mapa pra facilitar a localização das dita cujas.
Power Stone foi uma grande sacada da Capcom, um jogo simples que juntou gráficos tridimensionais a uma jogabilidade similar aos beat’n up e mais um monte de elementos que tornam o jogo muito divertido, seja sozinho ou com os amigos. Aliás, este jogo é uma ótima pedida para jogar com os amigos, por sua simplicidade todos aprendem rápido o que torna a coisa mais equilibrada. Uma sequencia do jogo também foi lançada para o Dreamcast, mas esta fica para a próxima. Se não me engano há uma versão para PSP, mas não sei se é igual. Lembro também que fizeram um desenho animado dele, era até bacaninha, passou ha alguns anos na Globo. Fica o dever de casa molecada, joguem muito Power Stone, e de preferência sofram muito no chefe-final (ô bicho chato!). Tão esperando o que? Vão Jogar!
cara... eu jogava isso aqui com a galera, com 4 controles ficava ralmente muito divertido. otimo jogo recomendo a todos, esse e bomberman pra 4 pessoas tb era foda!!!
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