Análise de Stay Dead Evolution - Somari voltou trazendo suas loucuras de sempre. Lembram de Night Trap? Pois o Amazing Glitch-Man trouxe mais um FMV de qualidade duvidosa. Esse é Stay Dead Evolution, o jogo de luta que vai mudar sua vida.
Somari voltou trazendo suas loucuras de sempre. Lembram de Night Trap? Pois o Amazing Glitch-Man trouxe mais um FMV de qualidade duvidosa. Esse é Stay Dead Evolution, o jogo de luta que vai mudar sua vida.
Existe alguns jogos que eu vejo e penso “caramba, eu preciso fazer uma análise disso aqui”. Em igual proporção, a minha relutância em querer jogá-los é forte. Mas espera aí, eu sou o Somari, rei dos jogos bizarros!
Amigos e amigas, em épocas de jogos de luta como Street Fighter V, Smash Bros. e Dead or Alive Extreme 3, é com muito orgulho que lhes apresento Stay Dead Evolution, o jogo que ainda não sei porque não está na EVO.
Stay Dead Evolution é mais um daqueles jogos esquisitos com um protagonista com cara de bosta que me enchem os olhos quando vejo. Descobri esse jogo há uns dois anos, mais ou menos, quase na mesma época em que joguei Night Trap aqui (lembram?). É um FMV - ou Full Motion Video, para quem não conhece - e, como qualquer outro jogo desse estilo, tem sua jogabilidade bastante limitada, ao contrário dos gráficos realistas, que pode-se dizer que é superior a qualquer PC gamer ou outro console da geração atual. Duvida? Então olha só o nível de realidade desse negócio!
Originalmente lançado em 2012, Stay Dead foi produzido pelo estúdio italiano Bruce Films e pela desenvolvedora Playstos, responsável por jogos como Real World Racing (PC) e Pallurikio (Wii e PSP). O jogo foi concebido para ser um “simulador de filme de ação classe B”, ou seja, já nasceu para ser ruim.
O game não tem nenhuma história alucinante nem nada complexo ou mirabolante. Basicamente o personagem principal é um homem com cara de menino triste que sofria bullying e quer dar porrada nos outros caras e... só. Então vamos fingir que o jogo se trata de revanche daquela galera marrenta da escola, ok? Fica aberta à imaginação de vocês.
O barato fica louco quando um dos seus oponentes é um general naz - digo - de algum exército europeu que não se sabe qual é, já que seu emblema está censurado. Outro rival é um tipo de punk satânico com tatuagens na cara e por aí vai. Ao todo, são cinco inimigos principais e um bônus. Todos são igualmente gente boa.
Por ser um FMV, a jogabilidade fica extremamente limitada. Todo FMV é assim. A jogabilidade é semelhante a de jogos de ritmo, onde você deve apetar o botão correspondente no timming certo, algo parecido com jogos como Project Diva, por exemplo.
O jogo tem dificuldade na medida. Não é nem muito fácil no nível mais básico e não é extremo no nível mais difícil. Com treino você consegue pegar as manhas. É tudo questão de apertar os botões na hora certa. Só isso.
Você é obrigado a seguir os níveis do jogo, ou seja, do mais fácil para o mais difícil, e de início você tem três inimigos para lutar. A sua barra de vida é acumulativa durante o jogo no modo que você escolher, ou seja, se você saiu de uma luta com só um ponto de HP, vai entrar na próxima luta com o mesmo ponto restante.
Em um momento aleatório durante o jogo, você é levado para o bonus stage, que é só mais uma luta normal. Essa luta extra não tira seus pontos de vida e, de quebra, te presenteia com um ponto de HP para cada golpe que você acerta. Não chega a carregar toda sua vida, mas já é uma mão na roda.
O outro modo de recuperar sua vida é ainda mais bizarro. Imagine um tipo de fatality onde você não mata seu oponente, não precisa fazer sequência de combo e nem sequer precisa zerar sua barra de life! Pois é. Se você conseguir tirar metade da vida do oponente sem perder nenhum ponto, você vence por humiliating victory. Em bom português, você vence por ser foda. Imagina, você vencer só por ser foda?
O áudio do jogo não é nada de mais. A única fala do jogo é um AAAAAAH do oponente do bônus e uns efeitos de porrada de filmes de ação do nível daqueles DVDs que vendem em gôndolas de farmácias por R$ 9,99. É tipo os POW PAH BANG dos quadrinhos antigos do Batman ou aqueles barulhinhos que as crianças fazem com a boca quando brincam de lutinha. As músicas também não fogem muito à regra do DVD que citei ainda há pouco.
A versão Evolution do jogo é como um upgrade que saiu em 2014. Adiciona uns modos extras de dificuldade e, a coisa mais legal, os modos 80’s e 90’s. Esses modos simulam o jogo como se fosse um FMV rodando em um MS-DOS ou Sega CD, respectivamente.
Stay Dead não é aquele jogo UAAAU, mas até que é gostoso de se passar tempo. Te treina a concentração e precisão dos movimentos nas setas do teclado e é ótimo para agilidade motora e psicológica. Boatos de que esse jogo pode curar pacientes de certas doenças, mas isso ainda são apenas teorias não comprovadas. Mas você pode provar! Digo, não a teoria, mas essa obra de arte cinematográfica que é Stay Dead. Baixe a demo no seu site oficial ou compre por módicos R$ 11,99 na Steam e Vão Jogar!
Esse "protagonista" faz a mesma cara em todas as cenas, huahuahau!
"O jogo foi concebido para ser um ’simulador de filme de ação classe B’, ou seja, já nasceu para ser ruim.", pqp, sério isso? Bom, pelo menos eles não tinham a preocupação do jogo ficar ruim, já que já era predestinado a isso...
"homem com cara de menino triste", huahuahuahuahuahuah
"Um homem que sofria bullying na infância contra um general nazista simulando o Chaves vs Quico numa luta de espadas com cabo de vassoura. Se você não concordar que esse jogo é genial, por favor, retire-se", MORRENDO AQUI AHUAHUAHUAHUHAUHAUHUAHUAHUHAUHAUHAUHAUHA
Cara... sério... como é que um cara coloca no currículo dele que ele foi "ator" nesse jogo?
Compartilhe