- Qualquer jogo da série Metroid é um jogão;
- Mesmo no Nintendo, Samus já arrancava suspiros dos nerds;
- Super Metroid consagrou a série e é um dos melhores jogos de todos os tempos!
É praticamente unanimidade. Mesmo na guerra dos 16-bits, todos babavam em Metroid. O jogo era simples e objetivo, tinha um clima tenso, uma trilha sonora ducarai, ótima jogabilidade e era muito desafiador, um clássico. Tudo bem, não é tão unanimidade assim, tem gente que não gosta, mas enfim, tem cara que não gosta de mulher também, gosto de cada um, vai entender.
Quando o Nintendo 64 saiu, fiquei na expectativa de sair algum Metroid em 3D no console novo (mesmo não tendo um), afinal Super Metroid foi um jogo muito foda e merecia uma continuação. Mas a única aparição de Samus naquela época foi no primeiro Super Smash Bros.
O tempo passou, veio o GameCube e com ele a notícia de mais um jogo da franquia da
Bom, eu só estou no começo e não peguei muito da história, mas deu pra sacar bem como é o jogo. Visualmente ele é muito bem elaborado, com gráficos muito bons, e com o típico ambiente sombrio que foi marca da série (por isso achei Fusion meia boca), que é ampliado pela trilha sonora que continua fazendo toda a diferença. O jogo começa em uma estação espacial abandonada, de forma parecida com o início de Super Metroid. É meio que um tutorial pra você aprender a usar todos os comandos do jogo, mas já é bem empolgante, desde o início o clima de tensão é mais valorizado do que o atira-atira dos FPS tradicionais. E falando nisso, a Retro Studios conseguiu transpor muito bem Metroid para o 3D. Apesar da visão em primeira pessoa (a não ser quando se usa a Morph Ball, aê muda para terceira), o jogo conseguiu manter a essência dos jogos antigos. É possível dar grandes saltos, atirar, mirar (e travar a mira), correr, jogar mísseis, se pendurar e tudo mais.
- Ué, mas como você fez tudo isso logo no começo do jogo?
Pois é, meio estranho pra quem já jogou os outros, mas aqui você já começa com a armadura completa, Charge Beam, mísseis, Grappling Beam e tudo mais. Você vai lá, todo feliz, cheio de brinquedinhos, espanca o primeiro chefe, vaza do lugar que vai explodir (novidade hein), revê um velho amigo e é jogado de leve por uma pequena explosão que fode com sua armadura inteira e some como todos os seus brinquedos te deixando só com o basicão. Pois é, a ideia foi boa, só ficou bem forçada, mas tudo bem. A partir daí, o jogo começa de verdade, com a boa e velha caça por equipamentos para poder acessar áreas inacessíveis, andando mais, enfrentando hordas de seres estranhos como em todo Metroid, pra alegria da gente.
Uma coisa que colocaram e que ficou muito bacana foi o visor. A visão é do jogo é de dentro dele, e nele são mostrados o seu nível de energia, número de mísseis, mapa 3D e a nova barra de hostilidade (é, sei lá o nome dessa porra no jogo). Se o ambiente for muito quente, ácido ou outras coisas do tipo ela vai indicando o nível. Se ela chega ao máximo, você começa a perder energia. Legal também, é o fato do visor embaçar e ficar sujo de acordo com o ambiente e/ou acontecimentos, te atrapalhando em certas partes. Várias outras funcionalidades também podem ir sendo incrementadas no visor, assim como em Super Metroid com a visão de Raio-X.
Enfim, Metroid Prime seguiu uma linha bem diferente dos títulos anteriores, mas a Retro Studios conseguiu trazer de volta todo o clima da série. O jogo é bem feito, com gráficos bem detalhados, texturas bem feitas, trilha sonora que te põe no clima, jogabilidade precisa, inaugurando o que a Nintendo chama de First Person Adventure. No emulador tá rodando bem, mas estou seriamente pensando em comprar um Cube pra mim jogar Metroid e outros jogos da Nintendo. Seja lá aonde for, recomendo que você vá jogar agora!
* Revisado em 10/03/2017 às 17:34:07
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