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A Estranha Vida De Maxine Caulfield

Análise de Life is Strange - Com roteiro sci-fi, assuntos tabus e narrativa emocionante, Life is Strange se provou a minha maior surpresa gamística nos últimos meses.

autor sucodelarAngela Caldas   datahora 16/09/2016 às 12:46:59   tagarelices 6

Com roteiro sci-fi, assuntos tabus e narrativa emocionante, Life is Strange se provou a minha maior surpresa gamística nos últimos meses.


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Borboleta azul de Life is Strange

"Algo tão pequeno como o vôo de uma borboleta pode causar um tufão do outro lado do mundo."



Teoria do Caos. Uma das teorias mais importantes do universo, foi fundada "oficialmente" na década de 1960 quando o meteorologista americano Edward Lorenz percebeu que eventos aparentemente simples podiam gerar comportamentos e consequências caóticas. Ele chegou a essa conclusão ao testar um programa de computador que simulava o movimento de massas de ar. Ao alimentar os cálculos da máquina com algumas casas decimais a menos, a alteração "insignificante" (como um bater de asas de borboleta) transformou completamente o padrão das massas de ar. E assim surgiu o chamado Efeito Borboleta, uma designação utilizada como referência a uma das características mais marcantes da Teoria do Caos: a sensibilidade nas condições iniciais.

Em livros, filmes e séries, é lugar-comum vermos a sensibilidade nas condições iniciais intimamente conectadas a histórias de viagem no tempo e isso não é algo recente: o primeiro grande romance de viagem no tempo, por exemplo, é A Máquina do Tempo, de H. G. Wells e foi publicado em 1895. Daí, muitas outras histórias surgiram nas populares pulps dos anos 1930, 1940 e 1950 e o tema da viagem no tempo tomou o mundo.

Em 1905, com a Teoria da Relatividade substituindo os conceitos independentes de espaço e tempo pela ideia de espaço-tempo como uma entidade unificada, Einstein praticamente nos disse que a viagem no tempo é, sim, possível (só não nos disse como). Desde então, os dois temas tem sido alvo de todos os tipos de estudos, nos levando a questionar o que aconteceria se fôssemos capazes de voltar no tempo e mudar nosso passado, e gerando uma boa lista de prováveis paradoxos temporais. E baseados nestes questionamentos, nós nerds somos agraciados com o tema em obras de ficção como O Exterminador do Futuro, O Som do Trovão, De Volta Para o Futuro e até em Harry Potter!

Albert Einstein

Uma dessas obras de ficção, não surpreendentemente se chama Efeito Borboleta e foi lançado em 2004 pela New Line Cinema. No filme, acompanhamos a vida de Evan, um jovem de 20 anos de idade que sofreu vários traumas durante a infância (pornografia infantil, bullying, violência e tragédia familiar), o que ocasionaram vários "apagões" na mente de Evan. Para tentar diminuir a ocorrência desses "apagões", o protagonista escreve frequentemente em seus diários e, anos mais tarde, descobre que pode voltar no tempo ao ler suas recordações e reviver os episódios de sua vida.

Movido pelo desejo de alterar os acontecimentos trágicos de sua vida, Evan constantemente viaja ao passado, porém sempre trazendo sérias consequências à sua vida no presente, além de sobrecarregar seu cérebro com a constante criação e substituição de memórias, levando-o a ter graves danos e hemorragias. No fim das contas, Evan finalmente descobre que a origem de todos os problemas que vem passando é ele mesmo, resolve voltar uma última vez ao início de tudo e toma a decisão mais certa (e a mais difícil) para que tudo se resolva.

Tela inicial de LiS.

Desenvolvido pela Dontnod Entertainment e lançado em 2015 pela Square Enix, Life is Strange é um jogo de aventura em cinco episódios, onde o jogador assume o papel de Maxine Caulfield, uma estudante de fotografia recém aprovada na Academia Blackwell, localizada em Arcadia Bay, cidade natal da protagonista, de onde ela havia se mudado desde os 13 anos de idade.

Em um dia aparentemente normal na faculdade, Max adormece e tem um pesadelo onde um tornado destrói a cidade. Assustada, ela acorda em meio a aula do Prof. Mark Jefferson que a elogia pelo seu "dom" e a pressiona a participar de um concurso de fotografias. Ao término da aula, ainda afetada pelo pesadelo e pela pressão de Jefferson, Max vai até o banheiro para esclarecer as ideias e acaba testemunhando um desentendimento entre um dos alunos da faculdade - o riquinho Nathan Prescott - e uma garota desconhecida de cabelos azuis. O desentendimento se agrava e Nathan puxa uma arma. A garota é baleada e morta dentro do banheiro e Max, mais uma vez, acorda na aula do Prof. Jefferson. Fez-se, assim, sua primeira viagem no tempo.

Life is Strange não explica como é possível a viagem no tempo, a protagonista simplesmente descobre, da maneira mais inocente possível, que é capaz disso. Max percebe que os eventos vão ocorrendo exatamente como havia visto antes e pensa que, se a garota de cabelos azuis realmente vai ser baleada no banheiro, ela pode fazer algo para que nada daquilo aconteça. E essa é sua primeira "missão" do jogo.

Chloe Price.
Azul é a cor mais quente...

Logo descobrimos que a garota de cabelos azuis se chama Chloe Price, melhor amiga de Max a qual ela não via há cinco anos (ou seja, desde quando se mudou de Arcadia Bay, aos treze). Chloe estava praticamente irreconhecível para Max, não apenas pela própria aparência em si, mas pelo fato de sua melhor amiga ter mudado também seu comportamento e seus hábitos, resultados do trauma de perder seu pai quando adolescente. Já nessa primeira parte, conseguimos reconhecer alguns assuntos tidos como tabus, como o fato de Chloe ser usuária de drogas e ter sido expulsa da Academia Blackwell, momentos de conflito parental, temas como suicídio e abuso sexual, a divisão social entre os estudantes que lá frequentam e o bullyingonline, cada vez mais presente nos dias de hoje. O jogo, inclusive, te dá a opção de escolha de revidar certas provocações ou fazer as suas próprias.

Falando em escolhas, o jogo teve fortes influências de jogos como The Walking Dead (da Telltale) e Heavy Rain, onde as escolhas feitas durante o gameplay são lembradas e influenciam o decorrer da história. Em minha experiência, pude perceber que as escolhas realmente possuem bastante peso no andar da carruagem, talvez mais do que nos jogos acima. Com os poderes de Max é possível voltar no tempo e alterar certos acontecimentos, como avisar alguém para tomar cuidado com uma bolada acidental ou conseguir alguma vantagem, o que o jogador acaba fazendo com certo gosto, pois desde o começo o jogo mostra que se trata de amizade e companheirismo e que Max é super meiga e gostaria de se dar melhor com as pessoas.

Tela de escolhas em LiS.
E assim se faz as escolhas no jogo...

Nem todas as opções de volta no tempo no jogo são obrigatórias. Em alguns momentos, por exemplo, é necessário ter uma conversa especialmente ruim com alguém, perceber alguma informação durante a conversa que pode te dar alguma vantagem e voltar no tempo para usar as falas corretas. Algumas escolhas são cruciais no desenvolvimento da história, e o jogo faz um bom drama para te fazer perceber isso, mas nenhuma das escolhas é feita com limite de tempo, ou seja, dá para você sofrer pensar bastante antes de fazer uma dessas escolhas. Em outros momentos, você pode simplesmente deixar o que aconteceu do jeito que está, (como Max diria: My powers would not last) mas com a certeza de que a consequência vai estar lá no futuro para te cutucar. Além disso, Max só consegue voltar até um determinado ponto do passado, até que as hemorragias nasais comecem...

Consequências

Logo percebemos que Max não apenas pode viajar no tempo, mas também pode afetar o espaço, como permitiria a Teoria da Relatividade. Correndo pela floresta rumo ao farol, Max vê seu caminho ser bloqueado por uma árvore que cai ao chão. Ela simplesmente volta no tempo, mas permanece no local que está, próxima à árvore. Desta forma, consegue passar pela árvore facilmente, antes que esta tenha tempo de cair e bloquear o caminho novamente. Ora, se Max fosse capaz apenas de voltar no tempo, ao fazê-lo, acabaria voltando ao mesmo local onde estava anteriormente. Manipulando o espaço-tempo, conseguimos certas façanhas necessárias ao andamento do enredo no jogo.

Mesmo aqueles que não possuem um conhecimento maior sobre viagens no tempo e manipulação do espaço poderiam se perguntar porque os outros personagens não veriam Max se teleportando de um lugar ao outro, como no exemplo da árvore. Aqueles que detém um conhecimento maior, sabem que as diversas situações protagonizadas em várias mídias sobre viagens no tempo geram uma lista enorme de paradoxos que poderiam provar que viagens no tempo não existem. No entanto, podemos dizer que as aventuras de Max e Chloe poderiam ser salvas por uma teoria ainda muito polêmica, proposta em 1957 pelo físico Hugh Everett III: a Interpretação de Mundos Múltiplos (IMM) da Física Quântica.

"Em termos simples, a teoria dos mundos múltiplos argumenta que, para cada efeito possível de cada decisão já tomada, existe uma realidade alternativa. Essas realidades alternativas formam o que Everett chamou de multiverso. Por exemplo, enquanto lê este capítulo você pode resolver fazer um lanche. Procura no armário e encontra pipoca e batata frita. Pega a pipoca. Está é uma realidade. Ao mesmo tempo, outra realidade passa a existir, na qual, em vez da pipoca, você pegou a batata frita. Uma terceira realidade também é criada, na qual você pega tanto a pipoca quanto a batata. E, é desnecessário dizer, emerge uma quarta realidade, na qual você muda de ideia e decide não fazer uma boquinha."
(A Ciência dos Super Heróis, Cap. 10, pág. 180).

Logo, para cada volta ao passado, uma nova realidade surgiria: haveria uma realidade em que Max estaria com o caminho bloqueado pela árvore e não poderia fazer nada, mas em uma outra realidade, Max teria ultrapassado a árvore e alcançado seu objetivo. Conforme postula a IMM, se um acontecimento passado é mudado por um viajante do tempo, não é criado nenhum paradoxo, pois o viajante se encontra numa nova realidade que seus atos acabaram de criar. Ele deixou sua realidade original e entrou numa nova.

Max e Chloe.
"I wish I could stay in this moment forever. I guess I actually can now, but then it wouldn’t be a moment."

O primeiro episódio - Chrysalis - é um pouco parado, mas é um ritmo já esperado, pois é a introdução do jogo, de seus conceitos e dos personagens, além de nos mostrar a "real" preocupação e força motriz para a protagonista (mesmo que apenas no final do episódio). Imagine o primeiro episódio como O Senhor dos AnéisA Sociedade do Anel - é um filme paradão, mas ainda assim é uma excelente introdução.

A tensão e a narrativa do jogo melhoram a cada novo episódio, o que eu achei surpreendentemente prazeroso, pois o jogo consegue nos manter aficionados aos mistérios e dificuldades dos personagens: como evitar a destruição da cidade pelo tornado? O que aconteceu com Rachel Amber? Qual o papel de Nathan Prescott e o que aconteceu na festa do Vortex Club? Como ajudar Chloe? O jogo possui uma mensagem muito forte sobre amizade e sacrifícios, inclusive podendo evoluir para o arco romântico Max-Chloe ou Max-Warren.

O jogo transfere todo tipo de sentimento ao jogador, de diversão a raiva, de tensão a alívio, de alegria a uma tristeza profunda e vice-versa. Cada final de episódio é um cliffhanger intenso e bem produzido, dando ao jogador o desejo imediato de continuar com a saga.

Episódio 3: Chaos Theory
Feels... T-T

Além da própria narrativa evoluir durante o gameplay dos episódios, os poderes de Max também parecem sofrer certos upgrades. É possível perceber que, a cada novo momento de tensão, a personagem consegue superar pouco a pouco seus limites, movida pela incrível determinação em ajudar os outros, mesmo que para isso tenha que se arriscar física e mentalmente. Chegamos a um ponto de tamanho desespero na narrativa que Max, assim como Evan em Efeito Borboleta, consegue voltar a passados distantes através de registros de suas memórias. Só que no caso dela, são através de fotografias.

À propósito, o registro de memórias através de fotografias e do diário de Max foi algo muito bem elaborado para a identidade do jogo. Baseado em exploração, Life is Strange naturalmente leva o jogador a vasculhar informações, descobrir curiosidades sobre os personagens, bisbilhotar conversas e bilhetes e descobrir novas paisagens e objetos interessantes para registrar em foto. Ler o diário de Max é uma forma a mais de identificar os sentimentos da personagem em relação aos outros e aos fatos, não é chato de ler (na verdade, tem coisas bem divertidas), além de ser possível ver outras fotos e algumas artes que Max cria, cada página adequadamente escrita com o sentimento do que aconteceu nos capítulos jogados.

Diário de Max.
Primeira página do diário de Max, quando ela ainda achava que ele iria ser "normal".

Ultrapassando a semelhança do jogo com o filme Efeito BorboletaLiS também possui diversos easter eggs que fazem referência a outros filmes e/ou jogos que serviram (ou não) de inspiração para os desenvolvedores. É possível ver referências a Jax The Panda de Remember Me, a O IluminadoDonnie Darko, Doctor Who, Game of Thrones e Conta Comigo... As placas dos carros também fazem referência a filmes e séries: o furgão de Frank, por exemplo, faz referência a Breaking Bad. A lista inclui ainda Twin Peaks, The X-Files, Os Sopranos e muitos outros. O próprio nome de Max é uma referência ao romance O Apanhador no Campo de Centeio e até mesmo o site onde o vídeo de Kate Marsh foi publicado no jogo realmente foi criado e é possível visita-lo aqui

Referência a Final Fantasy
Achou mesmo que a Square Enix não ia mencionar Final Fantasy?

A trilha sonora de Life is Strange é espetacular a agrega muito à experiência do jogo em geral. Parte das músicas são licenciadas e outra parte foi composta para o jogo por Jonathan Morali da banda Syd Matters. Vocês podem escutar a trilha sonora oficial do jogo no Spotify ou no YouTube.

Os últimos três episódios do jogo - Chaos Theory, Dark Room e Polarized - são extremamente emotivos, por várias razões, mas especialmente pelos seus finais. Life is Strange possui dois finais distintos e polêmicos no último episódio que dependem da sua escolha e que buscam relação com escolhas feitas nos dois primeiros episódios - Chrysalis e Out of Time, fazendo mais uma referência com a Teoria do Caos e a sensibilidade nas condições iniciais. O final que eu escolhi fazer me fez chorar como há tempos eu não chorava. Em minha opinião, é o final mais "correto" moralmente, apesar de o lado egoísta do ser humano ficar extremamente tentado a escolher o outro final. E mesmo tendo chorado, mesmo sendo (de certa forma) muito triste, me passou adequadamente o sentimento de dever cumprido.

O Tornado.

Independente de viagens no tempo e teorias ou comparações com obras da ficção já existentes, Life is Strange é o exemplo perfeito de como um jogo pode unir ficção científica, personagens bem construídos, narrativa cativante e estilo visual e musical próprios de forma inteligente para fazer o que os jogos fazem de melhor: divertir e emocionar. Então, peguem suas câmeras fotográficas, viajem no tempo e Vão Jogar!

---

Fontes: Life is StrangeLife is Strange, Mundo Estranho, Efeito Borboleta, Teoria da Relatividade, Livro: A Ciência dos Super Heróis, Literatortura, TechTudo.

Life is Strange
Life is Strange

Série: Life is Strange
Estúdios:  e
Plataformas: Linux, Mac, PlayStation 3, PlayStation 4, Windows, Xbox 360 e Xbox One

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  • avatar de Reginaldo
    Reginaldo
    16/09/2016 às 13:26:00   localizacao Minas Gerais
    Joguei este jogo e posso garantir que é excelente desde a narrativa e acontecimentos no jogo,tudo se encaixa perfeitamente!

    • avatar de sucodelarAngela
      sucodelarAngela
      16/09/2016 às 20:00:46   localizacao São Luís - MA
      Fazia muito tempo que eu não jogava algo tão envolvente!
      Abração, Reginaldo!

    Responda!
  • avatar de leandro (leon belmont odst) the devil summoner
    leandro (leon belmont odst) the devil summoner
    16/09/2016 às 15:05:55   localizacao Recife-PE
    Belo texto Sukita, Adorei as citações a filmes sobre viagens no tempo, principalmente o efeito borboleta (o primeiro filme é o único que presta) e sobre as pessoas não notarem a protagonista viajar entre o tempo... talvez seje realidades paralelas, Eu não saberia explicar agora. Gostei do texto, é o pegarei na Steam.

    • avatar de sucodelarAngela
      sucodelarAngela
      16/09/2016 às 20:02:17   localizacao São Luís - MA
      Obrigada, Leandro!
      Também acredito que sejam realidades paralelas e é impossível não fazer correlação com Efeito Borboleta (e só o primeiro presta mesmo).
      Abração!!!

    Responda!
  • avatar de Rafael "Tchulanguero" Paes
    Rafael "Tchulanguero" Paes
    26/05/2020 às 03:36:05   localizacao Vespasiano - MG
    Eu acho que é a primeira vez que leio esse texto, mas em minha defesa, só agora que joguei LiS, rzs.

    Eu adorei o jogo, tanto as mecânicas quanto a narrativa, apesar da minha dificuldade em me conectar com a realidade "adolescente estadunidense". É até sacanagem comparar com aquele filme meia boca, a narrativa do jogo é mil vezes melhor. :P

    Poxa, que trilha sonora mesmo né?! Até a Max tocando o violão no quarto eu parava para escutar.

    Mas para mim o ponto alto foi o final do segundo episódio. Quando eu vi que as coisas iam ter que ser "na raça" eu pensei "pronto, fudeu!", mas no fim deu tudo certo. Já a transição do terceiro para o quarto (da imagem que você marcou como "feels") não me impactou tanto, eu já esperava o desenrolar das coisas e achei que durou pouco, não dá tempo para processar.

    Mas enfim, deixa eu parar aqui senão sai uma análise na forma de comentário, rzs. Só quero registrar que apesar de ter visto os dois finais e concordar com você, eu fui egoísta mesmo, porque eu não ia passar por aqueles perrengues todos por nada, hwa hwa hwa.

    • avatar de sucodelarAngela
      sucodelarAngela
      27/05/2020 às 16:49:06   localizacao São Luís - MA
      Mas olha só, eu não acredito nisso... Tu não leu nem pra revisar? Huahuahua!

      Eu já acho bem difícil conectar com a realidade "adolescente", imagina com a adolescente "estaduniense", haha! Mas ainda assim, a narrativa é bem legal e Max não é uma teenager babaca, o que ajuda bastante a conectar com ela.

      Essa trilha sonora é uma das minhas favoritas!

      Ponto para o egoísmo, huahuahua (mas nesse caso, você está perdoado)!

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