Faaaaala galerinha!!! Estavam com saudades? Pois é, eu também. Acabou 2014, começou um novo ano. Vida nova, jogos novos e... Bah, do que que eu to falando!? As bizarrices são mais legais!
Quem me conhece sabe que sou crítico assíduo da geração atual, ainda mais agora com a declaração da Naughty Dog de que eles não querem mais fazer Crash por “não ter demanda no mercado”, mesmo as pesquisas provando o contrário.
Mas enfim, aonde o Somari quer chegar com isso? Simples: saudades. Saudades dos jogos bizarros, dos bootlegs e esse tipo de coisa. Ao menos, Assassin’s Creed Unity tá aí pra suprir um pouco essa minha carência.
Desabafo feito, vamos começar com o que interessa. Por que eu precisei falar isso antes? Oras, é porque eu não ando vendo mais jogos como Bikini Karate Babes, Somari e All Japanese Women’s Professional Wrestling: Queen of Queens.
Esse talvez seja o jogo mais bizarro que já analisei aqui no VJ!.
Um resumo simples: é um jogo de luta japonês com gráficos FMV (Full Motion Video) e jogabilidade por, digamos, “turno” (há uma barrinha de stamina na parte inferior da tela pra você ir executando os comandos). Você pode também ter a sorte de o seu rival errar o golpe ou, se você estiver no chão (e o seu HP permitir), esmurrar o botão como se não houvesse amanhã para seu personagem se levantar. É tipo aqueles jogos de boxe do Mega Drive, numa comparação rápida.
Aí você deve estar se falando “tá, a bizarrice deve ser o FMV, né. Tem muito jogo assim que é zoado e tal”. Naaaaaah, isso é só parte da zoeira. Você leu o título no começo do escrito? Pois é. Traduzindo isso de forma babaca, fica algo como “Wrestling de todas as mulheres do Japão”. Vamos ler de novo? “Wrestling de TODAS as mulheres do Japão”. E quando o título quer dizer “todas”, não está falando de quantidade, mas sim disso aí:
Sim, amigos. A bizarrice já começa no título e na capa do jogo. Eu já poderia parar esse escrito por aqui, pois já expliquei como funciona a jogabilidade e apresentei “as” personagens. Mas vou estender isso um pouco mais.
Ele foi lançado em março de 1995 para o PC-FX, o sucessor de 32-bits do famoso PC Engine (ou Turbografx, aqui na América). O console não fez tanto sucesso, durou quatro anos no mercado e teve apenas 62 jogos lançados para ele, sendo a maioria aqueles jogos de conversinhas de anime, e não saiu do Japão. Daí mais um motivo para Queen of Queens se destacar entre tantos outros.
O jogo usa duas mídias, o que era comum em RPGs da época. Isso talvez se deva a quantidade de animação: é uma filmagem para cada ação de cada personagem. O jogo todo (unindo os dois discos) pesa cerca de 1 GB.
Queen of Queens não é nada demais, se não fosse seu cast. Tenta imaginar o Wesley Safadão de batom e cara de mau. Pois é.
As músicas do jogo são até boas, tocando um rock num ritmo rápido e que dá uma sensação de “radical” no game. Já as animações, como eu disse, uma para cada ação de cada personagem e em FMV. Isso seria legal, se não fosse a atuação do pessoal do jogo. Seja na hora da apresentação ou na hora do vamôve, a cara deles não muda! Tirando a expressão (forçada) de quando estão no chão, de resto todos tem sempre a mesma cara de bunda, algo do tipo “:l”. Imagina lutar contra alguém assim. Deve ser frustrante.
Mas tirando isso a animação é, no mínimo, engraçada de se ver.
A jogabilidade é... uma bosta. Você não entende nada dos controles, demora pra pegar o jeito, e ainda assim se frustra. Você tem uma barra de stamina em baixo e um botão para cada ação, podendo acertar ou não o inimigo. O foda é quando ele dá counter e você tenta fazer o mesmo e não consegue. É parecido com aquele Evander Holyfield do Mega Drive, mas mais zoado.
Agora você já sabe que a jogabilidade desse jogo é uma merda, vou dar uma dica de como tornar ele legal: cerveja, pelo menos um amigo para fazer uma aposta e botar no CPU vs CPU. Assista a luta e divirta-se com a coisa mais zoada que você verá na vida.
Agora acabou as férias, acabou a moleza. Então galera, Vão Jogar! (e sejam bem vindos de volta ). E sobre o meu desabafo no começo: deixa pra lá. Acho melhor não ver outro jogo igual esse aí não...
Ah, o Japão nunca me decepciona... "Mas Kyo, esse jogo é bizarro pacaralho" Por isso eu digo que ele não me decepciona. Lembrem-se amiguinhos, que Japão e Bizarro numa mesma frase é redundância.
é que as lutadoras feiosas de baixo da capa do jogo tem mais caras de "Wrestler" do que as as menos feias de parte de cima (que devem ser modelos). aí nota-se como aquelas moçoilas da WWE são falsas se comparadas as do Japão.
Realmente, o Japão nunca me decepciona! Especialmente nessas épocas aí! haha Tem cada Por isso que eu gosto dessas gerações antigas. Não tinham poder gráfico então apelavam pra criatividade. Night Trap, Phantasmagoria, Mad Dog McCree e outros jogos assim que eram ou não bizarros, mas muito criativos.
Os bootlegs também tem a sua cota nessa história também! Afinal, Somari é um deles
@tchulanguero Rapaz, te juro que fiquei surpreso quando vi a tag lá uaheuahueh e tenho certeza que algum dia você ainda vai barrar algum escrito meu! Mas enquanto esse dia não chega...
Depois do que eu pus em uma "butecada" anterior sobre os jogos da terra de Yamato (pra quem não lembra, uma do Pidgeon High), peguei fama de "perva"...
"dica de como tornar ele legal: cerveja, pelo menos um amigo para fazer uma aposta e botar no CPU vs CPU. Assista a luta e divirta-se com a coisa mais zoada que você verá na vida."
Compartilhe