Mas isso não foi necessariamente algo ruim, já que ao menos em termos de horas jogadas, com certeza esse ano não ficou devendo em nada aos anteriores, muito por causa de The Legend of Zelda: Breath of the Wild, que neste momento já deve ter mais de 300 horas acumuladas em meu Wii U. Foi um ano também em que eu dediquei boa parte do tempo em experiências mobile, algumas delas verdadeiramente excelentes.
E mais uma vez eu trago a minha lista de jogos que experimentei esse ano, sempre considerando somente os títulos que eu dei uma atenção um pouco maior, aquelas jogadinhas de meia hora uma vez só não contam. Então sem mais enrolação, a minha lista, mais ou menos cronológica, com os jogos que joguei em 2017!
Relembre o que eu joguei em 2016
Pokémon Y (3DS)
No começo do ano eu continuei as minhas aventuras pelo mundo de Kalos em Pokémon Y, depois de muitos anos longe da série. Apesar de nem de perto ser o jogo mais incrível do mundo, é impressionante o quanto as mecânicas de Pokémon continuam divertidas. Nem mesmo a insistência em colocarem uma camada de história extremamente rasa no meio foi o suficiente para estragar a experiência, e sair por aí desafiando outros treinadores continua sendo instigante o suficiente.
Leia a nossa análise de Pokémon X & Y
The Legend of Zelda: A Link to the Past (Wii Virtual Console: SNES)
Desde o ano passado que eu me propus a rejogar alguns títulos da série Zelda antes do lançamento de Breath of the Wild, e quem fechou a sequencia com chave de ouro foi o excelente A Link to the Past. Embora ele seja a base da estrutura que a série adotou a partir de Ocarina of Time, e que foi exaustivamente reutilizada pelos títulos posteriores, o modo como ele é direto ao apresentar a sua história e propor seus desafios, torna a sua experiência de longe uma das melhores não apenas da série, mas como do Super Nintendo também.
Leia a nossa análise de The Legend of Zelda: A Link to the Past
Fire Emblem Heroes (Android)
A Nintendo acertou muito em entrar no mundo mobile com jogos específicos para a plataforma, ao invés de simplesmente portar títulos famosos, e Fire Emblem Heroes foi de longe a sua melhor investida. Apesar de boa parte das melhorias ter vindo apenas após uma série de atualizações, ainda que seja uma experiência simplificada da série, o jogo cumpre de maneira excelente o seu papel de passatempo diário, oferecendo desafios instigantes o suficiente para prender o jogador.
Eu confesso que no princípio do ano eu joguei ele alucinadamente, mas infelizmente a Nintendo em sua cruzada contra aparelhos Android modificados, acabou me deixando de fora da brincadeira depois de um tempo, fazendo com que o jogo não funcione mais no LineageOS, mesmo que eu não possua nenhum tipo de root instalado.
The Legend of Zelda: Breath of the Wild (Wii U)
Pela quantidade de conteúdos relacionados a Breath of the Wild que eu publiquei no site e vezes que eu cito ele, não é preciso nem dizer o quanto eu gostei desse jogo. Foram muitas horas explorando a nova Hyrule das formas mais variadas possíveis, algumas inclusive que deram alguns frutos que ainda irão aparecer aqui no site, de um modo que não ocorria comigo desde Xenoblade Chronicles X.
Embora o jogo tenha os seus defeitos, é de longe uma das melhores experiências que já tive com videogames, trazendo uma abordagem completamente nova para jogos de mundo aberto e para a própria série Zelda, fazendo valer os diversos prêmios de melhor jogo do ano que tem recebido.
Leia a nossa análise de The Legend of Zelda: Breath of the Wild
Super Mario Galaxy 2 (Wii U Virtual Console: Wii)
Depois de muito enrolar, eu finalmente joguei o segundo jogo da tão aclamada sub-série de Mario. Apesar de ele possuir muitos aspectos parecidos com o seu antecessor, que inclusive eu acabei gostando mais, Super Mario Galaxy 2 consegue exprimir sua própria personalidade, sendo um jogo mais direto ao ponto e horizontal, trazendo novas ideias não colocadas em prática antes.
Apesar de eu ter enrolado um bocado para terminá-lo, a magia da série ainda estava lá forte o suficiente para me divertir e me arrancar diversos sorrisos.
Splinter Cell Blacklist (Wii U)
Blacklist foi a minha primeira experiência com a série Splinter Cell, e embora não tenha sido incrível, o seu formato de fases mais contido e direcionado foi uma excelente oportunidade para relaxar sem ter que me preocupar com zilhões de objetivos simultâneos. Ajudou bastante também o fato do jogo possuir boas mecânicas e saber reconhecer o meu estilo de jogo, bem desastrado diga-se de passagem.
Leia a nossa análise de Splinter Cell Blacklist
Clash Royale (Android)
Sim, eu joguei o infame jogo da Supercell e ele é meio que... bom?! Sim, Clash Royale tem mecânicas legitimamente boas, que me prenderam à ele por alguns meses, e me proporcionaram momentos verdadeiramente divertidos e emocionantes, mas que infelizmente se perderam em meio ao seu sistema de microtransações. Depois de um tempo, ficou chato eu me sentir sempre correndo atrás do inalcançável objetivo de conseguir melhorar o meu baralho o suficiente para conseguir ser competitivo, e como gastar dinheiro para isso definitivamente não fazia parte dos meus planos, desinstalei.
The Legend of Zelda: Breath of the Wild - The Master Trials (DLC - Wii U)
Depois de explorar tudo o que Breath of the Wild tinha a oferecer, veio a atualização The Master Trials e me puxou de volta para o jogo. Apesar de trazer uma série de pequenas novidades e itens, o foco mesmo foi por conta do desafio da espada, em que você deve passar por diversas salas sem o seu equipamento, simplesmente com o que estiver disponível pelo cenário, batalhando contra os inimigos para conseguir avançar.
Apesar de ser uma ideia simples, algumas salas requerem uma boa estratégia de batalha para serem conquistadas, e não foram raros os momentos em que eu me senti com o coração na boca.
Splatoon (Wii U)
Com a chegada do Nintendo Switch e Splatoon 2, me bateu uma curiosidade sobre como andava o online do título de Wii U, que há algum tempo eu não jogava, e apesar de não chegar nem perto de ser o que o título foi em seu ápice, eu ainda consegui me divertir um bocado, em especial nas partidas ranqueadas. Infelizmente é o típico caso de jogo que aos poucos vai se tornando cada vez mais complicado de se jogar pelo número reduzido de jogadores, sendo algumas vezes tranquilo de conseguir juntar pessoas o suficiente para formar as equipes, mas muitas outras vezes algo extremamente demorado.
Leia a nossa análise de Splatoon
Samurai Shodown Anthology (Wii)
Samurai Shodown é uma série de luta que foi muito presente em minha adolescência, e esse ano eu consegui tirar um tempinho para aproveitar melhor essa coletânea para o Wii. Apesar dos primeiros títulos hoje serem bem difíceis de jogar, por conta de sua jogabilidade dura e restrita, é bem legal ver a evolução da série, não somente pela sua jogabilidade, mas também por seus aspectos mais técnicos.
De todos, o meu preferido acabou sendo Samurai Shodown IV, que consegue manter a pegada mais tradicional da série, mas com uma jogabilidade bem mais refinada, enquanto o que mais detestei foi o sexto episódio, que destoa completamente dos outros jogos.
Monument Valley 2 (Android)
Depois de ter sido um exclusivo temporário do iOS, foi maravilhoso finalmente poder jogar Monument Valley 2 no Android. Os quebra-cabeças compostos de cenários absurdamente lindos e impossíveis voltaram com diversas pequenas novidades que justificaram o segundo título, e a narrativa, desta vez focada na relação de mãe e filha das personagens principais, foi responsável por diversos momentos emocionantes e singelos, ainda que sem uma linha de diálogo.
Monument Valley (Android)
Jogar o segundo título da série me fez querer voltar ao primeiro jogo para poder comparar as mecânicas novas e antigas, e apesar do primeiro título realmente possuir menos coisas, ele continua sendo uma das melhores experiências que já tive em jogos do gênero, com quebra-cabeças extremamente criativos e desafiadores.
Horizon Chase (Android)
Ok, talvez eu tenha me deixado ir um pouco longe com a onda de revisitar jogos mobile recentes, mas... Horizon Chase continua tão bom! É o jogo perfeito para aquelas partidinhas rápidas no ônibus ou mesmo em casa, e a sensação de velocidade em um jogo de corrida tão simples remete diretamente as suas fontes de inspiração, em títulos antigos como Top Gear.
Leia a nossa análise de Horizon Chase
Darksiders 2 (Wii U)
Esse aqui eu ainda estou jogando, mas já adianto... que jogo mais ou menos! Tentando ser um misto de Zelda e God of War, eu acho que ele não consegue fazer bem nenhum dos dois, o level design é bem pobre e as batalhas nem um pouco emocionantes, e embora nunca seja ruim, a sua constante mediocridade me desanima um bocado a jogá-lo. Vou tentar continuar com ele mais para frente, focando mais na história principal e ignorando o resto, mas dificilmente me convencerá a experimentar outros títulos série.
Sara is Missing (Android)
Depois de um bom tempo instalado no meu celular com eu enrolando jogar, finalmente tive a minha experiência, curtíssima com Sara is Missing. Eu confesso que gostei muito mais da ideia dele do que da execução, tudo acontece de forma tão rápida que eu nem tive tempo de me importar com os personagens, o que é essencial para a experiência, mas jogar um jogo no celular que é sobre achar um celular de uma garota e tentar resolver um mistério através dele mesmo, tem o seu valor.
Mas o jogo também me trouxe algumas situações engraçadas na vida real, como por exemplo, quando eu olhava a galeria de fotos da Sara, e me sentia sendo observado por todos no ônibus como se fosse um stalker maluco.
Super Street Fighter IV: 3D Edition (3DS)
O 3DS que havia pego emprestado no começo do ano foi, mas voltou, e com ele vários jogos que sempre quis jogar. E como bom fã de jogos de luta que sou, não resisti em dar uma conferida na versão de Street Fighter IV para o portátil.
O jogo me surpreendeu bastante por ser bem completo e fluído, ainda mais considerando a plataforma. Claro que o 3DS não é lá muito amigável para jogos de luta, e definitivamente não é a plataforma em que você quer jogar Street Fighter, mas se esta é a única opção que você tem, pode ter certeza que nesse caso vale bastante a pena.
Theatrhythm Final Fantasy: Curtain Call (3DS)
Finalmente um jogo que presta dessa série chata para kct que é Final Fantasy. Theatrhythm mescla as tradicionais batalhas da série com um jogo de ritmo semelhante a um Guitar Hero, só que jogado através da tela de toque do portátil, unindo todos os personagens e músicas já criados. Eu que amo jogos de ritmo fui pego completamente pela ideia, até porque as músicas de Final Fantasy a despeito da minha opinião sobre os jogos, sempre se destacaram, embora toda a camada de RPG que foi dada ser completamente dispensável para mim.
The Legend of Zelda: Breath of the Wild - The Champions’ Ballad (DLC - Wii U)
E Breath of the Wild retornou mais uma vez a minha vida de jogador, desta vez por conta da segunda DLC, The Champions’ Ballad, que saiu bem recentemente. Eu acabei ficando um pouco desapontado por ela não ser tão focada em história quanto parecia ser, mas os acréscimos feitos ao jogo, como itens, desafios, santuários e uma "besta divina" extra, conseguiram dar mais um gostinho do que foi toda a minha jornada no controle de Link.
Destaque para a batalha contra o chefe extra, que ao contrário do que acontece com os outros chefes do jogo, conseguiu ser realmente criativa e divertida, com uma pegada bem mais próxima com os jogos anteriores da série, mas ainda seguindo a nova identidade. Ao final de tudo, mesmo sendo extremamente inusitado, poder andar de moto por Hyrule foi um prêmio bem divertido no final das contas.
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Esta publicação faz parte do meme gamer "O que você jogou em 2017?", que foi organizado mais uma vez pelo nosso grande parceiro, Marvox. Os demais participantes você confere logo abaixo:
Arquivos do Woo [CyberWoo] www.arquivosdowoo.com.br
Blog Desocupado [Paulo Victor] des-ocupado.blogspot.com.br
Blog MarvoxBrasil [Marvox] marvoxbrasil.wordpress.com
Gamer Caduco [Caduco] gamercaduco.com
Gamerníaco [Eduardo Farnezi] gamerniaco.wordpress.com
GebirgeBR [Gebirge] www.youtube.com/GebirgeBR
Jogatinas Saudáveis [Rodrigo Vigia] www.youtube.com/vigiabr
Jornada Gamer [UsoppBR] alvanista.com/nostallgiabr
Locadora Resident Ivo [Ivo Ornelas] www.locadoraresidentivo.com
Old Magus Pub [Lucas Vinicio] oldmaguspub.blogspot.com.br
QG Master [Marcos Vieira Machado] qgmaster.blogspot.com.br
RetroPlayers [Sabat] www.retroplayers.com.br
U-8Bits [Ulisses 8 Bits] ulisses8bits.blogspot.com.br
Videogames com Cerveja [Felipe B. Barbosa] www.vgscomcerveja.com.br
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